- Hanna, você está bem? - Ivy perguntou se aproximando.
- Fica longe de mim! - Respondi e não foi só para ela, me soltei dos braços de Allan e peguei uma toalha me enrolando nela. Caminhei com cuidado até onde Margô estava. - Acho que já deu de piscina por hoje, você já quer sair ou vai continuar ainda? - Vou ficar mais um pouco, não se preocupe comigo querida. - Deixei Margô na piscina e passei por Allan, Kallik e Ivy que me olhavam, os ignorei e subi pro quarto. Eu estava com raiva, não, raiva era pouco, eu estava com ódio, muito ódio da cara de todos eles, por um momento me perguntei se pelo menos alguém tinha sido verdadeiro comigo desde que cheguei a NY?!? Tomei um banho frio e a raiva era tanta que eu nem ao menos consegui chorar. - Haaaa!!!! - Gritei de susto quando saí do banheiro e vi Allan sentado na minha cama.- Pai? Você não é meu pai, nunca esteve por perto fazendo esse papel!- Eu não me daria ao trabalho e constrangimento de lhe pedir um exame de DNA, algo em mim sabia que ele estava falando a verdade, más isso não mudava nada, eu não tinha pai. - Eu me mantive distante para protegê-la disso, más acho que falhei. - Eu preferia que continuasse assim, queria nunca ter te conhecido. - Pude ver dor no seu olhar ao ouvir minhas palavras, porém não me importei. - Isso não importa! Agora que já sabem de você nao terá como fugir do seu destino! - Você é maluco? Do que esta falando? - Então Jimmy me contou a história mais idiota da terra, sobre as regras da Punisher quanto a relacionamentos, e que eu e Allan tínhamos que nos casar, e principalmente, que pricisávamos ter um filho para ser o futuro novo sucessor da Punisher, pois os sucessores precisavam vir de sangue, nunca eram pessoas nascidas de fora. Eu até achei legal o fato deles serem justiceiros, más os
Olhei para Allan e me senti como se ele estivesse perguntando qual das duas mãos eu preferia que ele arrancasse. - No momento eu escolho fazer xixi. - Respondi e por um instante de deslize consegui fugir por baixo dele e me tranquei no banheiro. Depois de fazer minha necessidade, me sentei na tampa do vaso e chorei silenciosamente, eu não daria a eles o prazer de saber o quanto tinham destruído tudo que eu conhecia como vida. Quando finalmente sai do banheiro eu já tinha a minha decisão. - Eu vou me casar com você Allan, más com duas condições. - Quais são? - Ele cruzou os braços em uma pose superior e eu quis socar ele por tentar me intimidar. - Fidelidade! Não sou mulher pra aceitar traição, se vacilar uma vez se quer posso te garantir que vai acordar sem seu amigo de baixo! - Dei um olhar mortal para ele, eu não iria ficar por baixo diante dele, involuntari
Sem ânimo algum me arrastei para fora do quarto após fazer minhas higienes, Allan já tinha saído e quando cheguei na sala de jantar ele já estava sentado junto de todos, ao seu lado ele guardava uma cadeira vaga para mim. Não me dei ao trabalho de reparar em todos à mesa, más com certeza tinha mais desconhecidos do que pessoas que eu já tinha visto.- Bom Dia. -Cumprimentei mesmo sem olhar na cara de todos, apenas uma ruiva sentada ao lado de Jimmy não respondeu. - Que bom que decidiu se juntar a nós pro almoço Hanna, permita-me apresentar, sou o Marko. - Olhei para o senhor que nao tinha a melhor cara de bonzinho, como ele sabia quem eu era se eu não fazia idéia de quem ele era?! Forcei um sorriso desinteressada e comecei a brincar com os talheres. - Já que estamos todos aqui, vamos almoçar! - Alícia disse, porém o tal Marko a cortou. - Na verdade, gostaria de fazer um anúncio primeiro. - Não podemos esperar depois do almo
- Parabéns, vocês conseguiram o que queriam! - Virei as Costa e caminhei para o quarto, porém ainda pude ouvir eles conversando. - Filho, vai atrás dela! - Alicia disse provavelmente a Allan. - Isso Allan, corre atrás dela antes que ela se mate e leve seus filhos com ela, se bem que seria um favor que ela nos faria!. - A voz repugnante de Khaterine disse amarga e tive que me controlar para não voltar e terminar o que eu tinha começado. - Acho melhor você calar sua boca, antes que eu termine o que minha mulher começou! - Ouvi a resposta de Allan e revirei os olhos fechando a porta do quarto, eu já tinha ouvido de mais. Quando cheguei no quarto, estava com tanto ódio que nem chorar eu consegui, nunca me senti com tanto desejo de matar uma pessoa como eu senti desejo de matar a Khaterine e o tal Marko, não uma morte rápida, más uma morte lenta e bem dolorida. Me joguei na cama e
Allan guardou a arma e simplesmente saiu do quarto de cara fechada, assim que ele saiu Ivy entrou, certamente devem ter ouvido os gritos. - Kallik!!! Ele está morto? - Ivy começou a chorar pelo irmão. - Não, Ele vai ficar bem, o corte não foi fundo, más é melhor levar em um médico, um raio x será ótimo. Kallik começou a resmungar acordando e assim que ele despertou por completo, fui com Alicia e Ivy levar ele ao médico. - Eu sinto muito por isso Kallik. - Disse assim que ele saiu da sala de raio x, sua cabeca ja tinha 3 pontos, graças a deus não tinha sido nada de grave. - Relaxa, eu tenho a cabeça dura de mais. - Ele piscou e eu podia jurar que ele estava dando duplo sentindo a frase. - Você não tem jeito mesmo. - Sorri diante das suas indiretas. - Talvez você possa dar um jeito em mim. - Você está mesmo querendo tirar a paciência d
Eu estava diante de uma situação desconhecida por mim, eu não sabia que por Hanna ter engravidado antes de nós casarmos eu não precisaria mais me casar com ela. Não ser obrigado a se casar era com certeza algo que eu desejei por toda minha vida, eu não acreditava no amor, eu não acreditava na possibilidade de uma pessoa querer por vontade própria ficar o resto de sua vida com uma única mulher. Diante do anúncio de Marko eu deveria estar feliz, porém, não sei explicar, mais eu não estava feliz, talvez eu já estivesse me acostumado a ideia de passar o resto da vida com Hanna. Hanna deveria ter ficado feliz também por não ser mais obrigada a se casar comigo e também por não precisar criar duas crianças que ela nem planejou ter, pois essa gravidez dela com certeza não tinha sido planejada por nenhum de nós dois, nenhum de nós dois estava prontos para ser pais, principalmente Hanna que descobria agora sobre uma página de sua vida antes d
Não consegui acreditar quando Allan me ligou no meio da noite, pela sua voz eu sabia que ele estava bêbado, eu queria muito simplesmente desligar e o deixar onde quer que ele estava, más não foi isso que eu fiz. - Alô, Kallik, preciso da sua ajuda! Não demorou muito e Kallik estava com o carro na frente da mansão de Allan. - Aconteceu alguma coisa? - Eu sei que deve estar com raiva de Allan e eu também estou, más precisamos encontrar ele. - Kallik suspirou, porém concordou com a cabeça. - Aonde acha que ele está? - Ele disse algo sobre disk gás. - Dyrk Glass?! - Isso! - Sei onde fica. - Era um bar bem afastado de Manhattan, um lugar até meio assustador para se estar. Assim que chegamos, desci do carro rápido e entrei no local sendo seguida por Kallik, Allan Estava debruçado sobre uma mesa no canto do bar, ele estava desmaiado, po
- Não. - Respondi guardando o cartão em minha bolsa, eu não pretendia ligar pro William, más mesmo assim guardaria o seu contato. Allan bufou, ele estava visivelmente irritado por eu guardar o contato. Deixei ambos com suas caras feias para trás e segui até o carro de Kallik. - Se quiser posso te dar um carona. - Allan ofereceu antes que eu entrasse, más eu não queria ficar perto dele, não fazia bem pra minha sanidade. - Não precisa, Obrigado. - Forcei um sorriso e entrei no carro de Kallik deixando Allan e sua cara amarrada para trás. - Fiquei com pena do Allan agora! - Kallik disse em ar de riso quando começou a dirigir. - Por que? - Pela primeira vez na vida ele foi rejeitado por uma garota e justo pela mãe dos seus filhos, ele está fodido mesmo. - Kallik aumentou o riso parecendo se divertir com o sofrimento do primo. - Isso não é verdade, alguém já deve ter dito não à ele um dia. - Talvez a mãe ou o pai dele, más uma garota? Nunca. - Revirei os olhos, isso era