- Parabéns, vocês conseguiram o que queriam! - Virei as Costa e caminhei para o quarto, porém ainda pude ouvir eles conversando. - Filho, vai atrás dela! - Alicia disse provavelmente a Allan. - Isso Allan, corre atrás dela antes que ela se mate e leve seus filhos com ela, se bem que seria um favor que ela nos faria!. - A voz repugnante de Khaterine disse amarga e tive que me controlar para não voltar e terminar o que eu tinha começado. - Acho melhor você calar sua boca, antes que eu termine o que minha mulher começou! - Ouvi a resposta de Allan e revirei os olhos fechando a porta do quarto, eu já tinha ouvido de mais. Quando cheguei no quarto, estava com tanto ódio que nem chorar eu consegui, nunca me senti com tanto desejo de matar uma pessoa como eu senti desejo de matar a Khaterine e o tal Marko, não uma morte rápida, más uma morte lenta e bem dolorida. Me joguei na cama e
Allan guardou a arma e simplesmente saiu do quarto de cara fechada, assim que ele saiu Ivy entrou, certamente devem ter ouvido os gritos. - Kallik!!! Ele está morto? - Ivy começou a chorar pelo irmão. - Não, Ele vai ficar bem, o corte não foi fundo, más é melhor levar em um médico, um raio x será ótimo. Kallik começou a resmungar acordando e assim que ele despertou por completo, fui com Alicia e Ivy levar ele ao médico. - Eu sinto muito por isso Kallik. - Disse assim que ele saiu da sala de raio x, sua cabeca ja tinha 3 pontos, graças a deus não tinha sido nada de grave. - Relaxa, eu tenho a cabeça dura de mais. - Ele piscou e eu podia jurar que ele estava dando duplo sentindo a frase. - Você não tem jeito mesmo. - Sorri diante das suas indiretas. - Talvez você possa dar um jeito em mim. - Você está mesmo querendo tirar a paciência d
Eu estava diante de uma situação desconhecida por mim, eu não sabia que por Hanna ter engravidado antes de nós casarmos eu não precisaria mais me casar com ela. Não ser obrigado a se casar era com certeza algo que eu desejei por toda minha vida, eu não acreditava no amor, eu não acreditava na possibilidade de uma pessoa querer por vontade própria ficar o resto de sua vida com uma única mulher. Diante do anúncio de Marko eu deveria estar feliz, porém, não sei explicar, mais eu não estava feliz, talvez eu já estivesse me acostumado a ideia de passar o resto da vida com Hanna. Hanna deveria ter ficado feliz também por não ser mais obrigada a se casar comigo e também por não precisar criar duas crianças que ela nem planejou ter, pois essa gravidez dela com certeza não tinha sido planejada por nenhum de nós dois, nenhum de nós dois estava prontos para ser pais, principalmente Hanna que descobria agora sobre uma página de sua vida antes d
Não consegui acreditar quando Allan me ligou no meio da noite, pela sua voz eu sabia que ele estava bêbado, eu queria muito simplesmente desligar e o deixar onde quer que ele estava, más não foi isso que eu fiz. - Alô, Kallik, preciso da sua ajuda! Não demorou muito e Kallik estava com o carro na frente da mansão de Allan. - Aconteceu alguma coisa? - Eu sei que deve estar com raiva de Allan e eu também estou, más precisamos encontrar ele. - Kallik suspirou, porém concordou com a cabeça. - Aonde acha que ele está? - Ele disse algo sobre disk gás. - Dyrk Glass?! - Isso! - Sei onde fica. - Era um bar bem afastado de Manhattan, um lugar até meio assustador para se estar. Assim que chegamos, desci do carro rápido e entrei no local sendo seguida por Kallik, Allan Estava debruçado sobre uma mesa no canto do bar, ele estava desmaiado, po
- Não. - Respondi guardando o cartão em minha bolsa, eu não pretendia ligar pro William, más mesmo assim guardaria o seu contato. Allan bufou, ele estava visivelmente irritado por eu guardar o contato. Deixei ambos com suas caras feias para trás e segui até o carro de Kallik. - Se quiser posso te dar um carona. - Allan ofereceu antes que eu entrasse, más eu não queria ficar perto dele, não fazia bem pra minha sanidade. - Não precisa, Obrigado. - Forcei um sorriso e entrei no carro de Kallik deixando Allan e sua cara amarrada para trás. - Fiquei com pena do Allan agora! - Kallik disse em ar de riso quando começou a dirigir. - Por que? - Pela primeira vez na vida ele foi rejeitado por uma garota e justo pela mãe dos seus filhos, ele está fodido mesmo. - Kallik aumentou o riso parecendo se divertir com o sofrimento do primo. - Isso não é verdade, alguém já deve ter dito não à ele um dia. - Talvez a mãe ou o pai dele, más uma garota? Nunca. - Revirei os olhos, isso era
Hanna me encarava como se eu fosse louco, e no fundo eu mesmo me perguntava porque a ver com outro me incomodava tanto. Minha única justificativa plausível para a situação foi dizer que pressentia que Kallik não tinha bons pensamentos para com ela. Eu conhecia o Kallik desde que ele nasceu, eu sabia exatamente quais eram as intenções dele com ela, eu não queria que Hanna caísse nas labias dele e que ela fosse apenas mais uma a sofrer por ele. Sei que não sou o homem ideal para falar sobre sentimentos, mas sempre fui sincero com todas as mulheres que me envolvia, sempre deixei bem claro que eu não queria um relacionamento e que seria apenas uma noite e nada mais, já Kallik não, ele prometia o mundo e o fundo, fazia a garota estar perdidamente apaixonada por ele para simplesmente a trocar por outra, sem consideração alguma com os sentimentos delas. Eu não devia, mas não conseguia não me importar em saber que Hanna poderia ser mais uma 'vítima' de Kallik. - Eu não me importo com
Dylan estava totalmente fora de si. Allan estava em minha frente de forma protetora, porém isso não me deixava nenhum pouco mais calma. Escutei o barulho da arma sendo disparada e como toda pessoa normal, a minha única reação foi gritar. Porém não fui atingida. Por questão de segundos Allan se virou ficando de costas para mim, foi tudo muito rápido, graças aos céus ele era ágil e em segundos ele sacou a arma de Dylan que parecia assustado com a própria atitude, caindo sobre o chão, Dylan ficou rendido e eu agradeci por isso. - Hanna, preciso que pegue meu celular do bolso e ligue para Jown agora! - Allan ordenou ainda prendendo Dylan ao chão. Mais que de pressa tratei de o obedecer. Peguei seu celular e e após desbloqueá-lo usando seu rosto, abri as chamadas e Jown era um dos contatos para emergência. Coloquei a chamada no viva-voz. - 'Jown estou no estacionamento da clinica obstMedical,
Buscando forças no meu interior, me afastei de Allan antes que fosse tarde de mais. - Obrigado por ter defendido eles. - Disse antes de deixar o quarto dele e praticamente correr às escadas até meu quarto correndo. 'Parabéns Hanna! É isso aí! Você consegue! Você é mais forte do que seus sentimentos por esse babaca' Disse à mim mesma enquanto me olhava no espelho do banheiro. Agora lúcida e fora do alcance dos poderes de persuasão de Allan, eu conseguia pensar com clareza, e foi inevitável pensar em tudo que aconteceu, e principalmente pensar em qual seria a sentença para Dylan? Tentaria descobrir dessa vez, não deixaria que Allan me escondesse o que tinha sido destinado à Dylan assim como ele me escondeu o verdadeiro destino de Luiz, nem que para isso eu precisasse perguntar diretamente ao Jymmi. ***