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8• Primeiro dia (2).

Alice Albuquerque

Renan é adorável, está sendo muito atencioso e estou me divertindo com ele. Estávamos quase terminando as visitas quando vejo Pedro vindo em nossa direção com a cara fechada parecia que ia soltar fogo pelas narinas. Então paro de rir da piadinha que Renan acabou de fazer e o encaro parado em nossa frente.

P: “Alice estou te procurando a quase uma hora, não estou pagando seu salário para ficar de risadinhas com moleques nos corredores da minha empresa.”

Ele termina a sua fala disparando um olhar fuzilador para Renan.

A: “Não estou de risadinhas com moleques pelos corredores, o Renan está me apresentando a sua empresa a pedido de dona Marlene.”

Fecho a cara igualmente a ele e continuo o encarando, então Renan da uma tossidinha chamando nossa atenção, ele encosta no meu braço e diz…

R: “Alice minha querida, vou deixar vocês a sós e voltar ao meu trabalho. Qualquer coisa sabe onde me encontrar.”

Pedro nos interrompe e acaba sendo muito grosseiro com Renan, ele é tão bonzinho que nem fica bravo, se fosse eu teria mandado Pedro ir para aquele lugar, que vocês sabem bem.

P: “Vá logo e diga a Marlene que preciso falar com ela urgente.”

A: “Muito obrigada Renan, te vejo no almoço.”

Pedro parece muito irritado, só não consigo saber o por que. Assim que Renan sai de perto de nós, Pedro me olha fixo, parece que tentando entender alguma coisa.

A: “Você já se esqueceu o que me prometeu?

A: “Precisava ter falado com nós daquela forma?!”

Ele fica em silêncio e parece em uma briga interna, me chama para o acompanhar e vira as costas para mim, eu o acompanho entrando no elevador.

P: “Preciso que me acompanhe em uma reunião agora.”

A: “Tudo bem, só preciso saber ao certo o que fazer e quando falar.”

P: “Só precisa me acompanhar, mais nada.”

Ele está muito diferente de algumas horas atrás, acho que a loira aguada tirou toda a paz que ele tinha. Acabo soltando um sorrisinho com esse pensamento e me repreendo no mesmo instante, pois Pedro percebeu e está me encarando novamente.

*Pedro Reis*

Essa mulher só pode estar me testando não é possível, saio para expulsar Mariana da empresa e não vejo Alice em sua mesa, era para ela estar aprendendo as coisas com Marlene, já devia estar organizando minha agenda. Olho nas câmeras de segurança para ver se ela está com Marlene e não gosto do que vejo, Alice sai andando por toda a empresa, muito a vontade ao lado de um dos moleques do setor da Marlene. Não vou aturar eles ficarem de namorico logo no primeiro dia.

Vou atrás dela com muita raiva, quando estou chegando perto vejo que ele fala algo e ela cai na gargalhada, isso me deixa com mais raiva ainda.

P: “Alice estou te procurando a quase uma hora, não estou pagando seu salário para ficar de risadinhas com moleques nos corredores da minha empresa.”

A: “Não estou de risadinhas com moleques pelos corredores, o Renan está me apresentando a sua empresa a pedido de dona Marlene.”

A boneca ainda fechou a cara brava e o defendeu na minha frente, o paspalho nem se quer abriu a boca para se defender, só ficou olhando para Alice com cara de bobo apaixonado e ela nem percebeu.

Não gostei nada de Marlene ter pedido para esse pirralho acompanhar Alice. Vou cobrar explicações dela mais tarde, não quero esse moleque perto de Alice.

Alice ainda ficou brava comigo por que fui grosseiro e acabei descumprindo o nosso acordo. Não respondi nada porque realmente eu errei, mas não sei o que está acontecendo comigo, fiquei fora de mim quando vi ela sorrindo fácil para aquele garoto. Então procurei mudar de assunto.

P: “Vamos, preciso que me acompanhe em uma reunião agora.”

A: “Tudo bem, só preciso saber ao certo o que fazer e quando falar.”

P: “Só precisa me acompanhar, mais nada.”

Tenho uma reunião com um grupo de chineses em um restaurante aqui perto da empresa, pedi para Alice me acompanhar, não tinha necessidade dela ir junto, mas eu ouvi quando ela disse que iria almoçar com aquele pirralho. Então ela vai comigo e depois já iremos almoçar por lá mesmo. Vou aproveitar e ensinar o que ela precisa saber.

O manobrista traz meu carro, o agradeço e abro a porta para Alice entrar, mas como sempre a dona afrontosa não consegue guardar sua língua dentro da boca.

A: “Sr.Pedro, eu preciso pegar minha bolsa, não posso sair sem meus documentos, meu celular, minha car…”

P: “Entre Alice!!”

A interrompo falando ríspido e ela me olha, cruzando os braços fazendo birra, como se estivesse dizendo que não fará nada que eu mando.

P: “Por favor Alice entre, você não precisará dos seus documentos por enquanto, seu celular está comigo.”

Falo com a voz mais controlada e peço por favor. Ela me olha de boca aberta, como se eu estivesse falando algo inacreditável. Entrego o celular e ela ainda emburrada e a contragosto entra no meu carro.

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