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Maria ouviu o relato de Dario, nada anormal, um caso qualquer de um perdido no deserto.

— Carlos, era só isso mesmo? - Maria estreitou os olhos, uma predadora típica. "Aí está, senhorita migra. Essa é sua verdade." Ele considerou, com o sorriso provocante no rosto e o pensamento no fundo da mente. A jovem parecia uma serpente. - Nenhuma lesão, marca, ferimento?

— Oh, pensando bem, sim. Tinha algo se metal no braço, não sei bem do que se tratava, um tubinho de metal, mais ou menos, deste tamanho. - Ele indicou, Maria identificava, na hora, munição de grosso calibre. Ela foi alvejada naquela situação. - Eu tirei, fiz como ensinam no curso de sobrevivência, quando a gente se fere por perfuração: limpei bem, tirei aquele estrepe esquisito, cauterizei com a faca quente e costurei. Ela estava bem equipada também, ajudou muito. Eu não tinha tanta coisa comigo, mas só usei o que era necessário, sabe. Não me diga que aquilo infeccionou?

— Não, longe disso. Foi algo muito bem feito, pelo
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