Renata até tentou ligar, mas era sempre Miguel quem atendia e dizia que seu chefe estava em reunião. — O que será que ele está tramando?Seu telefone tocou e era sua advogada pessoal. — Senhora, estou ligando para informar que ele solicitou uma investigação de paternidade e o juiz já autorizou, a clínica contratada vai amanhã de manhã colher a amostra da menina. — Obrigada por avisar.Renata desligou e só então manifestou sua ira. — Ááááh! Eu sabia que ele estava aprontando. — O que foi, Renata? — Ele pediu um exame de paternidade e você sabe o que vem depois disso: solicitação de guarda da menor.Cláudia ficou séria e pensativa, aqueles dois não percebiam que era tão fácil resolver aquela situação e que bastava conversarem entre si, mas não conseguiam baixar o seu orgulho, tinham que lutar um contra o outro até vencer.— Foi você que sugeriu a ele que se esforçasse e ele o fez. Sei tudo o que você sofreu por causa dele, mas venceu e de quebra conquistou o homem.— De que lado
Os dois terminaram no final da tarde, levaram quase 4 horas para separar e organizar tudo, pois Thomas era muito meticuloso. Os brinquedos ficaram organizados por idade e as roupas também, mas ele ainda foi mais meticuloso, separou-as por estação: roupas de frio, leves e de banho.O maior problema para ele, foi parar para olhar cada peça. Quando pegou um biquíni de bebê, estendeu-o à sua frente e riu divertido, imaginando as perninhas de sua filha balançando e ela vestida naquele mini biquíni. — Olha isso, Miguel. Você já viu algum bebê vestido com isso? Miguel olhou para o biquíni e sorriu, respondendo: — Sim, já vi minha sobrinha que está com dois anos, usando um desses, quando bebé.— Então, você já tem experiência nessas coisas? — Um pouco…— respondeu Miguel, fazendo careta ao imaginar que o patrão ia usá-lo para cuidar de sua filha. Thomas não viu a careta, mas percebeu que estava demorando muito e tratou de terminar logo para poder falar com Renata que ainda não tinha cheg
Para ela, parecia uma piada de mal gosto. Como ele podia ser tão obtuso. Respondeu, lembrando da acusação que ele fez a ela na assembleia dos acionistas.— Olha você confundindo assunto pessoal com trabalho. Estou me referindo ao seu ataque à minha empresa. Orgulho de homem mimado, filhinho da mamãe, acostumado a ter tudo o que quer, é nisso que dá. Ele também se inclinou em direção a ela, apoiando os braços nas pernas.— Eu confesso que exagerei, joguei todas as minhas cartas, achando que você desistiria. Se tivesse desistido e me procurado, eu teria te devolvido tudo.Ela voltou a se encostar, negando com a cabeça e pensando:“ Esse cara é inacreditável. Pensa que pode passar como um trator sobre as outras empresas e ficar tudo bem.”— Então era só eu voltar e você me devolveria tudo e qual seria o preço? Trabalhar para você? Eu nunca faria isso, mesmo que sua tentativa de me conquistar desse certo e nós nos casassemos, eu jamais me uniria a você em comunhão de bens.Finalmente ela
Renata notou a alegria dele e mal sabia ele que ela estava fazendo isso só pela necessidade de Gabi e não por concordar com ele. Entende que Gabriela tinha direito a ter um pai e conviver com ele, não queria ter que passar por um processo por causa da sua intolerância. Os dois seguiram para a sala de jantar que já estava à porta e a governanta esperava para servir a refeição, pois era sábado e dispensou os funcionários. Lavaram as mãos no lavabo e voltaram para sentar-se à mesa, sendo servidos. — Pedi uma refeição simples, não costuma comer coisas pesadas à noite, espero que esteja do seu agrado. — Sim, está muito bom. O melhor para mim é estar aqui com você e saber que vou poder conhecer minha filha.— Você poderá conhecê-la, sim, mas isso não te dá passe livre para estar aqui a todo momento e a toda hora, vamos elaborar um calendário de visitas. Olhando para ela de forma incisiva, quase questionou o porquê daquela imposição. Na cabeça dele, eles eram uma família e tinham que est
Ela parou para fitá-lo, rapidamente, e voltou a olhar ata a tela do computador. — O que você quer, Donald.— Você me deve, Renata! Tô na maior mxrdx por sua causa.— É mesmo, é? Se quiser, pode tomar um banho, o banheiro é alí. — apontou para a porta do banheiro.Ele bateu as duas mãos abertas na mesa, irritado com o descaso dela.— Qual o seu problema, Renata? Os homens são assim, dão umas escapadas, mas a esposa é seu grande amor. Por quê você me destruiu, apenas por um casinho?Ela finalmente levantou o rosto e olhou para ele com as sobrancelhas erguidas. — Por quê o melodrama, Donald? Você teve tudo do bom e do melhor, mas parecia não estar satisfeito e arrumou diversões extras. Qual é o ponto em que destruí a sua vida?— Além de se divorciar sem me avisar, rompeu o contrato entre nossas empresas, me deixando sem nada.Levantando-se, ela caminhou lentamente, passando por ele para que ele a acompanhasse. Continuou falando com voz mansa e sem discutir, enquanto ia até a porta.—
Depois que a babá deu banho, ele a vestiu e a fez dormir após almoçarem. Só então ele desceu, mas não encontrou Renata. A governanta aproximou-se para avisar:— Dona Renata está no escritório, terminando um projeto. Disse para o senhor ficar à vontade.— Então, vou até em casa e volto. Obrigado.Depois que ele saiu e entrou no carro, aproveitou que ainda estava dia claro e observou a vizinhança. Mas abaixo, seguindo a rua, tinha uma praça com playground e um campinho de futebol para as crianças. Lembrou do que ela falou sobre ele não ter empatia por não ter, sequer, descido do carro para pegar ela no banco da praça e ele resolveu experimentar. Estacionou o carro, e foi até a praça olhando tudo e chegou até a rua principal onde ela estava, naquele dia fatídico em que também sofreu o acidente. Ainda não era a hora da carrocinha de cachorro quente e nem tinha tanta gente, pois era domingo. Aproveitou e deitou-se no banco como ela estava. — Como ela conseguiu ficar aqui e até dormir, e
Thomas retirou-se e foi para o quarto de sua filha, onde, ao entrar, viu a imagem mais linda de sua vida. Sua filha deitada no colo da mãe e sugando com vontade aqueles mamilos tão lindos. “ Se aquiete, Thomas, como você pode pensar em intimidade, quando está diante da imagem mais pura do mundo. Uma mãe, amamentando sua filha. “ Pensou ele. Ele entrou devagarinho e Renata só percebeu, quando ele estava ao seu lado.— Thomas! — Ela cobriu com uma fralda, o rosto de sua filha mamando, resguardando-se da visão de sua nudez.Ele notou.— Desculpe, não quis ser inconveniente, mas é muito bonito ver você amamentando nossa filha. — Ainda fico um pouco envergonhada, na verdade. Acho que por mais que seja normal, nenhuma mãe gosta de ficar exposta durante a amamentação. Gabi soltou o peito e tentou sair de sob a fralda para olhar quem estava atrapalhando o seu mamá. Conseguiu liberar sua visão e quando viu o pai, deu um sorriso gostoso, só que coberto com a fralda. — Oi, filha, papai te a
Renata ficou sem ação, pois além da carência, ela amou seu comportamento de macho alfa. Ele assumiu a responsabilidade pelo ato, tirando dela toda resistência e culpa. Embora não estivesse pensando, considerava essa atitude, a de um homem seguro, que sabe o que quer e tem certeza de ser correspondido.Ele a deixou tão excitada e turbada de paixão, que só se deu conta de estar nua, quando a deitou na cama. Terminando ele de tirar a própria roupa, deitou-se ao lado dela, apoiando a cabeça no braço e explicou:— Desculpe, meu amor, mas estou muito necessitado. Todo esse tempo a desejando e você distante, me deixaram com muita fome.Ele não deixou ela assimilar e demonstrou toda sua fome, em mais um beijo avassalador. Não era homem de chegar com jeitinho, esperando por ela, era homem que pegava o que queria, principalmente se fosse a mulher amada.Renata não teve tempo de dizer nada, mas sentia a mesma carência e fome, e correspondia na mesma medida. Enquanto ele invadia sua boca com poss