Violeta acreditava que a Sra. Barbosa a valorizava e até se sentia confiante de que, na visão da Sra. Barbosa, ela, como futura nora, seria muito mais importante do que a ex-nora que já havia rompido com a família Barbosa.Infelizmente, ela havia cometido um erro de cálculo.— Quem você quer que saia da Cidade D? — O rosto da Sra. Barbosa de repente ficou sério, e ela disse com frieza. — Ela é a mãe biológica do Bryan, não importa onde esteja, ela sempre será uma Barbosa.O sorriso de Violeta desapareceu instantaneamente.A Sra. Barbosa retirou as mãos, cruzando-as à frente do corpo, com uma expressão tão séria que deixou Violeta nervosa.— Vovó, claro que não era isso que eu queria dizer. Só que não podemos deixar a Vanessa sempre ao lado da Sra. Helen, né? A Sra. Helen agora escuta tudo o que ela diz, você realmente quer que ela se case com o Bryan?— Essa é uma questão a ser pensada com calma. Já que ela não gosta de você, é melhor dar um tempo, não a incomode, é raro ela querer pas
— Ah? — Vanessa se surpreendeu. — Quando isso aconteceu? Ele estava aqui comigo de tarde, não fiquei sabendo disso.— Foi agora à tarde, mais precisamente, acabou de acontecer.— Como assim?— Aquele terreno na ladeira oeste já estava com contrato de intenção assinado, mas à tarde alguém veio e pegou.— Mas o contrato de intenção já estava assinado! Quem é que ia querer fazer algo contra o Grupo Ribeiro, provocando confusão? Aquela terra na ladeira oeste também não é lá essas coisas para ser um bom recurso para desenvolvimento.— Foi o Grupo Barbosa. — Murilo disse de forma curta e direta.Essas quatro palavras caíram como uma bomba nos ouvidos de Vanessa e ela percebeu imediatamente.Assim que desligou o telefone, Vanessa imediatamente ligou para o celular de Bryan.— Alô? Foi você que pegou o terreno na ladeira oeste?A voz do outro lado da linha era calma, sem pressa:— Vou chegar daqui três minutos.Vanessa apertou o celular com força.— Eu acabei de assinar uma parceria com o Grup
Bryan tinha uma expressão ligeiramente irritada no rosto. Suas mãos, ao segurarem o volante, estavam com os dedos bem definidos, e a força que ele exercia claramente escondia uma emoção reprimida.Quando Vanessa se divorciou, deixou claro que não queria mais ter qualquer ligação com a família Ribeiro. Por isso, vendeu suas ações do Grupo Ribeiro. Mas agora, estava ali, não apenas se reaproximando do grupo, como também ajudando ativamente o ex-marido.— Agora as coisas são diferentes. — Vanessa disse com calma e compostura. — Murilo me ofereceu condições muito vantajosas. A Imobiliária Segura está precisando de conexões, e eu estou apenas fazendo uma parceria com ele.— Eu posso te oferecer condições ainda melhores. — Bryan olhou para ela com um olhar profundo e frio, que parecia não ter fim. — Basta vir para o Grupo Barbosa e me ajudar.Vanessa ficou surpresa e, por um instante, relaxou os lábios apertados.— Eu sei bem o que sou capaz de fazer. Não posso e nem quero me envolver nos as
Depois de um tempo, ela colocou o casaco de lado e fez questão de ignorar.— Obrigada, vou indo agora. — Vanessa disse de forma bem casual, jogando a frase por cima.— Não vai me convidar para subir?— Não é muito conveniente. — Com essas quatro palavras curtas, Vanessa pegou sua bolsa e desceu do carro, sentindo a mente um pouco confusa. Ela precisava de um tempo sozinha em casa.— Mana. — Uma voz masculina clara veio de trás.Vanessa virou e viu Caio, carregando dois sacos de lixo, que tinha acabado de sair do prédio para jogá-los fora.— Oi, cunhado, você também está aqui. — Caio se inclinou para cumprimentar Bryan através da janela do carro.— Você pode não chamar ele assim? — Vanessa olhou para ele com irritação. — Quantas vezes já te falei?— Já me acostumei. — Caio fez uma careta.Seus olhos passaram rapidamente entre os dois.— Agora entendi por que a Helen apareceu de repente na nossa casa para jantar.— A madrinha chegou? — Vanessa se surpreendeu, e olhou automaticamente para
Depois do jantar, já se aproximava das nove horas.Vanessa estava cortando frutas na cozinha, e Bryan entrou logo atrás.Assim que Vanessa o viu, ficou visivelmente irritada.— Já comeu, já bebeu o chá, ainda não foi embora?— Vou levar minha mãe de volta mais tarde.— Não precisa, a madrinha vai ficar mais um tempo e eu a levo de volta.— Você realmente me odeia? — A pergunta repentina de Bryan fez Vanessa hesitar por um momento, e a faca escorregou de suas mãos.O som do impacto foi seguido por uma dor intensa, e Vanessa gritou, enquanto a faca batia na tábua de corte.— Não se mexa! — Bryan agarrou sua mão, e um pedaço da pele de seu dedo indicador foi cortado, sangrando profusamente. Em questão de segundos, a palma da mão ficou coberta de sangue, uma visão chocante. — Como você pode ser tão desastrada?Vanessa cerrou os dentes.— Foi culpa sua, se você não estivesse falando comigo isso não teria acontecido!— Eu vou te levar ao hospital.— Não vou! — Vanessa se soltou irritada. — U
— Você tem sentimentos por mim. — A voz fria veio de cima da cabeça de Vanessa, fazendo com que seu coração pulasse um pouco.Ela mordeu os dentes e negou:— Não, agora me solta.— Você guardou tudo o que te dei, e nem se opôs a eu vim até a sua casa para jantar.— Você é quem me seguiu! — Vanessa se irritou, falando em voz baixa. — Se você não me soltar, vou gritar. Vai acreditar que vou te dar uma pancada na cabeça?— Grite então.— Eu... — Antes que Vanessa pudesse terminar a frase, o rosto dele se aproximou repentinamente, fazendo ela ficar atordoada. — Hum... Ela abriu os olhos incrédula, e suas mãos, que se moviam descontroladas, foram apertadas por alguém.Bryan beijou ela de forma imersiva, fechando os olhos e desfrutando aquele momento de prazer. As respirações pesadas se misturaram, e o atrito dos corpos gerou uma chama, deixando ambos desorientados.— Caio, por que tem sangue na cozinha?— Ah?De repente, um som de batidas na porta interrompeu o momento. — Mana, você est
Vanessa estava tão irritada que quase vomitou sangue, lançando um olhar furioso para o "mosquito".Ele fez de propósito! Queria fazer ela passar vergonha! Vanessa estava bem irritada.O "mosquito", naquele momento, estava com uma expressão tranquila, dizendo calmamente:— Já está tarde. Mãe, nós devemos voltar.Helen olhou para o relógio e exclamou:— Ai, já quase são dez horas.Depois de dar algumas instruções a Vanessa para que descansasse bem, Helen finalmente se despediu e saiu.Após se arrumar, Vanessa ficou se revirando na cama, sem conseguir dormir. Sempre que fechava os olhos, a imagem daquela noite voltava à sua mente. Ela até sentia que o quarto ainda estava impregnado com o cheiro de colônia do homem, algo que parecia impossível de dissipar.Na manhã seguinte.Devido à reunião de parceiros do projeto, Vanessa foi direto para o Grupo Ribeiro.— Quanto tempo, Srta. Vanessa. — Murilo disse, sorrindo assim que a viu. — Em nome do Grupo Ribeiro, te dou as boas-vindas oficiais.—
— Por favor, Sr. Bryan, não mude de assunto. Eu não disse que o Igor não tem essa capacidade.— É assim que é.Ao ouvir isso, os olhos de Vanessa se estreitaram ligeiramente.— Trabalhei com o Igor por três anos, e sua capacidade é mais clara para mim do que para qualquer outra pessoa. Se o Sr. Bryan ainda estiver desconfiado, posso pessoalmente ajudar nesse projeto.— A reconstrução do velho bairro da Imobiliária Segura ainda não foi concluída, não é? Você vai conseguir dar conta?— Não vai interferir.Ao ver que ela estava decidida a defender Igor, um frio crescente se formou nos olhos de Bryan.Vanessa não demonstrou nenhum medo e manteve seu olhar fixo nele, implacável.A tensão entre os dois era palpável, e os outros na sala de reunião se entreolharam, sem saber o que fazer. Foi Murilo quem, então, tentou aliviar o clima, dizendo:— Acho que a proposta do Sr. Bryan tem seus méritos, mas o que a Sra. Vanessa disse também não está errado. Que tal se ambos cederem um pouco?...Após