Eu me acalmei um pouco, tremendo, e liguei para o Amadeu, pedindo que ele viesse aqui buscar o carro do Vitor e depois fosse rápido para o hospital me ajudar.

Esperei até o Amadeu aparecer, dei instruções para ele e só então saí com a Ivana, que de jeito nenhum queria aquele brinquedo dele.

De volta em casa, Ivana correu para os braços da avó e começou a chorar. Minha mãe me olhou com estranheza.

Expliquei brevemente o que aconteceu há pouco, e meus pais suspiraram profundamente.

À noite, dormi com a Ivana, que me disse com tristeza que não queria mais o pai.

Fiquei sem palavras. Mesmo que eu quisesse o defender, não conseguia encontrar uma boa razão, especialmente depois do que aconteceu naquele dia. Pude ver o quão desgraçados seriam os dias futuros de Vitor.

Confortei Ivana e lhe ensinei algumas lições simples, pedindo para ela se tornar uma pessoa responsável. Não sei o quanto ela entendeu, mas não queria que a escuridão dominasse sua mente.

Até tarde da noite, Amadeu finalmen