Eu olhei para Hugo e disse: - Parece que esta Giovana realmente tem problemas. Você sabe que os pais de Daniel morreram em um acidente de avião, certo?- Sei!Hugo não negou.- Então devemos investigar a mãe de Giovana, Roberto! Meu instinto me dizia que havia uma interrogação entre esta Roberto e Giovana.- Eu estava pensando exatamente nisso. Por isso, já dei instruções para que investiguem Esther!- Daniel disse que o acidente de avião de seus pais não foi simples! Quero saber por que não foi simples!Olhei para Hugo e continuei: - Em torno deste ponto, continue investigando! Daniel também deve estar investigando, mas ter várias perspectivas não é algo ruim.- Entendido!Desta vez, Hugo respondeu com alguma hesitação.Eu o encarei por um momento, hesitando um pouco, mas acabei dizendo o que estava pensando: - Hugo, não importa qual era a sua relação com Daniel no passado, mas espero que agora você seja responsável comigo. Eu... Mesmo tendo sentimentos por... Daniel, não quero qu
- Se não for ela, quem mais seria? - Eunice rosnou baixinho. - Meu Deus, essa mulher! Mais cedo ou mais tarde ela vai se dar mal sozinha!- Pare! Vamos falar pessoalmente! - Interrompi rapidamente, senão essa mulher certamente se lamentaria.Enquanto falava, outro telefonema entrou na linha. Rapidamente olhei e era o telefone de Daniel. Eu disse a Eunice: - Você desliga, outra ligação está chegando!Ela desligou, e eu atendi a chamada de Daniel. - Alô?- Com quem você estava falando? - Ele perguntou.- Eunice!- Depois do trabalho, vá diretamente para Quinta do Lago. - Daniel tinha um tom de voz indiscutível.- Ok! - Senti meu rosto esquentar instantaneamente, mas sorri docemente. - Você não está ocupado?- Você acha? - Ele também tinha um tom afetuoso. - Você pode me ajudar a passar o tempo!- Pare dizer isso...Senti até dificuldade para respirar, pensando que esse homem era realmente sem-vergonha.Sua risada veio pelo telefone.- O que quer comer? Vou pedir para prepararem para vo
Na verdade, nunca formalmente conheci o homem de Liz, mas estou bastante familiarizada com sua aparência, e não sou a única. Talvez todos na Cidade J o conheçam! Ele sempre estava na TV, tinha presença na rádio, e hoje em dia, se alguém quisesse investigar uma pessoa, era fácil, especialmente se fosse uma pessoa famosa.Nós dois entramos no meu carro, e ela continuou:- Ele tem sido realmente muito compreensivo comigo. As pessoas precisam ser gratas. Depois daquela confusão com o Vitor, ele ficou de mal comigo por um tempo, mas no fim, quem pode viver sem o outro, não é mesmo? Cada um com suas necessidades! Talvez seja isso que chamamos de destino!Falando sobre aquela confusão entre Liz e Vitor, na verdade, me sinto muito culpada agora. Se não fosse por mim, talvez Liz não teria sido exposta publicamente daquela forma, ficando conhecida por todos. Quem diria que, no final, nos tornaríamos amigas.- É raro ele não te abandonar, mas...- É melhor assim. Se esse amor durar para sempre,
Essa notícia me deixou chocada, olhei perplexa para Eunice, perguntando: - O que você quer dizer? Ela também vai se mudar para a Mansão do Sul?- Não só vai se mudar para a Mansão do Sul, mas também é na sua região de casas luxuosas, deve ficar perto da sua. - Eunice disse com indignação. - Empresa idiota!Não sabia por que, mas ao ouvir essa notícia, senti um certo desconforto. Uma intuição me dizia que teria problemas com essa Ângela. Embora ela tenha uma aparência semelhante à minha, quando vi a foto da Nina, senti uma familiaridade, mas ao ver o rosto de Ângela, havia uma leve antipatia. Não sabia se esse sentimento foi influenciado pela aversão de Eunice por ela, mas achava que não. Eu não era facilmente influenciada por outras pessoas.Liz cutucou Eunice e disse:- Saímos para comer relaxadas, você pode mudar de assunto? Você não acha que essa pessoa está afetando nosso apetite?De repente, eu disse: - Ei! Vocês sabem, a Joyce teve o bebê!- O que?Minhas palavras conseguiram
Essa pergunta realmente me surpreendeu. Ela sabia meu nome? Olhei para Eunice, um pouco perplexa. Nunca tive nenhum contato com ela, como ela poderia saber meu nome? Ao ver a expressão de Eunice, percebi que ela estava tão surpresa quanto eu.- Sou eu. - Respondi firmemente.Ângela então sorriu, com um sorriso irônico no rosto, dizendo:- Não é à toa que dizem que alguém se parece comigo, você realmente tem semelhanças comigo!Assim que ela disse isso, tudo se esclareceu para mim. Meu instinto me dizia que ela já havia conhecido alguém.- Srta. Ângela, posso perguntar quantos anos você tem?Continuei falando em um tom calmo e sem ser muito calorosa, mas também não distante.Ela ficou momentaneamente atônita, olhando para mim. Seus olhos se tornaram frios, era evidente que sua expressão anterior era uma farsa.- Qual é o problema? - Perguntou ela, parecendo um pouco descontente.- Não pense muito nisso. Não estou interessada na sua vida pessoal. Só estou curiosa sobre quem de nós duas
As minhas palavras fizeram os olhos de Liz se estreitarem, olhando para mim e perguntando: - Você realmente tem um plano? Não se esqueça de me deixar assistir ao espetáculo quando chegar a hora!- Com certeza! - Respondi, cheia de orgulho.De volta ao térreo do prédio da empresa, Liz partiu com o seu carro. Olhei para o relógio e percebi que ainda faltava muito para o fim do expediente. Ri de mim mesma interiormente, como uma jovem ansiosa pelo primeiro amor. Surpreendentemente, aquele sentimento era como se não nos víssemos há uma eternidade. Por mais que eu estivesse ansiosa, teria que esperar pelo momento certo, então subi as escadas. O tempo de espera parecia interminável, um verdadeiro suplício. Durante toda a tarde, fiquei inquieta, já que não havia nada para fazer no trabalho e só podia esperar pelo tempo passar. Finalmente, chegou a hora de sair. Arrumei as minhas coisas e saí, radiante. Mal podia esperar para chegar à Quinta do Lago. O carro tinha um aroma agradável, que
Ao meu redor, um caos indescritível ecoava em meus ouvidos, tumultuoso e confuso. Sentia dores lancinantes por todo o corpo, uma intensa trepidação, o impacto violento do caminhão que se aproximava, me comprimindo contra os objetos brancos ao meu redor. Era uma mistura sufocante de cheiros, desde o odor picante da água sanitária até o agudo som dos freios e do telefone tocando. Num grito surpreso, exclamei: - Ah!- Acordou! Ela acordou!Respirei pesadamente, sentindo como se o branco ao meu redor estivesse me sufocando.- Luiza, você está bem? Luiza...Segui a voz até encontrar o olhar preocupado e o rosto distorcido pelo choro da minha mãe, com Liz segurando seu braço e meu pai com os olhos vermelhos ao fundo.- Mãe...- Como você está se sentindo, Luiza? Você está me ouvindo? Era a voz de Eunice.Virei lentamente a cabeça na direção dela, seu rosto cheio de terror, junto com Hugo e outros parentes.- Eu não morri? - Perguntei, na verdade não era uma pergunta, era uma tentativa de p
Jacó se virou e saiu rapidamente do quarto, desaparecendo em um instante. Os médicos deram algumas instruções de observação e me pediram para descansar bem, avisando para informar imediatamente a equipe médica se algo não estivesse bem, então deixaram o quarto.Minha cabeça ainda estava confusa e meu corpo doía em todos os lugares. Ivana se ajoelhou ao meu lado, parecendo prestes a me abraçar, mas foi segurada por Amanda, que a acalmou: - Querida, não toque na mamãe, vai doer!- Mãe, pai, voltem para casa! Estou com vontade de comer o macarrão cozinhado pela minha mãe. - Eu disse suavemente. - Mateus, leve meus pais para casa. Se eu estiver bem amanhã, volto para casa!Mateus olhou para mim, ele sempre ficava observando de longe, sem dizer nada, mas seus olhos estavam fixos em mim, cheios de preocupação. Assim que ouviu minha sugestão, ele disse imediatamente: - Certo, vamos para casa fazer o macarrão para você! Mais tarde, eu te trago!- Ok! - Eu sorri para ele. - Estou bem!Mateu