Capítulo 7 Procurando pistas
Quando ele levou a filha de volta, o jantar dela já estava quase pronto. A menina, com alegria saltitante, entrou correndo, chamando com sua voz infantil e doce:

- Mamãe, eu voltei, foi o papai que me trouxe.

Aquele doce timbre infantil umedeceu os olhos dela, que mordeu os lábios para segurar as lágrimas.

- Mamãe comprou sua fruta favorita, viu!

- Oh! Mamãe é a melhor, eu quero comer! Eu quero comer! - Ela correu para fora, em direção a Vitor. - Papai, eu quero jaca!

- Claro! Coma um pedacinho agora e depois do jantar você come mais! - Vitor lavou as mãos e te deu um pequeno pedaço, entregando à pequena gulosa ansiosa. Em seguida, se espremeu na cozinha apertada e a abraçou por trás. - Como você fez tanta coisa gostosa?

Ela se sentia nauseada por dentro. Que lar feliz de três pessoas, mas agora estava à beira do colapso.

- Você esteve viajando por vários dias, deve estar cansado! - Ela disse com um sorriso, fingindo desinteresse. - Teve um dia cheio hoje?

Ele respondeu sobre seu ombro e o coração dela afundou. Ela o empurrou com o cotovelo:

- Pegue os utensílios, vamos jantar!

Ela realmente estava enojada com seu carinho naquele momento. Ela não sabia se, ao abraçar ela, ele estaria pensando em outra mulher.

Depois de terminar o jantar, ela olhou para ele com um sorriso forçado:

- Uma bebida? Já faz tempo que não bebemos, eu realmente queria um drink.

Vitor olhou para ela com um olhar inquisitivo:

- Por que você pensou em beber?

- De qualquer forma, não temos nada para fazer, você vai sair? - Ela perguntou, se virando para pegar a bebida. - Fizemos tantos pratos, temos que ter um pouco de atmosfera!

Enquanto falava, seu coração sangrava.

Vitor não era bom com bebidas. Para não levantar suspeitas, ela serviu a ele uma pequena quantidade e encheu metade de seu copo, depois brindaram.

A bebida era realmente algo maravilhoso, animava e fazia falar mais. Ela também fingiu estar extremamente feliz, relembrando com ele os velhos tempos, desde a universidade até a fundação de sua empresa e agora a vida cotidiana, com muita emoção e alegria.

Vitor, animado, se serviu de mais um pouco de bebida, insistindo para que ela não bebesse demais, mas no final, quem ficou bêbado foi ele.

Quando ela o ajudou a ir para a cama, ele estava completamente bêbado. Ela rapidamente levou a filha para se lavar, a colocou para dormir e então começou a agir.

Seu coração batia loucamente, como se estivesse cometendo um roubo.

Esta foi a primeira vez que ela vasculhou suas coisas e só agora ela percebeu quão tola era sua confiança nele. Vasculhou os bolsos e a bolsa dele, mas não encontrou nada valioso. Se virando, ela achou o celular dele, mas estava bloqueado por impressão digital. Ela se aproximou dele sorrateiramente e estava prestes a pegar sua mão quando ele virou e a agarrou, olhando fixamente para ela com os olhos arregalados, a assustando.

- Água! Quero água! - Ele falou com dificuldade.

Ela correu para pegar um copo d'água e o ajudou a beber, depois ele voltou a dormir. Desbloqueando o celular, ela examinou ansiosamente, mas os nomes no histórico de chamadas não eram suspeitos. Ela conhecia muitos deles e podia ver que havia poucas mulheres, todas descartadas por ela.

Ela então verificou o WhatsApp. Os contatos recentes eram limitados, parecendo que Vitor quase não usava. Ela abriu o avatar no topo e viu a mensagem do dia em que Vitor voltou: "Ela descobriu?" Era só essa frase, sem mais nada, sem sinais de ter sido apagada.

Ela clicou no avatar para ver as postagens, mas não havia nenhuma. Não havia pistas, parecia que ele era muito cuidadoso. Ele disse que o contato era de Joyce, ela precisava verificar isso. Na galeria de fotos, havia algumas dela com Ivana e duas de Joyce. Ela não encontrou mais nada, nem mesmo usando um software de celular para escanear e revisar tudo. Não havia nada, estava surpreendentemente limpo.

Ela passou a noite em claro, se perguntando como não poderia haver nenhum vestígio. Obviamente, não era alguém da empresa ou do prédio, senão a recepção não teria dito que era a Sra. Barreto. Quem seria essa Sra. Barreto? Será que havia outra forma de contato?
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