— Muito bom. — Vanessa pegou um pedaço de camarão com molho e colocou no prato de Bryan. — Experimente.Bryan deu uma mordida e disse: — De fato, está muito bom. Se gostar, coma mais um pouco.Sra. Barbosa e Clara ficaram atônitas ao verem isso.Vale lembrar que Bryan nunca comia comida servida por outras pessoas, nem mesmo com os talheres do serviço ele tocava, especialmente quando se tratava de comida, ele era bastante exigente. No entanto, diante de todos, ele comeu a comida que Vanessa ofereceu a ele com tanta naturalidade.Vanessa percebeu os olhares surpresos de todos na sala e, instintivamente, tocou o rosto. — O que houve? Tem algo no meu rosto?— Nada demais, coma mais um pouco. — A Sra. Barbosa voltou ao normal. Clara, como se tivesse lembrado de algo, ordenou ao mordomo: — Eu ainda tenho uma garrafa de vinho. Vá buscar. É raro a Srta. Vanessa estar aqui, então vamos provar.Pouco depois, o mordomo trouxe um vinho da adega.Era um Romanée-Conti de mais de dois milhões de
O tom de Bryan continuava o mesmo de sempre, mas o gesto de colocar comida no prato e o olhar fixo em Vanessa conferiram à sua frase um toque inesperado de carinho.O rosto de Vanessa corou, ela se defendeu:— Eu estive comendo o tempo todo.— Sim, comendo um prato de comida, que está quase vazio.O prato de camarões, que antes estava cheio, agora tinha um lado praticamente limpo, mostrando o fundo branco do prato.Vanessa, que costumava manter a compostura em público, estava na verdade bastante nervosa.Ela olhou para Bryan e disse:— Parece que sua avó não gosta muito de mim.— Eu gosto, isso é o que importa.— Hmm? — Vanessa achou que tinha ouvido errado. Essa parecia ser a primeira vez que Bryan usava a palavra “gostar” de maneira tão direta.Ela queria confirmar o que havia ouvido, mas Bryan simplesmente acrescentou duas costelinhas em seu prato e disse calmamente:— Agora que não há mais ninguém, coma bem.Vanessa, sem saber o que dizer, decidiu não insistir sobre se ele realment
— Não está amargo, beba mais um pouco.Vanessa abaixou a cabeça de imediato, fingindo não ouvir.Bryan sentiu que estava tentando acalmar uma criança.Depois de um longo momento sem ver ela levantar a cabeça, Bryan perguntou:— Você realmente não vai beber?A pessoa em seus braços balançou a cabeça. Mesmo estando completamente bêbada, Vanessa manteve uma atitude firme.— Eu tenho uma maneira de fazer com que não fique amargo. Quer tentar?— Hum? — Vanessa levantou a cabeça.Com os olhos enevoados pela bebida, ela mal conseguiu ver o homem à sua frente se inclinar para tomar um gole da sopa. Então ele a abraçou, e seus lábios macios se tocaram, trazendo consigo um leve sabor amargo de ervas, enquanto o caldo morno descia por sua garganta.— Hum... — Vanessa quis resistir, mas sentiu que toda a sua força havia desaparecido. Seus punhos fracos golpearam os ombros dele, apenas para cair logo em seguida.E assim, a tigela de sopa foi bebida até o fim.Bryan deu um beijo na testa dela, coloc
Já era tarde da noite, Clara já havia dispensado os empregados da família Barbosa. Violeta conseguiu chegar com sucesso à porta do quarto de hóspedes no segundo andar. Ao abrir a porta, Violeta apertou os punhos, se sentindo nervosa. Era a primeira vez que ela fazia algo assim. Se não fosse para garantir um futuro promissor para si mesma, ela jamais se submeteria a essa forma desprezível de entrar para a família Barbosa. Nesse ponto, não havia mais como recuar. Com um "clique", o som da porta se abrindo se destacou claramente na escuridão da noite. O quarto estava sem luz, completamente escuro, sem um único feixe de luz visível. Violeta aproveitou a iluminação do corredor para observar brevemente o quarto. Na grande cama central do quarto de hóspedes, o edredom de seda estava levemente levantado, imóvel. O coração de Violeta se encheu de alegria, ela imediatamente fechou a porta, avançando lentamente em direção à cama. Depois dessa noite, ela se tornaria a Sra. Barbosa.
O sol iluminava os contornos musculosos do homem, revelando cada detalhe. O peito bronzeado subia e descia lentamente com sua respiração, cheio e firme, mas sem aquele aspecto de quem malha demais. Era o equilíbrio perfeito entre força e sedução, emanando um poder de atração irresistível.Vanessa arregalou os olhos de repente e, no segundo seguinte, cobriu-os apressadamente com as mãos, enquanto seu rosto ficava vermelho como um tomate.— O que está acontecendo?— Você não se lembra? — Bryan se sentou, soltando despreocupadamente um: “Não se apresse, pense com calma.”Vanessa levantou as mãos cautelosamente, mas seu olhar não ousava se desviar do chão.As pernas do homem eram retas e longas, com músculos bem definidos, e seus pés descalços estavam sobre o macio tapete.Vanessa apertou o lençol com força, enquanto as cenas da noite anterior começavam a surgir em sua mente.Na noite anterior, já era tarde.Vanessa acordou no meio da noite, sentindo um calor crescente e insuportável. Ela
— Srta. Vanessa já acordou? — Uma voz de empregada veio do lado de fora da porta.Vanessa ficou em pânico e fez repetidamente sinais para Bryan ficar em silêncio.Bryan abaixou a voz: — Do que você tem medo?— Do que eu tenho medo? Estamos na sua casa, não em um hotel!Afinal, essa era a mansão da família Barbosa. Era a primeira vez que ela visitava e já estava dormindo no quarto do namorado. Talvez parentes mais liberais pudessem entender, mas pela situação da noite anterior, qualquer um podia ver que a Sra. Barbosa não gostava dela.— Perfeito, vamos deixar a família saber que o que foi feito, foi feito. A vovó vai ter que aceitar, querendo ou não. — Disse Bryan indiferente.Bateram na porta novamente, Bryan se preparou para responder.Vanessa, em desespero, tapou a boca dele com a mão.No puxão, ambos caíram na cama e o forte cheiro de hormônios encheu o ar. Vanessa soltou um gemido abafado, sendo pressionada contra a cama com Bryan e o cobertor por cima dela.Foi nesse momento que
O outono já tinha começado na cidade D, o ar estava esfriando aos poucos.Vanessa Fonseca estava encostada na porta do banheiro, com os olhos fixos na tela do celular, onde estava aberto o perfil de seu marido, Igor Ribeiro. Ao lado dele, o rosto de uma mulher estava coberto por um mosaico perfeito, mas dava para ver a tatuagem de rosa no ombro dela.Nesse momento, ela ouviu o barulho da torneira sendo aberta e vozes baixas de fofoca de algumas funcionárias do lado de fora:— Você viu que a Sra. Vanessa vive ocupada, nunca se arruma. Será que ela não tem medo de que o presidente faça coisa errada por aí?— Pois é, eles já estão casados há quase três anos, mas nada de terem um filho.— Ouvi dizer que a Sra. Vanessa não pode ter filhos...As risadas se dissiparam e o ambiente ficou silencioso novamente.Vanessa, com o rosto pálido, abriu a porta. No espelho em frente, ela viu sua própria imagem: um conjunto formal e antiquado, maquiagem discreta, cabelo longo preso em um coque, e um par
— Vanessa? — Rafaela acenou a mão na frente dela, piscando os olhos inocentemente. — Você realmente está bem? Quer que eu ligue para Igor e pergunte se você pode ir para casa hoje à noite? Eu cuido das coisas da empresa para você.A jovem à sua frente continuava com uma expressão inocente e inofensiva.Vanessa cravou as unhas na carne, contendo as emoções. Ela forçou um sorriso leve e disse: — Estou bem, pode sair.Nesse momento, rasgar a máscara e brigar com a Rafaela só a faria virar piada.— Ah, tudo bem. — Rafaela riu, tentando segurar a mão dela novamente, mas Vanessa discretamente evitou o contato.O Grupo Ribeiro Imóveis estava em decadência há anos, mas desde que Vanessa se casou com Igor, em três anos, sob sua gestão, a empresa subiu de uma posição insignificante para se tornar uma das principais na cidade D.Nesse mês, ainda fecharam uma parceria com o Grupo Barbosa, e o futuro parecia promissor.Vanessa saiu do banheiro e a festa de comemoração já havia começado.Ela ainda