Finalmente, chegaram ao restaurante na Playa de los Baños del Carmen, um local famoso pela sua localização à beira-mar. O restaurante tinha uma atmosfera acolhedora e intimista, com mesas iluminadas por velas e a vista panorâmica do mar criando um cenário romântico. A mesa deles estava situada junto a uma grande janela, permitindo que o som das ondas e a visão do mar acrescentassem um toque de magia ao jantar.Quando Lucas abriu a porta do restaurante para Clara, ela sentiu uma onda de calor e conforto. O toque suave da mão dele nas suas costas enquanto a guiava até à mesa enviou uma descarga elétrica pela sua espinha, acentuando a conexão entre eles. Sentaram-se, e um funcionário simpático trouxe-lhes o menu. Lucas olhou para Clara, os olhos brilhando à luz das velas, cada pequeno reflexo das chamas a dançar no olhar dele.— Espero que gostes deste lugar. Queria que esta noite fosse especial para ti — disse ele, a voz carregada de emoção e expectativa.Clara sorriu, sentindo-se tocad
— Clara... — murmurou Lucas, a voz cheia de emoção e desejo contido. — Quero que saibas que cada momento contigo é especial. Não quero apressar nada, mas também não consigo evitar querer estar cada vez mais próximo de ti. Ela sorriu, os olhos brilhando à luz da lua. Sentia-se segura nos braços dele, cada palavra e cada gesto enchendo-a de uma felicidade tranquila e um desejo crescente. — Hm Hm…Eu também sinto isso…— respondeu ela, de olhos fechados e com um tom suave e carregado de desejo Lucas inclinou-se novamente, desta vez deixando os lábios roçarem suavemente a testa de Clara, descendo lentamente até ao nariz e, finalmente, até aos lábios dela. O beijo que se seguiu foi mais profundo, os corpos a responderem ao toque com uma urgência controlada, cada movimento um delicado passo numa dança de descoberta. As mãos de Clara desceram pelos braços de Lucas, sentindo a força e a suavidade do toque dele, enquanto ele explorava o contorno do corpo dela, havia uma intensidade palpáv
Lucas sorriu contra os lábios dela antes de aprofundar o beijo, as mãos a deslizarem pelos braços de Clara até à cintura, puxando-a ainda mais para si. O toque dos seus corpos colados, os corações a baterem em uníssono, criavam uma sinfonia de desejo e carinho.— Queria que soubesses que, apesar de não saber como iria correr a noite, não quis deixar nada ao acaso — disse Lucas, a voz suave e carregada de emoção. — Reservei um quarto num hotel aqui perto. Podemos ir para lá, se quiseres.Clara sentiu uma mistura de surpresa e excitação. A ideia de estar num lugar privado e acolhedor com Lucas fazia o desejo dentro dela crescer ainda mais.— Parece perfeito — respondeu ela, com um sorriso que espelhava o próprio desejo.Lucas entrelaçou os dedos nos dela e começaram a caminhar em direção ao hotel. A viagem foi envolta em um silêncio carregado de antecipação. Chegaram ao hotel, onde Lucas conduziu Clara até o quarto reservado, um espaço elegantemente decorado e iluminado suavemente.Dent
A chuva fina batia contra as janelas da pequena cafeteria no centro de Málaga, criando uma melodia suave que parecia acalmar os nervos de Clara. Ela estava sentada num canto, observando as gotas deslizarem pelo vidro enquanto aguardava o seu cappuccino. Com a câmara ao lado, ela estava ali para procurar inspiração para sua próxima exposição de fotos. Fez muitos km e pesquisou muito sobre a cidade para sair da caixa e procurar algo de novo.Clara, uma jovem fotógrafa de 28 anos, tinha olhos castanhos profundos e cabelo longo e ondulado que caía em cascata sobre os seus ombros. Ela usava uma blusa branca simples, complementada por uns jeans escuro. A sua aparência natural e despretensiosa atraía olhares curiosos, mas Clara estava imersa nos seus pensamentos, alheia ao mundo ao seu redor.Do outro lado da pastelaria, Lucas, um escritor em crise, lutava para se concentrar no seu portátil. Ele estava preso num bloqueio criativo que parecia não ter fim. Aos 32 anos, Lucas era um homem de pr
A manhã em Málaga começou com uma brisa suave e um céu limpo, prometendo um dia perfeito para explorar a cidade. Clara, ainda pensando no encontro casual na pastelaria, decidiu visitar uma exposição de fotos em uma galeria de arte local. A exposição era de um fotógrafo famoso, cujas obras ela admirava há muito tempo, e Clara estava ansiosa para se inspirar ainda mais.Ao entrar na galeria, Clara sentiu imediatamente a atmosfera artística e serena. As paredes estavam adornadas com fotografias em preto e branco, cada uma contando uma história única. Clara começou a passear lentamente, absorvendo cada detalhe, perdida em pensamentos sobre luz, sombra e composição.Enquanto ela observava uma foto particularmente cativante de uma rua de Paris à noite, sentiu uma presença familiar ao seu lado. Virando-se, encontrou Lucas, que a olhava com um sorriso surpreso.— Clara? — disse Lucas, claramente encantado por encontrá-la novamente.— Lucas! Que coincidência — respondeu Clara, igualmente surpr
ClaraClara acordou sentindo a luz suave da manhã a invadir o seu quarto em Málaga. O céu estava azul claro e o sol prometia um dia quente e luminoso. Deitada na cama, os pensamentos sobre os encontros com Lucas assombravam-lhe a mente. Será que estava realmente disposta a envolver-se com alguém novamente? A sua última experiência amorosa tinha sido uma grande desilusão, e ela ainda sentia as cicatrizes emocionais.Ela lembrou-se de Pedro, o homem que pensava ser o seu grande amor. No início, ele parecia perfeito – atencioso, carinhoso e apaixonado por tudo o que ela representava e até pela sua arte. No entanto, ao longo do tempo, ele mostrou-se controlador e ciumento, e acabou daquela forma desastrosa com um cenário de arrepiar que ela nem se queria lembrar. Depois disso, Clara prometeu a si mesma que tão depressa não se deixaria prender numa relação que apagasse a sua essência e dificilmente voltaria a acreditar plenamente em alguém. A desilusão foi profunda e ainda estava a tentar
Lucas estava cheio de confiança e expectativa enquanto caminhava pelas ruas de Málaga em direção ao apartamento de Clara. O sol brilhava intensamente, e o ar estava impregnado com o aroma doce das flores dos mercados locais. Ele sabia que desta vez seria diferente. Estava determinado a fazer com que tudo fosse mais leve, sem os dramas que tinham marcado as suas relações passadas. Não podia ser coincidência que ambos tivessem encontrado inspiração no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Tudo parecia estar alinhado para que algo melhor acontecesse entre eles.Quando finalmente chegou ao prédio de Clara, Lucas respirou fundo e subiu as escadas com passos decididos. Ao chegar à porta do apartamento, bateu levemente e aguardou. A porta abriu-se quase de imediato, revelando Clara com um sorriso caloroso no rosto.— Olá, Lucas. Entra, fica à vontade — disse ela, movendo-se para o lado para que ele pudesse passar.Mas antes que Clara pudesse dizer mais alguma coisa, Lucas não conseguiu conter a torr
— Está tudo bem, Lucas? — perguntou Clara, notando a mudança repentina na expressão dele.Lucas piscou, tentando disfarçar o nervosismo. Guardou o telemóvel no bolso e forçou um sorriso.— Sim, claro. Só... só me lembrei de algo que preciso resolver. Desculpa, Clara, mas tenho que ir — disse ele, tentando manter a voz estável.— Oh... claro, entendo. Se precisares de alguma coisa, estou aqui — respondeu Clara, um pouco confusa e desapontada com a súbita mudança.Lucas inclinou-se para dar um beijo rápido na bochecha de Clara e saiu apressadamente do estúdio, o coração a bater descontroladamente. A mensagem trouxe à tona todos os seus medos e inseguranças, e ele sabia que precisava de encontrar uma maneira de lidar com isso antes que o passado o consumisse novamente.Enquanto descia as escadas do prédio, Lucas sentiu um nó no estômago. Não podia deixar que isso arruinasse o que estava a começar com Clara, mas sabia que tinha que ser honesto consigo mesmo e enfrentar os seus demónios. E