34. Decisões e indecisões de Clara

Olhou para a casa. Na mesa, ainda estavam os pães que Jorge havia comprado, junto com os farelos do lanche que ela preparara para ele levar. Esses últimos quatro dias tinham sido intensos. Não conhecia Jorge bem, mas ele passava segurança. Era carinhoso. Lembrou-se de seu rosto preocupado no caminho, de seu sorriso enquanto escolhiam os móveis, dele limpando a casa com ela, sem saber segurar a vassoura direito, cedendo o colchão e sua blusa, dormindo na poltrona. Já havia tantas lembranças boas com ele, mais do que em anos com Ruan.

Jorge havia deixado dinheiro para ela comprar algumas coisas que ainda precisavam. Decidiu ir até o mercado, quem sabe procurar um emprego para começar a se virar. Sabia que Jorge era algo passageiro; logo ele seguiria sua vida, assim como já estava resolvendo seus problemas junto de Tito nessa manhã.

Fechou a casa. Em frente, havia um canteiro que saía para a avenida. Observou algumas folhas caírem no chão; a árvore estava ficando sem folhas, mas logo, na
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