— Você não aceita? O que você quer dizer com que não aceita? — A Sra. Barbosa ficou furiosa. — Você não acha que se casar com a família Barbosa é mais importante do que a sua empresa que não dá em nada? Você nunca vai conseguir construir uma carreira tão grande quanto a da família Barbosa.— Isso é outra questão, Sra. Barbosa. Você está mudando o assunto. A família Barbosa pode ser rica e poderosa, mas isso não tem nada a ver comigo. Mesmo que meu negócio seja pequeno, é algo que eu construí por conta própria.— Então você não pretende continuar com o Bryan?— Eu não disse isso.— A cana-de-açúcar não é doce dos dois lados. As pessoas não devem ser tão gananciosas!Vanessa, calma e composta, respondeu:— A menos que o Bryan esteja aqui na minha frente e me diga pessoalmente que quer terminar, eu não vou desistir por causa de um ultimato seu. Isso é uma ofensa à minha dignidade e à dele.— Srta. Vanessa, você precisa pensar bem. Sem meu apoio, mesmo que o Bryan se case com você, você nã
Bryan desceu do carro e foi diretamente na direção deles.— Vamos, eu levo vocês para casa. — Disse ele.— O Sr. Bryan chegou bem na hora, não foi? Caio acabou de sair do hospital e você já está aqui. Instalou uma câmera na sala de alta, foi? — Severino comentou com sarcasmo.Eduardo se aproximou para ajudar Vanessa com suas coisas.— Advogado Severino, deixe que eu pego isso.Severino evitou a mão de Eduardo e olhou para Vanessa.— Vanessa, o que você acha?Eduardo retrucou com impaciência.— O que mais poderia a Srta. Vanessa achar? Advogado Severino, você realmente não sabe a hora de parar, não é? Nosso chefe e a Srta. Vanessa são namorados. Ela levar o irmão no carro do nosso chefe, é mais do que natural. O que você está fazendo aqui?— Não é bem assim. — Severino respondeu calmamente. — Se Vanessa não quiser, o que importa ser namorado?Ele então se virou para Vanessa e a chamou:— Vanessa.— Severino, por favor, leve Caio para casa primeiro. Eu tenho umas coisas para resolver e v
— Só por causa daquela noite que dormimos juntos?— Isso não é suficiente?— Não é, para mim essa razão não é nada. Se você precisava de uma parceira de cama, tinha muitas outras opções.O carro parou em frente ao prédio do condomínio.As palavras de Vanessa foram abruptamente interrompidas. Ela se soltou da mão de Bryan.— Todos dizem que o amor entre adultos envolve pesar prós e contras. Vamos nos acalmar e pensar bem, quais são os prós e contras, tudo bem?Depois de falar isso, Vanessa saiu do carro.Ao ver Vanessa entrar no prédio, Bryan ordenou a Eduardo:— Dirija.Quando Vanessa chegou em casa, Severino já tinha ido.— O Severino deixou um pouco de comida e disse que não era apropriado ficar aqui, então ele foi embora. E o Bryan?— Foi embora.— Ambos foram embora? — Caio olhou cautelosamente para o rosto de Vanessa. — Mana, você está bem?— Um pouco cansada. Cuide do seu jantar, eu vou descansar um pouco. — Depois de dizer isso, Vanessa voltou para o quarto e se jogou na cama.
— Não queria comentar, mas eu também achei estranho essa questão de casamento. — Michele apoiou o queixo e perguntou seriamente. — Você tem certeza de que nunca teve nenhum contato com o Sr. Bryan antes?Vanessa respondeu sem pensar duas vezes:— Você acha que a nossa família poderia ter alguma ligação com a família Barbosa e eu não me lembro de nada? Eu estaria tratando dinheiro como se fosse lixo?— É verdade, então eu não entendo. Foi amor à primeira vista?As palavras murmuradas por Michele atingiram os tímpanos de Vanessa, causando uma sensação estranha.Amor à primeira vista? Algo que nem em sonhos ela conseguiria imaginar....Grupo Barbosa.O supervisor do departamento financeiro saiu do escritório do presidente com uma expressão desanimada, após a planilha orçamentária ter sido devolvida pela terceira vez. A dignidade do homem de meia-idade foi completamente esmagada.Ao passar pela secretaria, ele viu Tina fazendo as unhas e não resistiu a perguntar:— Tina, o que aconteceu c
A Sra. Barbosa recebeu o convite da família Camargo e imediatamente chamou Bryan para jantar na mansão.— Bryan, o jantar da família Camargo, dessa vez você tem que ir.Talvez o tom da Sra. Barbosa estivesse um pouco sério, e Clara, ao lado, tentou suavizar a situação:— Bryan, sua avó quer dizer que, da última vez que a família Camargo veio te visitar, você não veio por causa do trabalho. Agora que eles nos convidaram, não ir seria inadequado.— Eu não disse que não ia. — Bryan respondeu.Ao ouvir isso, a Sra. Barbosa e Clara se entreolharam, finalmente estavam satisfeitas.Durante o jantar, a Sra. Barbosa perguntou:— Você não tem mais contato com aquela Vanessa, né?— Ela está ocupada com o trabalho?— Ocupada? Não pode haver alguém mais ocupado que você. — A Sra. Barbosa riu friamente e continuou. — Bryan, não vou esconder de você, eu conversei com ela.O movimento de Bryan ao servir a comida hesitou um pouco, mas ele não demonstrou surpresa.— Eu disse a ela que, se aceitasse ser
— Que jeito de sair dessa? — Vanessa se aproximou, tendo ouvido apenas essas palavras e perguntou casualmente.Eduardo imediatamente ficou em pé, bem ereto.— Srta. Vanessa, o que os repórteres estavam perguntando? Preciso lidar com isso?— O evento de inauguração não é nada importante. Se alguém não veio, não tem o que perguntar. A mídia só gosta de fofocas, não precisa se preocupar com isso.As palavras de Vanessa, especialmente “alguém”, soaram bem duras.Eduardo tossiu levemente.— Na verdade, o Sr. Bryan realmente teve alguns problemas e não pôde vir.— Os privilegiados têm memória curta, não é?— Vanessa. — Michele puxou a manga de Vanessa e tossiu para chamar sua atenção.Antes, ela estava se comportando de forma tão fria e distante, mas agora, como o Bryan não aparecia há dias, estava perdendo a paciência e descontando no assistente dele.Eduardo, visivelmente constrangido, disse:— Na verdade, não era nada sério. Hoje à tarde, o Sr. Bryan foi convidado a ir à casa da família C
— Bryan. — Violeta colocou a bandeja de frutas na mesa de centro. — O que você está vendo?Desde o início, Bryan olhou para o quintal da mansão da família Camargo, como se estivesse esperando alguém.Bryan desviou o olhar.— Nada, vamos entrar.— Bryan, você não vai comer frutas?Violeta observou o perfil de Bryan, fechou os punhos em desapontamento, mas logo o pensamento sobre o que as duas famílias iriam discutir a deixou animada.Na sala, as famílias Barbosa e Camargo viram Bryan e Violeta entrarem, um após o outro, e todos estavam com sorrisos radiantes.— Violeta, venha, se sente aqui.Clara acenou calorosamente para Violeta e fez sinal para que ela se sentasse ao lado da Sra. Barbosa.— A nossa senhora adora Violeta, uma moça tão educada e compreensiva assim. — Ao dizer isso, ela olhou para Bryan. — Olhe, eles entraram juntos, não parecem um casal perfeito?Como a família Camargo era a da noiva, Álvaro sorriu, mas não disse nada. Noemi, por outro lado, foi humilde.— A nossa Viol
Álvaro percebeu imediatamente o problema e, embora estivesse furioso, ainda assim quis proteger a filha, pelo menos não queria passar vergonha na frente da família Barbosa.— Vocês têm alguma prova de que minha filha contratou um assassino? Vocês sabem há quanto tempo ela voltou para o país? — Álvaro se colocou na frente dos policiais. — Hoje, estamos no meio de um encontro importante em casa para receber amigos. De qual delegacia vocês são? Vou ligar para o delegado Décio da central.— Desculpe interromper a sua festa. — Disse o policial à frente, com uma expressão impassível. — Já temos provas preliminares e solicitamos um mandado de prisão. Não importa qual delegado você conhece, precisamos levar essa pessoa.— Pai. — Violeta se levantou de repente, se escondendo atrás da mãe. — Eu não fiz nada.Álvaro e os policiais estavam em um impasse.Os policiais não estavam apressados em agir e perguntaram:— O senhor prefere que a sua filha venha conosco por vontade própria, ou que nós a lev