Capítulo Oitenta

Lorenzo Ricci

Estava em uma das minhas empresas quando o telefone vibrou sobre a mesa do meu escritório, interrompendo minha conversa com meu pai.

— Preciso atender — falei, já pegando o aparelho.

Assim que atendi, meu coração parou por um segundo. A voz do outro lado era de um dos médicos do hospital. Ester havia acordado.

Levantei-me tão rápido que minha cadeira quase tombou. Meu pai me olhou, alarmado.

— O que houve? — Preciso ir ao hospital. É urgente.

— Lorenzo…

— Depois explico, pai. Saí sem olhar para trás.

Dois anos desde que ela se colocou na minha frente e tomou a bala que era para mim. Dois anos desde que eu a vi ser levada desacordada, sem saber se algum dia voltaria a vê-la abrir os olhos.

E agora, ela estava de volta.

No hospital

Minhas pernas se moveram sozinhas assim que entrei no quarto.

Ela estava ali. Pálida, mais magra, mas acordada. Viva.

Meus olhos arderam, mas não me importei. Atravessando o quarto, abracei-a, segurando-a com toda a força
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