Alice Albuquerque Reis Depois de todos estarem acomodados, enfim um pouco de paz, já dei banho no Theo o coloquei para dormir, minha mãe insistiu para que ele dormisse junto com ela e Ângela também insistiu para ficar no mesmo quarto junto com minha mãe. Coloquei uma roupa mais confortável, desci para preparar algo para comer mas já tem um verdadeiro banquete preparado na sala de jantar. A: “Olá, boa tarde! Tudo bem? Muito prazer sou Alice.” V: “Prazer senhora, sou Vera a empregada da casa. A senhora precisa de alguma coisa ? Quer que eu prepare agora que não está na mesa ?” A: “Imagina, está tudo ótimo não precisa se preocupar, eu vim justamente agradecer por ter feito tudo !” V: “Que isso senhora, é meu dever preparar tudo e deixar tudo do gosto de vocês !” Eu vou até ela, dou um abraço e a agradeço novamente, ela fica sem graça acho que não está acostumada a ser tratada assim, mas eu não sou dessas pessoa metidas e nojentas que maltratam os outros só por serem mais h
Alice Albuquerque Reis Nossa semana passou super rápido aqui neste paraíso que é Ilhabela, infelizmente hoje retornamos a nossa rotina corrida de trabalhos. Descansamos bastante, brincamos, conhecemos muitos lugares lindos, fizemos passeios de iate, comemos em restaurantes divinos mas como tudo que é bom dura o tempo suficiente para ser inesquecível, chegou a hora da despedida. Já organizei nossas malas, o pessoal deu uma acalmada com o passar dos dias, pararam de picuinhas e também com as bagunças. Pedro não conseguiu manter tudo dentro do seu controle mas também não deixei ele entrar em paranoia. Sra L: “Oi minha filha, você precisa de ajuda ?” A: “Oi mãe, não precisa eu já arrumei tudo.” Ela assente com a cabeça, segue para fora do meu quarto, logo Pedro entra também perguntando se preciso de ajuda, digo que não pois já terminei. P: “Essa viagem valeu muito a pena neh amor ?!” A: “Com toda certeza valeu! Tirando as dores de cabeça que você e o Liam nos deu, foi tud
Alice Albuquerque Reis Hoje faz cinco meses que o Pedro sofreu aquele acidente e nosso pequenino Theo faz seis meses de vida. Claro que eu organizei mais um mêsversário assim como todos os outros meses anteriores. Ele está muito esperto, já entende tudo que falamos com ele, já está comendo frutas e legumes, está um verdadeiro gorducho de tanto que come. O Pedro também está ótimo, já voltou a fazer todos os movimentos com o braço, claro que ele contratou outro fisioterapeuta depois daquele episódio do meu vestido molhado. Dessa vez eu nem quis conhecer o novo profissional que ele contratou, eu preferi ficar longe e não querer ser simpática com todo mundo. Nos dois estamos mais apaixonados do que antes, ele me encanta, me fascina, me faz apaixonar cada dia mais. Eu marquei a festinha do Theo para agora no almoço, para podermos passar o dia em família, aproveitar a piscina. A turma da bagunça já deve estar chegando, a Júlia ja está quase para ganhar a Valentina, faltam poucas se
Alice Albuquerque Reis ** DOIS MESES DEPOIS ** Hoje eu acordei um pouco indisposta, com o estômago ruim, um pouco de tontura e umas cólicas, eu acho que deve ser porque a minha menstruação está chegando mas o dramático do Pedro não me deixou ir junto com ele trabalhar. Quando terminamos de tomar o café da manhã eu chamei a minha mãe, a Ângela e o Theo para irmos passear no shopping. Pedro já foi para a empresa, hoje ele tinha várias reuniões. Subi até meu quarto, coloquei uma roupa mais confortável para podermos passear bastante. Desço até a sala e encontro a minha mãe, a Ângela e o Theo prontos , só me esperando para podermos sair. Eu fui no meu carro dirigindo, os nossos seguranças estão logo atrás nos acompanhando no carro deles. Parei o meu carro no estacionamento da entrada da frente do shopping, um dos seguranças veio nos ajudam a tirar o carrinho do Theo do porta malas, montou ele para mim e eu coloquei o Theo sentado para podermos entrar no shopping. Estamos pa
Alice Albuquerque Reis Estamos a uns vinte minutos aqui aflitos esperando por notícias, até que vejo o Liam saindo do quarto, ele nos vê e vem falar com nós. A: “Como elas estão ?” L: “Elas estão bem, mas a Júlia não quer aceitar fazer a cesárea, ela não está com dilatação o suficiente e a bolsa estourou não podemos esperarmos muito tempo.” A: “Eu posso falar com ela ?” L: “É claro que pode, eu ia justamente te pedir isso ! Vou aproveitar para ligar para nossas famílias.” Entro no quarto devagar, me deparo com a minha amiga triste, passando a mão na barriga. A: “Eu posso saber porque da tristeza se esse momento era para ser somente de alegria ?” J: “Há há há engraçadinha! Você já sentiu as dores das contrações e ainda vem tirar uma com a minha cara ?!” A: “Kkkk… eu só vim saber como vocês estão ?! Sabia que eu estava no shopping comprando um presente ?!” Tento descontrai-la para ver se ela se abre e me conta por que não quer fazer a cesárea. J: “Para mim ou para
Alice Albuquerque Reis Pedro voltou ao quarto, trouxe junto a minha mãe, a Ângela e o Theo, fico feliz de ver meu bebê que estende as mãozinhas para eu pegar ele. Eu estou sentada na cama brincando com o Theo, quando o médico entra no quarto com uma prancheta na mão e também alguns papéis. Médico: “Boa noite ! Como está se sentindo senhora Reis ?” A: “Estou bem doutor, já posso ir ver minha amiga e minha afilhada ?!” Médico: “Vamos com calma senhora, ainda precisamos fazer uma ultrassom para ver como está seu bebê…” P: “Como assim doutor ? Minha esposa está grávida ?” Eu olho para a minha mãe e para a Ângela que estão com o mesmo sorrisinho cúmplice de hoje cedo. Médico: “Então vocês ainda não sabiam ?!” A/P: “Não !” A: “Na verdade eu comecei a suspeitar disso hoje mais cedo mas ainda não tinha feito nenhum teste para ter certeza !” Todos ficam me olhando por um segundo, depois o médico volta a falar que já pediu para preparar a sala de ultrassom para vermos com
Alice Albuquerque Tenho 27 anos, pele branca, cabelos longos e castanho escuro, olhos azuis e meço 1,56 de altura. Sou formada em nutrição e administração. Hoje acordei animada, tenho uma entrevista de emprego na hora do almoço, estou buscando novos desafios, estou cansada da rotina da clínica em que trabalho. Levanto e faço minhas higienes, me arrumo e vou para o trabalho. Ocorre tudo bem até na hora do meu almoço quando saio para ir até a entrevista de emprego. Estou ansiosa com essa entrevista, é uma empresa muito renomada e abrange vários ramos. Embora a fama do poderoso CEO Pedro Reis não seja uma das melhores, não estou me importando com isso pois não terei contato com ele, além do mais o que ele faz ou deixa de fazer não é problema meu. Me inscrevi para a vaga de auxiliar administrativo, pelo que pesquisei eu ficarei em um setor com mais ou menos umas cinco pessoas. Quando chego na empresa fico de boca aberta com a fachada deslumbrante, toda de mármore preto com as
Alice Albuquerque P: “Sente-se por favor!” A: “Obrigada!” Ele solta uma risadinha sarcástica, fico irritada mas preciso me controlar, gostaria muito desse trabalho e do salário também não vou mentir. P: “Me diga o porque trabalhar para mim?” A: “Se me permite a correção, trabalhar para a sua empresa é uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento profissional.” P: “Falou certo, a empresa é MINHA então não deixaria de trabalhar para MIM.” P: “Me fale sobre você?” Essa pergunta me pegou um pouco desprevenida, sempre que ouço isso me dá uma espécie de bloqueio, pois acabo lembrando de coisas indesejadas que já vivi e acabou afetando quem eu sou. A: “Me chamo Alice, tenho 27 anos, sou formada em administração e nutrição. Mais alguma coisa que queira saber?” Tento desconversar, quem sabe ele muda de assunto e eu não precise ficar me explicando. P: “Mora sozinha ?” A: “Sim.” P: “Não tem família?” A: “Tenho, porém meus pais não moram aqui em São Paulo.”