Leonardo acorda, nem muito cedo, nem muito tarde. Ele se senta na sua cama, de cabeça baixa, com as mãos no seu rosto. Depois de algum tempo, ele sente uma espécie de eletricidade percorrendo todo o seu corpo e, quando se levanta, ele se lembra da imagem da cabeça de seus amigos em um quadro. Ele começa a suar frio e vai até uma parede, onde se apoia. Ele olha para a porta de seu quarto, coloca-se de pé e sai.
Ele vai direto para a cozinha, sem olhar para os lados. Começa a abrir as gavetas e encontra uma faca grande, conferindo se estava afiada. Como sempre, tudo que sua mãe fazia ela fazia com perfeição, nunca deixaria uma faca sem fio. Leonardo sabe o que
Enquanto Tai Shio e Rebeca estão preparando algo para os quatro comerem, Bárbara liga a televisão para se entreterem um pouco e Emmily prepara um suco natural para acompanhar a comida. Assim que Bárbara liga a televisão, uma reportagem inicia no jornal. O título já mostrava uma relação bizarra com tudo o que estava acontecendo.A reportagem, com o título “Os Vampiros Realmente Existem?”, já inicia com indagações dos repórteres sobre a veracidade dos mitos e o grande número de mitos que permeiam a mesma figura. Depois de algum tempo, aparecem algumas pessoas relatando encontros com possíveis vampiros, desde soment
Pedro acorda sentindo um formigamento grande no braço e nas costas. Percebe que estava encostando a parte machucada em uma pedra e que Emmily estava deitada sobre o seu braço. Ele olha para os lados e vê todos os seus amigos dormindo. Porém, antes mesmo que pensasse em tirar o braço de trás de Emmily, Tai Shio se levanta e se alonga rapidamente. Ele percebe que Pedro está acordado e decide que seria melhor acordar a todos.Pedro acorda Emmily, que acorda assustada, principalmente pelo local onde estavam. Ela olha para os lados e volta a ficar com medo. Tai Shio acorda Rebeca que, ao olhar para trás deles, solta um grito agudo. Leonardo e Bárbara acordam no susto e logo se l
Os sete amigos pegam o ônibus e ficam algum tempo sem conversar, até que Tai Shio quebra o silêncio entre o grupo e questiona Alexandre.- Cara, o que realmente aconteceu lá? – questiona apontando para a direção da cidade.- Como assim? – espanta-se Alexandre.- A boa vontade, os ferimentos, tudo! – fala com um tom baixo, mas deixando escapar uma certa ira.
Os sete amigos ficam se olhando, sem entender muito bem o que estava acontecendo. Eles não sabem se continuam olhando para a entrada bloqueada que abriu magicamente, ou se acompanham o que os policiais estão fazendo. Até que eles percebem que um dos homens que chegou com Carlos estava conversando com o policial do megafone.Depois de alguma conversa, inaudível daquela distância, todos os policiais começaram a afastar mais ainda as pessoas curiosas e também começaram a se afastar. Os raios estavam caindo somente perto da escola ou nos postes e topo de casas mais altas. Assim que Alexandre fala para eles fazerem o mesmo e se afastarem, um raio cai no meio de todos eles.
Pedro então vai até Bárbara. Ela estava gelada, com os olhos arregalados e a boca aberta, em uma expressão de puro pavor. Pedro coloca o amuleto em seu bolso e tenta carregá-la, mas não consegue. Ele sabe que não é tão forte mesmo, mas Bárbara não pesava tanto para ele sequer conseguir movê-la. Ele se levanta e ajusta sua roupa, porém nesse momento ele vê um reflexo na parede.Na parede estava uma adolescente, magra, usando calcinha e sutiã na cor azul. Ela estava chorando e estava presa por uma corda no pescoço. Um homem mais velho estava segurando seus braços e suas pernas estavam amarradas. Pedro então se afas
Ainda não era madrugada, mas a noite estava anormalmente fria. Uma figura estranha e encapuzada anda pela rua, sem se preocupar com as pessoas em seu caminho. Anda por um tempo, trôpego e aparentemente alheio ao que acontece à sua volta. Do lado oposto, um homem caminha rápido. Ele é um senhor alto, calvo, com uma grande barba e uma grande barriga. Os dois homens se esbarram, batendo com os ombros. - Ei, cuidado! - o homem calvo fala com um tom um pouco mais forte. A figura encapuzada somente resmunga algo inaudível. Nesse momento o homem calvo percebe que o sujeito encapuzado está descalço, com os pés sujos com alguma gosma preta. - O senhor está bem? Precisa que chame uma ambulância? - o homem calvo fala em um tom mais brando, tentando se aproximar. Nesse momento a figura encapuzada para de andar. Ela se vira para o homem calvo e segue em sua direção, lentamente. - Ou talvez o senhor queira que eu chame a polícia? - a voz do homem calvo agor
Mais uma manhã normal no Brasil de 1985. Em Belo Horizonte, na manhã do dia 21 de outubro, é possível ver que várias crianças e adolescentes se encaminham para as escolas em seus uniformes e com suas mochilas pesadas. Adultos em seus carros ou nos pontos de ônibus seguem para mais um dia de trabalho. Os policiais, ainda na rua, finalizando suas rondas, porém bem menos do que nos anos anteriores, mas ainda haviam alguns. Tudo normal, como sempre fora. A comprida rua, com vários c
Na escola, tudo continua como sempre. As aulas começam e tudo segue normalmente até a hora do intervalo. Nesse momento, quando Emmily está sozinha, saindo do banheiro, Marisa aparece perto dela. - Oi. Queria conversar com você, rapidinho pode ser? – pergunta Marisa. - Puta merda, que susto menina. Sempre no banheiro, mas que tara, em. Pode falar. As duas entram no banheiro, que está vazi