Clara sorriu, apreciando o tom leve da conversa. — Veremos, Lucas. Veremos se mereces. — Disse Clara com um sorriso em tom de desafio. Terminaram o almoço com conversas mais leves, falando sobre os planos de Clara para as suas próximas sessões fotográficas e as ideias de Lucas para o seu novo livro. A atmosfera entre eles tinha-se tornado mais descontraída, permitindo que ambos se sentissem mais à vontade. Quando chegaram ao fim da refeição, Lucas olhou para Clara com um sorriso genuíno. — Posso levar-te a casa? — perguntou ele, a voz suave. Clara hesitou por um momento, mas depois assentiu. — Claro, Lucas. Agradeço a boleia. Saíram do restaurante e caminharam lado a lado pelas ruas de Málaga. O sol brilhava intensamente, criando um cenário perfeito para a caminhada. No caminho, passaram por uma pequena florista. Lucas parou e olhou para as flores coloridas na montra. — Espera um pouco — disse ele, entrando na loja. Lucas saiu da florista com um sorriso satisfeito, segurando a
— Obrigada por hoje, Lucas. Foi bom conversar e esclarecer as coisas — disse Clara, segurando a rosa.— O prazer foi meu, Clara. Estou aqui sempre que quiseres, lembra-te disso — respondeu Lucas, com sinceridade e um sorriso maroto.Clara sorriu, sentindo-se mais esperançosa sobre o futuro. Sabia que ainda tinha muito em que pensar, mas o gesto de Lucas e a sua disposição para estar presente significavam muito para ela.— Até breve, Lucas.— Até breve, Clara.Lucas inclinou-se ligeiramente, o olhar fixo nos olhos de Clara, como se quisesse memorizar aquele momento. Aproximou-se devagar, sentindo a suavidade do cabelo dela a roçar-lhe o rosto. O toque dos seus lábios na bochecha dela foi leve e delicado, quase uma carícia, deixando um rastro de calor e eletricidade que fez Clara fechar os olhos por um breve instante. O mundo pareceu parar ao seu redor, e o coração dela acelerou com a proximidade. Quando ele se afastou, a sensação do beijo suave permaneceu, como uma promessa silenciosa e
Clara sentou-se no sofá, olhando para a rosa, e deixou-se envolver pelos sentimentos que surgiam. A presença de Lucas ainda pairava no ar, quase tangível. Pensou no sorriso dele, no tom suave da voz, nas palavras que tinham trocado e na leveza que ele trazia para a sua vida. Cada detalhe fazia o seu coração bater mais rápido, enchendo-a de uma mistura de felicidade e ansiedade.Clara sabia que tinha muito a considerar, mas naquele momento, tudo parecia mais claro. A vontade de abrir o coração para Lucas crescia, assim como a esperança de que ele pudesse ser a pessoa certa. A rosa no vaso era um símbolo dessa nova jornada, um lembrete constante da ternura e do carinho que Lucas estava disposto a oferecer.Deitada no sofá, Clara fechou os olhos por um momento, deixando-se levar pelos sentimentos. A suavidade do beijo na bochecha, o toque dos dedos dele, o calor do olhar — tudo contribuía para um quadro de emoções que a faziam sentir-se viva e esperançosa.Nisto o telemóvel dá som de men
ClaraO amanhecer trouxe uma luz suave ao apartamento de Clara, mas não acalmou a agitação que sentia. A noite anterior tinha sido longa e cheia de expectativas, e a manhã não era diferente. Clara levantou-se cedo, ainda com o coração a bater rápido pela ansiedade do jantar com Lucas. Tentou focar-se nas suas rotinas diárias, mas os pensamentos sobre o encontro eram constantes.No estúdio, preparou-se para uma sessão fotográfica. As imagens que capturava tinham uma nova energia, como se a antecipação e a emoção do jantar se refletissem no seu trabalho. Cada clique da câmara era acompanhado por um pensamento fugaz sobre Lucas, a lembrança do toque dele, do sorriso, e do olhar que parecia desvendar a sua alma.Apesar do seu esforço para se concentrar, Clara sentia a mente a vaguear. Durante as pausas, verificava o telemóvel, à espera de uma mensagem de Lucas, algo que a mantivesse ligada àquele momento esperado. À medida que a manhã avançava, tentava organizar os seus pensamentos, mas a
Quando Clara fechou a porta do apartamento atrás de si, sentiu o coração bater mais rápido. Lucas estava ali, com um sorriso caloroso que parecia iluminar a noite. A presença dele era reconfortante e excitante ao mesmo tempo. Lucas segurou a mão dela gentilmente enquanto a conduzia até ao carro.— Estás pronta para uma noite inesquecível? — perguntou Lucas, o olhar fixo no dela, carregado de promessas.— Completamente — respondeu Clara, sentindo uma onda de ansiedade misturada com entusiasmo.Entraram no carro, e Lucas, sempre o cavalheiro, abriu a porta para Clara antes de se acomodar ao volante. A viagem foi envolta numa atmosfera de expectativa e tensão suave. As luzes da cidade passavam rapidamente pelas janelas, criando padrões de sombra e luz que dançavam no rosto de Clara.O silêncio entre eles era confortável, mas carregado de significado. Clara olhava pela janela, mas a sua mente estava fixa em Lucas. Sentia o olhar dele a cada instante, uma faísca de eletricidade que fazia o
Finalmente, chegaram ao restaurante na Playa de los Baños del Carmen, um local famoso pela sua localização à beira-mar. O restaurante tinha uma atmosfera acolhedora e intimista, com mesas iluminadas por velas e a vista panorâmica do mar criando um cenário romântico. A mesa deles estava situada junto a uma grande janela, permitindo que o som das ondas e a visão do mar acrescentassem um toque de magia ao jantar. Quando Lucas abriu a porta do restaurante para Clara, ela sentiu uma onda de calor e conforto. O toque suave da mão dele nas suas costas enquanto a guiava até à mesa enviou uma descarga elétrica pela sua espinha, acentuando a conexão entre eles. Sentaram-se, e um funcionário simpático trouxe-lhes o menu. Lucas olhou para Clara, os olhos brilhando à luz das velas, cada pequeno reflexo das chamas a dançar no olhar dele. — Espero que gostes deste lugar. Queria que esta noite fosse especial para ti — disse ele, a voz carregada de emoção e expectativa. Clara sorriu, sentindo-se toc
— Clara... — murmurou Lucas, a voz cheia de emoção e desejo contido. — Quero que saibas que cada momento contigo é especial. Não quero apressar nada, mas também não consigo evitar querer estar cada vez mais próximo de ti. Ela sorriu, os olhos brilhando à luz da lua. Sentia-se segura nos braços dele, cada palavra e cada gesto enchendo-a de uma felicidade tranquila e um desejo crescente. — Hm Hm…Eu também sinto isso…— respondeu ela, de olhos fechados e com um tom suave e carregado de desejo Lucas inclinou-se novamente, desta vez deixando os lábios roçarem suavemente a testa de Clara, descendo lentamente até ao nariz e, finalmente, até aos lábios dela. O beijo que se seguiu foi mais profundo, os corpos a responderem ao toque com uma urgência controlada, cada movimento um delicado passo numa dança de descoberta. As mãos de Clara desceram pelos braços de Lucas, sentindo a força e a suavidade do toque dele, enquanto ele explorava o contorno do corpo dela, havia uma intensidade palpáv
Lucas sorriu contra os lábios dela antes de aprofundar o beijo, as mãos a deslizarem pelos braços de Clara até à cintura, puxando-a ainda mais para si. O toque dos seus corpos colados, os corações a baterem em uníssono, criavam uma sinfonia de desejo e carinho. — Queria que soubesses que, apesar de não saber como iria correr a noite, não quis deixar nada ao acaso — disse Lucas, a voz suave e carregada de emoção. — Reservei um quarto num hotel aqui perto. Podemos ir para lá, se quiseres. Clara sentiu uma mistura de surpresa e excitação. A ideia de estar num lugar privado e acolhedor com Lucas fazia o desejo dentro dela crescer ainda mais. — Parece perfeito — respondeu ela, com um sorriso que espelhava o próprio desejo. Lucas entrelaçou os dedos nos dela e começaram a caminhar em direção ao hotel. A viagem foi envolta em um silêncio carregado de antecipação. Chegaram ao hotel, onde Lucas conduziu Clara até o quarto reservado, um espaço elegantemente decorado e iluminado suavemente.