— Bryan. — Violeta colocou a bandeja de frutas na mesa de centro. — O que você está vendo?Desde o início, Bryan olhou para o quintal da mansão da família Camargo, como se estivesse esperando alguém.Bryan desviou o olhar.— Nada, vamos entrar.— Bryan, você não vai comer frutas?Violeta observou o perfil de Bryan, fechou os punhos em desapontamento, mas logo o pensamento sobre o que as duas famílias iriam discutir a deixou animada.Na sala, as famílias Barbosa e Camargo viram Bryan e Violeta entrarem, um após o outro, e todos estavam com sorrisos radiantes.— Violeta, venha, se sente aqui.Clara acenou calorosamente para Violeta e fez sinal para que ela se sentasse ao lado da Sra. Barbosa.— A nossa senhora adora Violeta, uma moça tão educada e compreensiva assim. — Ao dizer isso, ela olhou para Bryan. — Olhe, eles entraram juntos, não parecem um casal perfeito?Como a família Camargo era a da noiva, Álvaro sorriu, mas não disse nada. Noemi, por outro lado, foi humilde.— A nossa Viol
Álvaro percebeu imediatamente o problema e, embora estivesse furioso, ainda assim quis proteger a filha, pelo menos não queria passar vergonha na frente da família Barbosa.— Vocês têm alguma prova de que minha filha contratou um assassino? Vocês sabem há quanto tempo ela voltou para o país? — Álvaro se colocou na frente dos policiais. — Hoje, estamos no meio de um encontro importante em casa para receber amigos. De qual delegacia vocês são? Vou ligar para o delegado Décio da central.— Desculpe interromper a sua festa. — Disse o policial à frente, com uma expressão impassível. — Já temos provas preliminares e solicitamos um mandado de prisão. Não importa qual delegado você conhece, precisamos levar essa pessoa.— Pai. — Violeta se levantou de repente, se escondendo atrás da mãe. — Eu não fiz nada.Álvaro e os policiais estavam em um impasse.Os policiais não estavam apressados em agir e perguntaram:— O senhor prefere que a sua filha venha conosco por vontade própria, ou que nós a lev
— Rua Riquíssima. — Bryan olhou para a placa ao lado. — Você veio me buscar?— Por que eu faria isso?— Simplesmente porque hoje nós pensamos a mesma coisa. Acredita? Se você não ligasse para a polícia, eles também iriam vir aqui atrapalhar.— Você já sabia que quem machucou meu irmão foi a Violeta?— Não apenas machucou o Caio, ela também comprou algumas pessoas da Universidade J, fazendo com que as criações do Caio fossem acusadas de plágio.— Você conseguiu descobrir tudo isso?— Se não houver surpresas, o resultado já saiu.Do outro lado da linha, Vanessa ficou ligeiramente surpresa.— Então, você vem me buscar ou não?— Estou indo.Depois de dizer isso, Vanessa desligou o celular. A caminho de buscar Bryan, ela sentiu uma empolgação que não experimentava há tempos.Na verdade, ao decidir chamar a polícia para prender a Violeta, ela queria mostrar à família de Bryan o verdadeiro carácter de Violeta, e deixar claro que ela não era do tipo que aceita tudo passivamente.Quanto à opini
Antes de se separarem, eles combinaram de ficar calmos e pensar seriamente sobre por que estavam juntos e se as dificuldades atuais poderiam levar eles a se separar. Ela já havia pensado nisso, enquanto Bryan parecia não ter considerado o assunto.— Não esqueci, vou te contar.— Por que não diz logo?— Ou, se você quiser, podemos nos casar agora, e eu posso te contar na hora.Vanessa forçou um sorriso, puxando levemente os lábios.— Vamos deixar isso para depois.De qualquer forma, ela já tinha decidido ficar com Bryan, quanto à razão dele ser tão insistente sobre se casar, talvez já não fosse tão importante, não é?— A situação da Violeta pode fazer sua avó desistir de te unir a essa família?— Sem Violeta, haverá Vanda e Vera. Casamentos de negócios se baseiam em interesses, não em pessoas. Você não precisa se preocupar com a opinião da minha avó.— Não importa o sobrenome e a posição social dela, se ela atacar minha família, isso é inaceitável.Vanessa apertou o volante.Bryan franz
Na tarde do dia seguinte, a Universidade J da Cidade D divulgou no site oficial uma série de decisões sobre os envolvidos em corrupção. Caio teve seu nome limpo, e a escola ainda fez uma ligação para Vanessa para pedir desculpas.— Sem problemas, eu sempre acreditei que a escola não iria incriminar estudantes inocentes.Na varanda, após a conversa com os líderes da escola, Vanessa se sentiu revigorada.— Mana, é hora de comer, hoje temos peixe agridoce. — A voz de Caio veio de dentro de casa. Vanessa respondeu e voltou para dentro. Na pequena mesa de jantar, três pratos e uma sopa exalavam um aroma delicioso. Depois de tirar o avental, Caio pegou sua mochila e se preparou para sair.— Mana, não vou ficar para o jantar, estou voltando para a escola.— Ei? Por que tanta pressa? Come o jantar primeiro, depois eu te levo de volta.— Não precisa, você pode comer tranquila com o cunhado. — Ele disse e lançou um olhar para a cozinha com um olhar sugestivo.— Que cunhado? — Vanessa lançou um
— Em casa, haverá outros empregados, então não precisa dele.Quando Vanessa ficou séria de repente, Bryan se sentiu curioso.— Por quê? Tia Cláudia disse que você e Caio sempre tiveram um bom relacionamento.O rosto de Vanessa ficou levemente vermelho. Depois de hesitar por um tempo, ela disse: — Casamento é uma questão de duas pessoas, não quero que tenha uma terceira pessoa em casa.Assim que terminou de falar, ela imediatamente baixou a cabeça, mexendo nos grãos de arroz no prato, sem coragem de olhar para cima.Depois de um tempo, sem ouvir resposta, ela levantou a cabeça e percebeu que Bryan a estava observando atentamente.— Por que você está me olhando assim?— Estava pensando que talvez eu não conseguisse garantir essa sua afirmação.— Ah? — Vanessa não entendeu de imediato o que ele queria dizer.— No fim das contas, sempre vai ter uma terceira pessoa em casa.— Que terceira pessoa?— E você, o que acha?Seguindo o olhar de Bryan, Vanessa baixou a cabeça instintivamente e de
— O sobrenome é Fonseca?A Sra. Barbosa, embora mais velha, tinha uma ótima memória e logo lançou um olhar para Clara. Clara hesitou e disse:— Aquela Vanessa, o irmão dela parece ser universitário.— É ela. — Noemi chorou copiosamente. — Se não fosse por ela, eu não teria coragem de incomodar você, todo mundo fala que ela é a noiva do Bryan, e nós, da família Camargo, a ofendemos, atrapalhando o caminho dela. Ela agiu dessa maneira, nos intimidando, enquanto estamos sozinhas na Cidade D.— Sra. Camargo, não chore, nossa senhora certamente irá ajudar. — Disse Clara, confortando ela e ao mesmo tempo observando a expressão da Sra. Barbosa. A Sra. Barbosa sempre valorizou a amizade entre as famílias Barbosa e Camargo, e tinha uma conexão especial com Violeta. Nunca acreditou que Violeta pudesse fazer algo tão horrível como contratar um assassino. Agora, ao ouvir que Violeta estava sendo mantida em uma cela sem poder receber visitas, como poderia não se sentir triste?De fato, a expres
Bryan foi rápido e imediatamente entrou para ajudar a apagar o fogo, abrindo também o exaustor e a janela da cozinha.Finalmente, a fumaça na cozinha começou a dissipar.Na sala, Bryan segurou a mão de Vanessa e passou pomada na queimadura dela. Vanessa, um pouco envergonhada, disse:— Eu só queria tentar fazer um café da manhã. Vi um vídeo onde a pessoa dizia que era bem simples, então resolvi tentar.— Esse é o café da manhã que você fez? — Bryan levantou ligeiramente os olhos, olhando para aquele monte escuro na mesa. — O que é aquilo?— Um pão com ovo. — Vanessa disse isso sem acreditar muito, suspirando. — Não esperava que cozinhar realmente requeresse algum talento.— Não é questão de talento. — Bryan disse enquanto terminava de passar a pomada, olhando ela com seriedade. — Enfim, não tente mais, especialmente quando eu não estiver aqui.— Por quê? Posso praticar mais quando você não está.— Eu tenho medo de que ninguém te salve, você queimou a casa.Vanessa ficou sem palavras.L