Já era tarde da noite, Clara já havia dispensado os empregados da família Barbosa. Violeta conseguiu chegar com sucesso à porta do quarto de hóspedes no segundo andar. Ao abrir a porta, Violeta apertou os punhos, se sentindo nervosa. Era a primeira vez que ela fazia algo assim. Se não fosse para garantir um futuro promissor para si mesma, ela jamais se submeteria a essa forma desprezível de entrar para a família Barbosa. Nesse ponto, não havia mais como recuar. Com um "clique", o som da porta se abrindo se destacou claramente na escuridão da noite. O quarto estava sem luz, completamente escuro, sem um único feixe de luz visível. Violeta aproveitou a iluminação do corredor para observar brevemente o quarto. Na grande cama central do quarto de hóspedes, o edredom de seda estava levemente levantado, imóvel. O coração de Violeta se encheu de alegria, ela imediatamente fechou a porta, avançando lentamente em direção à cama. Depois dessa noite, ela se tornaria a Sra. Barbosa.
O sol iluminava os contornos musculosos do homem, revelando cada detalhe. O peito bronzeado subia e descia lentamente com sua respiração, cheio e firme, mas sem aquele aspecto de quem malha demais. Era o equilíbrio perfeito entre força e sedução, emanando um poder de atração irresistível.Vanessa arregalou os olhos de repente e, no segundo seguinte, cobriu-os apressadamente com as mãos, enquanto seu rosto ficava vermelho como um tomate.— O que está acontecendo?— Você não se lembra? — Bryan se sentou, soltando despreocupadamente um: “Não se apresse, pense com calma.”Vanessa levantou as mãos cautelosamente, mas seu olhar não ousava se desviar do chão.As pernas do homem eram retas e longas, com músculos bem definidos, e seus pés descalços estavam sobre o macio tapete.Vanessa apertou o lençol com força, enquanto as cenas da noite anterior começavam a surgir em sua mente.Na noite anterior, já era tarde.Vanessa acordou no meio da noite, sentindo um calor crescente e insuportável. Ela
— Srta. Vanessa já acordou? — Uma voz de empregada veio do lado de fora da porta.Vanessa ficou em pânico e fez repetidamente sinais para Bryan ficar em silêncio.Bryan abaixou a voz: — Do que você tem medo?— Do que eu tenho medo? Estamos na sua casa, não em um hotel!Afinal, essa era a mansão da família Barbosa. Era a primeira vez que ela visitava e já estava dormindo no quarto do namorado. Talvez parentes mais liberais pudessem entender, mas pela situação da noite anterior, qualquer um podia ver que a Sra. Barbosa não gostava dela.— Perfeito, vamos deixar a família saber que o que foi feito, foi feito. A vovó vai ter que aceitar, querendo ou não. — Disse Bryan indiferente.Bateram na porta novamente, Bryan se preparou para responder.Vanessa, em desespero, tapou a boca dele com a mão.No puxão, ambos caíram na cama e o forte cheiro de hormônios encheu o ar. Vanessa soltou um gemido abafado, sendo pressionada contra a cama com Bryan e o cobertor por cima dela.Foi nesse momento que
— Sogra, calma, afinal, ela já foi casada, o que ela tem a perder? Eu acho que ela quer mais é que isso se espalhe, assim ela pode se agarrar à nossa família Barbosa e afirmar de vez que é a namorada do Bryan.— Quem ousa! — A Sra. Barbosa olhou ao redor, alertando. — Todos vocês, fechem a boca! Nem uma palavra sobre o que aconteceu ontem à noite deve sair daqui.— Sim. — Os empregados ficaram aterrorizados.Clara serviu canja para a Sra. Barbosa e, inflamando a situação, disse: — Realmente é inadmissível, só de ouvir eu já fico constrangida. Se ela ousa fazer isso aqui na nossa casa, imagine como ela conquistou o Bryan.A Sra. Barbosa deu uma risada fria. Qualquer boa impressão que tinha de Vanessa desapareceu completamente.— Eu pensei que ela fosse uma moça educada, mas não imaginava que tivesse um caráter tão ruim.— Sogra, afinal, ela já foi divorciada. Eu acho que ela não combina com o Bryan, se eles ficarem juntos por muito tempo, quem vai sofrer as consequências será toda a fa
Grupo Barbosa Bryan tinha acabado de chegar ao escritório quando a secretária, Linda, bateu à porta e entrou. — Chefe, há um advogado te esperando no hall.— Advogado? — Eduardo pensou rápido. — O nome dele é Severino, né?Linda fez que sim com a cabeça e respondeu:— Ele disse que o escritório de advocacia dele quer propor uma parceria com o senhor. Eduardo respondeu imediatamente: — O Grupo Barbosa tem o próprio departamento jurídico, não precisamos de parcerias externas. Isso é só uma desculpa, eles sabem que sem marcar horário não conseguiriam falar com o chefe. Diz pra ele que o chefe está ocupado.— Não tem problema. — Bryan respondeu calmamente. — Já que ele veio até aqui, vamos ver o que ele tem a dizer.Eduardo ficou surpreso.— Vou chamar ele. — Linda disse e saiu sem expressão no rosto.— Chefe, por que vai receber ele? — Eduardo perguntou surpreso.— No caso do divórcio, ele ajudou bastante a Vanessa. Agradecer ele pessoalmente é o mínimo. — Bryan estava sereno, sua exp
Severino, ao abrir a boca, falava de maneira agressiva, mas nunca dizia as coisas diretamente, sempre dava voltas e esperava que os outros adivinhassem.Bryan abaixou o olhar e respondeu com simplicidade:— Não sei.Severino imediatamente sentiu que ficou com um nó na garganta. Após uma pausa de dois segundos, ele não aguentou mais e finalmente explodiu:— Todo mundo sabe da posição da família Barbosa na Cidade D. Não importa se é nos negócios ou no casamento, sempre haverá as melhores opções para o Sr. Bryan escolher. Então, é natural que o Grupo Barbosa não dê a mínima para o escritório de advocacia onde trabalho. Do mesmo modo, o Sr. Bryan também jamais se interessaria por uma mulher divorciada e sem nenhum tipo de respaldo.O ar de repente ficou pesado.Não se sabe quanto tempo passou até que Bryan olhasse para Severino e, calmamente, dissesse: — Advogado Severino, essa comparação que você fez agora, eu não gostei muito.— Não é verdade?— O Grupo Barbosa realmente não se importa
Severino parou de repente, e as veias em sua mão fechada pulsaram violentamente. A secretária, Tina, que estava esperando na porta, mostrou uma expressão de choque imediato. Casamento? Brindar conosco? Ela não tinha ouvido errado, certo? O chefe, que havia estado solteiro por tantos anos, estava prestes a se casar do nada? Um casamento relâmpago? Assim que Severino saiu, o grupo de secretárias do Grupo Barbosa explodiu em fofocas. [Notícia quentinha, o chefe está namorando com a Srta. Vanessa.][Eu já sabia, você está muito desatualizada.][Como vocês descobriram isso?][A Linda estava conversando com o Eduardo, alguém ouviu sem querer.][Então, eu tenho uma fofoca que vocês com certeza não sabem. O chefe vai se casar com a Srta. Vanessa.][Sério mesmo?][Eu ouvi com meus próprios ouvidos, juro pelo meu bônus de fim de ano!]...Após a reunião da manhã, Eduardo aproveitou um momento livre para verificar o celular e ficou completamente chocado ao ver as mensagens no grupo.
Do outro lado, na mansão da família Barbosa.— Sogra, o mordomo voltou. — Clara massageava os ombros da Sra. Barbosa e, com seu olhar atento, notou a figura apressada entrando do lado de fora.A Sra. Barbosa abriu os olhos. — Como foi o andamento das coisas?— Sra. Barbosa, o remédio foi entregue e o recado foi passado.— Ela disse algo?— Falou algumas coisas, parecia que já sabia que eu iria.— Ainda bem que ela tem uma noção. Você viu ela tomar o remédio? — Clara ironizou.— Isso não. Mas a Srta. Vanessa parecia bastante cooperativa.— Que descuido. — Clara franziu a testa. — Como você sabe que ela não jogou fora logo depois? E se realmente acabar grávida? Ela poderia usar isso para se impor!A Sra. Barbosa comentou friamente: — Se esse dia chegar, quem vai sofrer é ela. Você sabe muito bem que a família Barbosa não reconhece filhos ilegítimos, não é?O rosto de Clara empalideceu, como se tivesse se lembrado de algo desagradável, e seus ombros tremeram levemente.A Sra. Barbosa se