Depois de colocar a Mia para dormir em seu quarto, fui para o meu. Na porta, sorri ao perceber que Henry estava dormindo todo desajeitado na cama. Me sentei ao lado dele e fiquei olhando-o por um momento. Sorri e tentei empurrá-lo para que se deitasse direito, mas ele acabou acordando.— Está cansado, amor. — Disse, acariciando seu braço com carinho.— Não, não estou. O que você quer, meu amor? Faço o que você precisar. — Ele me puxou para perto, mas seus olhos estavam pesados de sono.— Quero que você durma. Já estava cochilando e ainda insiste que não está cansado.— Deita aqui comigo, aí eu durmo bem.— Claro que sim, amor. — Falei, deitando-me ao seu lado. Acionei o interruptor ao lado da cama e apaguei a luz.Durante a madrugada, tive um sonho... e que sonho! Acordei fogosa e molhada, incapaz de ignorar o desejo que tomava conta de mim. Precisava realizar aquele sonho, e o homem grande ao meu lado era o protagonista perfeito. Sentei-me na cama e tirei a blusa que vestia. Sem suti
BárbaraEu e Ricardo nos tornamos aquele grude que eu tanto temia. Haha! Meu Deus, como tudo mudou. Agora estamos morando juntos, e também o ajudo na empresa quando ele precisa. Foi a maneira que encontrei para aliviar um pouco a carga dele. Estar na presidência da ST não é nada fácil. Agora entendo bem o que é chegar em casa cansado e não querer saber de baladas. Ainda assim, mantemos nossos programinhas, saímos e cuidamos para que nosso relacionamento não caia na velha rotina que sempre desgasta os casais.Sei que muitos devem estar pensando: “Finalmente a Bárbara criou juízo!” ou “Uhul, já estava passando da hora!” Pois bem, enganaram-se! Continuo sendo a mesma louca desaforada de sempre e não pretendo mudar isso, não. Até porque o meu boy magia adora as minhas loucuras. Sou implicante, indecente e, quem gosta, me atura. Quem não gosta… paciência!Eu e o meu gato moreno estamos em viagem. Ai, que chato… Odeio essas viagens pela empresa, mas faço para ajudá-lo a não acumular tanto t
Eu e Ricardo embarcamos cedo de volta para nossa cidade. Graças a Deus, não precisamos usar voos comerciais, já que minha mãe disponibiliza o jato da empresa, o que nos permite viajar no menor tempo possível. Estava exausta e dormi durante todo o voo. Ao chegarmos, fomos direto para a casa da minha mãe, já que Ricardo tem uma reunião com ela ainda pela manhã.Ao chegar, fui recebida com uma surpresa da minha mãe. Fiquei superfeliz, mas senti falta da Melissa. É óbvio que ela não estaria aqui, já que nem sabe que voltamos de viagem. Avisei apenas o meu mano, que me contou que hoje ela estará na loja e fechará um pouco mais cedo porque precisa fazer o balanço.Estou ansiosa para ver minha amiga e, para não atrapalhar o dia dela, decidi ir à loja após o horário de fechamento. Enquanto isso, vou aproveitar para passar um tempo com minha mãe, já que não a vejo há uma semana.Depois que Ricardo saiu com o irmão, fiquei deitada no sofá com minha mãe. Eu estava encostada em seu peito, enquant
Manhã seguinte…HenryAcordei pela manhã enchendo a minha gata de beijos. Esse se tornou o meu costume diário: acordá-la com carinho, dar atenção a ela, à nossa filha e à nossa família. Hoje vivemos bem melhor. Minha mãe faz visitas quase que diárias, vivemos em paz, fazemos programas juntos como uma grande família. Penso que isso era o que faltava para a harmonia reinar no nosso lar. Sempre quis que minha mãe e minha esposa se entendessem. Esse sempre foi um desejo meu, mas confesso que, por muito tempo, achei que fosse impossível, acreditando que ambas tinham o seu orgulho. Hoje vejo que sim, é possível.Depois de acordar a Melissa com muitos beijos, tomamos nosso banho diário juntos. É maravilhoso observar sua barriga crescendo, mesmo que seja pouco a pouco. Saber que nosso filho está se desenvolvendo no ventre dela me enche de alegria. Nunca imaginei que seria tão feliz. Ela me completa de um jeito único. Não preciso de mais nada, apenas dela e dos nossos filhos ao meu lado.Eu e
Subi as escadas e fui cumprimentar meu amigo.— Aí, irmão, tá tomando umas bombas? Parece que tá mais forte. — Brinquei, enquanto ele me cumprimentava com um sorriso.— Será, irmão? Não notei, não. Kkk. — Entramos na minha sala e nos sentamos.— Como está a vida, meu amigo? E a espera pelo novo herdeiro? Já pensou no nome?— A vida está mais bela do que mereço, na boa. Nunca pensei que tudo poderia ser tão perfeito como tem sido. Tô feliz demais e, agora, sabendo aproveitar a vida com quem escolhi para estar ao meu lado. Quanto ao nome do meu filho, tenho pensado muito nisso, até tira meu sono. Queria um nome parecido com o meu, mas estou indeciso. Tenho algumas ideias em mente e até conversei com a dona Carmem sobre isso. — Falei, refletindo sobre minhas opções.— Com a mãe da Melissa? Por quê? — Ele perguntou, curioso.— Penso em homenagear o pai dela, escolhendo o nome dele para nosso filho. Mas não sei se isso faria bem à Melissa. Por isso pedi ajuda à dona Carmem. Tenho medo de q
RenataOs meus planos saíram completamente do eixo. Nada aconteceu como eu imaginei, mas talvez isso tenha sido um mal necessário. O tempo que tive me ajudou a refletir e planejar melhor o que realmente quero.Quando minha mãe propôs uma viagem, achei que seria algo normal, como tantas outras que fizemos em família. Na minha cabeça, seria uma oportunidade para relaxar e organizar meus pensamentos. Até sugeri levar Marcelo comigo, apesar dele estar me evitando desde aquela discussão na cobertura do Eduardo. Acreditava que, se estivéssemos juntos, as coisas poderiam melhorar. Mas o que minha família fez foi uma emboscada. Nunca pensei que fossem capazes de algo tão sujo.A raiva fervia em mim, ainda mais quando percebi que o Henry sequer sentiu minha falta. Logo ele, por quem enfrentei tudo e sempre dei o máximo de mim. Ele não fez nada por m
SEMANAS ATRÁSMelissa VenezaEu estava determinada a finalmente ter uma conversa amigável com Henry, algo que não acontecia há muito tempo. Saí da minha loja e segui para a ST TECHNOLOGIC, a empresa dele. O prédio imponente e espelhado sempre chamou minha atenção, e, como sempre, admirei sua beleza ao me aproximar. Mesmo sendo esposa do presidente da empresa, minha presença ali era incomum, o que justificava os olhares curiosos que recebi ao atravessar a recepção.Meu nome é Melissa Veneza, tenho 26 anos, e o homem com quem estou prestes a discutir o divórcio é Henry Stuart, herdeiro de tudo isso. Ele mal aparecia em casa ultimamente, e não havia mais motivos para mantermos um vínculo sem futuro. Enquanto esperava o elevador, meu coração estava calmo, ou pelo menos eu tentava manter a tranquilidade. Quando a porta se abriu, entrei, e o reflexo do espelho me mostrou uma mulher decidida, mas com um turbilhão interno. Era horário de almoço, o prédio estava quase vazio. Passei pela mesa d
Agora posso dizer com certeza: estamos em processo de separação. Foram apenas três anos de casados, e o que parecia ser um conto de fadas acabou mais rápido do que eu imaginava. No começo, foi uma paixão avassaladora, mas com o tempo, a chama foi se apagando. É isso que acontece quando você se deixa levar por um fogo de palha: ele logo se extingue. Henry me decepcionou da mesma maneira que eu o decepcionei. Eu adorava provocar seu ciúme — e ele era muito ciumento. Dançava com meus amigos, rebolava na frente dele, sabendo que o deixava furioso, só para vê-lo perder o controle. No fim, tudo sempre terminava no mesmo lugar: na cama. Infantilidade, eu sei. Mas o que eu nunca imaginei era que tudo acabaria assim, com a descoberta da traição dele. Não sei por que eu achava que ele seria fiel. Sua mãe fez questão de colocar Renata, sua afilhada e ex-namorada, na empresa, e era ela quem eu encontrei no colo dele, aos beijos. Já estávamos em crise, e vê-la trabalhando ao lado dele só piorou