Assim que chegaram, Cecília foi diretamente para o quarto.Ela sentiu seu coração acelerado e se perguntou algumas vezes, o porquê de reagir daquela forma, quando ela mesma sabia que não deveria.A ruiva, abraçou o travesseiro e se jogou na cama, lembrando de cada momento em que esteve nessa viagem.A mente dela, voltou ao momento em que ela se atirou do penhasco, ela sabia que era perigoso e ao mesmo tempo, algo dizia que ele a impediria.E assim, Hugo fez. Ele pulou junto, se embarcando na loucura dela.Que tipo de pessoa, colocaria sua vida em risco por uma pessoa que não vale a pena? – Pensou Cecília, balançando a cabeça para se livrar de tais pensamentos.Ela estava tão atordoada, que nem se deu conta de quanto tempo, alguém estava batendo na porta. Cecília se levantou e foi abrir, encontrando Giovana parada embaixo do arco.— Senhora, eu já estava preocupada! – Disse ela, com um semblante preocupado. Cecília deu espaço para que ela entrasse, notando a empregada, segurar uma saco
Já era de madrugada, quando Hugo voltou para casa. Ele se sentiu incomodado porque aquela foi a primeira vez em toda a vida de Hugo, que ele se sentiu mal por tirar a vida de alguém. Ele foi direto para o quarto e entrou no banheiro para se lavar. Hugo esfregava as mãos com aspereza, tentando tirar qualquer fragmento do horror que havia feito e enquanto isso, aqueles olhos brilhantes e inocentes, não saiam da mente dele. — Droga! – Gritou Hugo, acertando um murro no espelho do banheiro. Ele puxou a mão e apoiou os braços na pia, respirando fundo. Como ela pode me pedir para que eu não me apaixone, quando eu nem ao menos consigo me conter? – Pensou Hugo, segurando a sua fúria. Se fosse em meses atrás, talvez ele nem teria voltado para casa, para não ficar perto dela. Se Cecília tivesse o conhecido quando ele descobriu da traição de Fiorella, ela teria sido executada sem o direito de se explicar. Hugo se despiu e foi descalço até o box do banheiro, abrir o registro. Ele deixou qu
Cecília ficou parada, sentindo seu corpo falhar aos poucos.As mãos estavam gélidas, a respiração havia encurtado e a vontade de o puxar para continuar ao ósculo era exagerada.Mas ela voltou a si!Eles se encararam por um instante e então, Hugo sorriu, maneando a cabeça para o lado.— Eu sabia! – Disse ele, de forma convencida. Cecília então, fechou seu semblante e o empurrou com ignorância.— Sem contatos, lembra? – Indagou ela, com rispidez.Hugo se moveu para o lado e ao se virar, ambos fizeram ao mesmo tempo. Ele, então, deu alguns passos até ela, parando apenas quando Cecília sentiu suas costas bater na parede.— O-O que foi? – Perguntou ela, com a voz instável, tentando parecer “durona”, mas o que ela conseguiu, foi com que Hugo sorrisse.Ele levantou as mãos ao alto e a olhou com humor.— Eu não irei te tocar! – Disse ele, se aproximando mais de Cecília, a vendo prender a respiração pelo nervosismo.Ela fechou os olhos ao sentir a respiração de Hugo bem próximo da pele de seu
Era de tarde, quando Cecília chegou ao tal Hotel, para a seção de fotos.— Vamos lá Fio, pode deitar nesse sofá aqui, por favor! - Disse Humberto, o novo fotógrafo da equipe.Cecília caminhou, ainda envergonhada e com a mão sobre o corpo, para o tampar.Ela vestia um body de renda preto, que exibia quase todo o cumprimento de seu corpo. Fora que, era a deixava muito sensual.O sofá era de couro preto e ficava quase encostado em uma janela, com persianas brancas. A intenção era que, a luz do lugar, ajudasse no contraste.— Co-como quer que eu faça? - Perguntou ela, envergonhada e com a voz instável.— O que houve com você querida? Achei que não precisaríamos ditar as poses, já que você é a especialista nisso. - Disse ele, com humor.Naquele momento, "Cecília pensou, se fosse Fiorella, o que ela faria"? Ela levou o olhar para Hugo, o vendo sentado em uma cadeira ao lado de Beneditte e então, decidiu usar ele como inspiração.Ele estava sentado com as pernas abertas e com as costas cola
Eles estavam sentados em uma cafeteria. Hugo pediu seu costumeiro "Caffè Espresso", enquanto Cecília optou por um chá de Hortelã, bem refrescante.Eles estavam olhando para o movimento na rua, mas era algo superficial. Hugo tocava os lábios, enquanto sua mente voltava nas poses sensuais da garota a sua frente.Ele já estava se sentindo enlouquecido, por estar a um tempo sem uma companhia feminina e ainda mais, depois em que ele e Cecília, combinaram que não haveria nenhum tipo de contato entre eles.Hugo pensou que, talvez se ligasse para Katherine ou se a visitasse, poderia ter seu problema resolvido, mas ele hesitou. Ele não queria agir com Cecília, da mesma forma em que fazia com sua Ex esposa.Um suspiro foi ouvido.— O que foi? - Perguntou ele, desviando os olhos para Cecília, que parecia preocupada.— Acha que eu deveria continuar com as fotos? - Perguntou ela, alisando a alça da xícara, levando os olhos à Hugo em seguida.— Você fará sozinha, então por mim, tudo bem! - Disse e
Eles haviam voltado para casa e a cena ainda ficava martelando na cabeça de Hugo. Por um instante, ele se arrependeu por não ter atendido aos caprichos da garota e a empurrado para o banco, mas na verdade, ele queria muito tê-la para ele novamente. Hugo adentrou o quarto de Cecília e ao vê-la sentada na cama lendo, ele caminhou até ela e a tomou em seus braços. Hugo se sentiu intrigado com a "petulância" da garota. Ele se perguntou, como uma garota, pode ousar me dar ordens daquela forma? Na verdade, ele havia gostado. Para ele, Cecília era como uma incógnita que precisava ser decifrada. E ele queria isso, mais do que tudo. Hugo não sabia quase nada dela, apenas dados fornecidos por seus Capo's como; Data de aniversário, um documento falso e o fato de ela parecer bastante com Fiorella. Fora isso, ele estava descobrindo aos poucos. Para ele, era a verdadeira Cecília que importava e não o que os outros diziam. Hugo então, se sentiu ancioso e não se conteve; ele a beijou com vontade
Cecília estava adormecida, quando de repente a porta do quarto dela foi aberta. Ela não reconheceu os passos e por isso, não se virou para ver quem era. A pessoa se aproximou e ela pôde sentir a presença bem próxima a ela. A respiração do homem era pesada e ele tinha um cheiro herbal. Perfume que Cecília também não conhecia. Ela sentiu seu coração disparar, ao sentir a ponta dos dedos da pessoa, tocar os cabelos dela e de repente, ela sentiu como se a pessoa fizesse menção de a tocar, faltando apenas alguns centímetros para que encostasse na pele dela. Ele percorreu o corpo dela a distância e de repente, o barulho do carro de Hugo foi ouvido se aproximando. A pessoa correu e então, Cecília se levantou assustada, saindo do quarto em seguida. Ela foi em passos rápidos para a saída, sem nem mesmo se importar se estava com uma camisola. Cecília precisava ir até Hugo, ele era a única pessoa que parecia a refugiar. Assim que a ruiva passou pela porta, de forma apavorada, ela caiu diret
Hugo voltou para o quarto, encontrando Cecília adormecida em sua cama. Ele caminhou até ela e se sentou na beira para a observar. Ela parecia ter conseguido pegar no sono e estava bastante a vontade; Hugo segurou a ponta do edredom para o levantar, encontrando a garota com o corpo exposto. Ele olhou em cada detalhe dela, nas curvas e marcas, reparando nas sardas castanhas que haviam espalhadas nas costas dela, como se fosse as estrelas no céu. Em seguida, Hugo levou o dedo até os cabelos de Cecília, os movendo para ver a marca. Lá estava ela, a pequena lua nova, tão delicada quanto a dona daquele corpo. Ele a tocou e instantes depois, o corpo de Cecília se arrepiou. Era como uma obra de arte aos olhos dele, vê-lo se manifestar ao toque a olho nu. — Você é linda! - Falou ele, em um tom baixo, a vendo se virar para ele. Os olhos azuis acinzentados de Cecília, encarou os dele e eles permaneceram assim, por mais um tempo. Até Hugo a puxar para ele e a beijar. Ele não se lembrava d