– Pelo menos sabe para onde está nos levando? – Pergunto a Felippe.
– Claro que sim, eu sei bem o endereço dele.
– Como?
– Andei investigando, você sabe.
– E se não estiver lá? E se estiverem no apartamento de Anna?
– Dei uma olhada básica nas informações que Bella me mandou por e-mail e descobri que o acidente foi programado por Anna sem a autorização de Dylan.
Sou arrastada pelo aeroporto da forma mais suave que Dylan consegue e sou forçada a sorrir. Assim que desci do carro, olhei para todos os lugares em busca de ajuda e uma rota de fuga, mas ele foi rápido em me precaver com uma arma na cintura.– Eu tenho uma arma e não tenho nenhum medo de usar. Se você fizer qualquer gracinha ou tentar fugir, espero que saiba que você não vai longe assim toda machucada por que eu vou atirar nas suas costas. Estamos entendidos? – Assinto rapidamente e ele sorri para mim, em seguida me dá um beijo na bochecha. – Ótimo, sabia que entenderia, meu amor.Enquanto Dylan me segura e me mantém presa, Anna carrega as nossas malas, ou melhor, as malas de Dylan. Passamos direto pelo portão de embarqu
Um mês depois– O que acha desse vestido, querida? Está adequado? – A mãe de Sebastian, Stella, pergunta pela terceira vez entrando na sala.– Mãe, você já trocou de roupa mil vezes. Desde o primeiro já estava bom. – Sebastian diz impaciente.– Está linda, Stella. Qualquer coisa que você vista fica bem em você.– Mas vai agradar a sua mãe?– Não se vista para agradar a minha mãe, se vista para agradar a si mesma. Minha mãe não é assustadora, não precisa se preocupar com ela. Tenho certeza que vão se dar muito bem. – Digo confortando-a e sorrindo.Stella é linda e fica linda com qualquer co
– Daisy, você vai se atrasar para o seu primeiro dia se não sair da cama agora. – Kim grita da porta do meu quarto e esse é o incentivo que eu tenho para sair da minha cama. Claramente, é só mais um dia na minha vida em que não ouvi o despertador tocar e vou me atrasar. Normalmente são compromissos normais, onde ninguém liga para os meus atrasos (isso não inclui a Kim, ela odeia atrasos, pessoas do signo de virgem são assim mesmo) mas hoje é o dia mais importante do meu ano, é o meu primeiro dia de trabalho num emprego de verdade.Estive por ai o ano inteiro entregando currículos e nunca era chamada para cargos que pagassem mais que os meus gastos mínimos, que dirá um salário que desse para fazer um pé de meia. Semana passada finalmente me telefonaram informando que havia uma vaga para secretária do CEO e para saber se eu estava interessada,
Acordo pontualmente as 6 da manha para a minha corrida matinal e contemplo a quinta avenida pela janela do meu quarto me preparando para mais um dia árduo de trabalho. Pego meu fone de ouvido, meu iPod e desço para o térreo. Na rua, é possível ver a cidade acordando para um novo dia, as ruas ainda não estão movimentadas mas já é possível ver algumas pessoas transitando apressadas para os seus destinos. Assim que ponho o pé na rua, conecto meus fones de ouvido ao iPod e esquecendo do mundo exterior, inicio minha corrida até o Central Park, que é onde corro normalmente. Uma hora depois, estou de volta ao hotel para me aprontar para ir para a empresa. Meu pai fundou a Demprey Beauty & Co e eu dou o meu sangue todos os dias para que ela continue prosperando desde que assumi a empresa por conta da saúde do meu pai que não é mais tao boa, a quatro anos, afinal, eu não poderia fazer diferente com o homem que me ensinou tanto e me passou toda a sua sabedoria. Felizmente, as açõe
Sustento meu sorriso apenas até que ele entre na sala e feche a porta força demais para qualquer um que estivesse vendo e sou capaz de respirar livremente quando ele está fora da minha vista. Me escoro na mesa e me abano um pouco em busca de ar. – Meu Deus, achei que ia morrer. Estou no trabalho ou numa competição? Por que diabos me olhava com tanto ódio? Como um homem tao bonito pode ser tao sério e ranzinza? Que horror. Cazzo, assim não vai dar certo. – Murmuro para mim mesma tentando me recompor e imediatamente me lembro das suas palavras. “Esteja na minha sala daqui a cinco minutos.” e começo a trabalhar imediatamente. Coloco minha bolsa na mesa, pego a agenda em branco disponível na gaveta, respiro fundo umas trinta vezes e estou pronta para encarar a fera que é o meu chefe. Com passos decididos, ando até a sua porta e dou leves batidas pedindo permissão para entrar. – Entre, senhorita Gabrielli. – Ouço a sua voz abafada pela porta e eu entro e fecho a p
Caminho o mais rápido que posso para fora da empresa e olho para os dois lados procurando a cafeteria mais próxima que, felizmente, é a esquerda da empresa a uns dois minutos de distancia. Caminho até lá e vou direto para o caixa a fim de voltar o mais rápido possível para iniciar o meu trabalho árduo, só de lembrar o tanto de trabalho que me espera sinto um pequeno desanimo sobre esse trabalho.– Bom dia. O que gostaria de pedir? – Uma atendente muito simpática fala assim que chego ao balcão.– Um café preto e sem açúcar, por favor. – Digo a atendente.– Um minuto, por favor. – Espero com paciência enquanto ela faz o meu pedido e logo estou com ele em mãos. Agradeço a agilidade, pago e volto pelo mesmo caminho que fiz anteriormente o mais rápido que os meus saltos permitem.Em menos de dez minuto
Entro na sala com a cabeça fervendo de raiva e faço o meu melhor para controla-la. Como é possível que ela tenha terminado todo aquele trabalho que eu dei a ela em tão pouco tempo? Não creio. Ou ela sabe o que está fazendo ou fez um serviço bem mal feito. — Eu te pago para conversar com a minha secretária agora? – Pergunto me sentando a minha mesa e puxando para mim a pilha enorme de papéis que eu tinha entregado a Desirré para revisar. Está tudo organizado por ordem alfabética e eu confesso que isso facilita demais a minha vida. Leio os seus apontamentos e todos parecem coerentes. — Nao é como se eu estivesse vadiando, Sebastian. Eu estava te esperando e você demorou, então acabei conhecendo-a. &ndash
Não consigo explicar a satisfação que senti ao deixar o meu chefe sem fala depois de tanta prepotência para o meu lado. Estou com medo de ficar sem emprego e ir morar embaixo da ponte? Estou com medo. Mas eu simplesmente não consegui parar a minha boca a tempo e agora devo lidar com isso.– O que posso fazer? Agora já foi, não dá pra retirar as palavras que já foram ditas. – Digo suspirando e tentando manter a calma, mas falho e passo as mãos no rosto. – Droga, a minha boca está sempre me deixando em apuros.Organizo a minha mesa enquanto penso numa forma de pedir desculpas pelo modo que falei sem parecer uma coitada, mas nada me vem a mente. Melhor esperar que ele me atole de trabalho na esperança de provar que eu sei o que estou falando e dessa ve