Renata notou a alegria dele e mal sabia ele que ela estava fazendo isso só pela necessidade de Gabi e não por concordar com ele. Entende que Gabriela tinha direito a ter um pai e conviver com ele, não queria ter que passar por um processo por causa da sua intolerância. Os dois seguiram para a sala de jantar que já estava à porta e a governanta esperava para servir a refeição, pois era sábado e dispensou os funcionários. Lavaram as mãos no lavabo e voltaram para sentar-se à mesa, sendo servidos. — Pedi uma refeição simples, não costuma comer coisas pesadas à noite, espero que esteja do seu agrado. — Sim, está muito bom. O melhor para mim é estar aqui com você e saber que vou poder conhecer minha filha.— Você poderá conhecê-la, sim, mas isso não te dá passe livre para estar aqui a todo momento e a toda hora, vamos elaborar um calendário de visitas. Olhando para ela de forma incisiva, quase questionou o porquê daquela imposição. Na cabeça dele, eles eram uma família e tinham que est
Ela parou para fitá-lo, rapidamente, e voltou a olhar ata a tela do computador. — O que você quer, Donald.— Você me deve, Renata! Tô na maior mxrdx por sua causa.— É mesmo, é? Se quiser, pode tomar um banho, o banheiro é alí. — apontou para a porta do banheiro.Ele bateu as duas mãos abertas na mesa, irritado com o descaso dela.— Qual o seu problema, Renata? Os homens são assim, dão umas escapadas, mas a esposa é seu grande amor. Por quê você me destruiu, apenas por um casinho?Ela finalmente levantou o rosto e olhou para ele com as sobrancelhas erguidas. — Por quê o melodrama, Donald? Você teve tudo do bom e do melhor, mas parecia não estar satisfeito e arrumou diversões extras. Qual é o ponto em que destruí a sua vida?— Além de se divorciar sem me avisar, rompeu o contrato entre nossas empresas, me deixando sem nada.Levantando-se, ela caminhou lentamente, passando por ele para que ele a acompanhasse. Continuou falando com voz mansa e sem discutir, enquanto ia até a porta.—
Depois que a babá deu banho, ele a vestiu e a fez dormir após almoçarem. Só então ele desceu, mas não encontrou Renata. A governanta aproximou-se para avisar:— Dona Renata está no escritório, terminando um projeto. Disse para o senhor ficar à vontade.— Então, vou até em casa e volto. Obrigado.Depois que ele saiu e entrou no carro, aproveitou que ainda estava dia claro e observou a vizinhança. Mas abaixo, seguindo a rua, tinha uma praça com playground e um campinho de futebol para as crianças. Lembrou do que ela falou sobre ele não ter empatia por não ter, sequer, descido do carro para pegar ela no banco da praça e ele resolveu experimentar. Estacionou o carro, e foi até a praça olhando tudo e chegou até a rua principal onde ela estava, naquele dia fatídico em que também sofreu o acidente. Ainda não era a hora da carrocinha de cachorro quente e nem tinha tanta gente, pois era domingo. Aproveitou e deitou-se no banco como ela estava. — Como ela conseguiu ficar aqui e até dormir, e
Thomas retirou-se e foi para o quarto de sua filha, onde, ao entrar, viu a imagem mais linda de sua vida. Sua filha deitada no colo da mãe e sugando com vontade aqueles mamilos tão lindos. “ Se aquiete, Thomas, como você pode pensar em intimidade, quando está diante da imagem mais pura do mundo. Uma mãe, amamentando sua filha. “ Pensou ele. Ele entrou devagarinho e Renata só percebeu, quando ele estava ao seu lado.— Thomas! — Ela cobriu com uma fralda, o rosto de sua filha mamando, resguardando-se da visão de sua nudez.Ele notou.— Desculpe, não quis ser inconveniente, mas é muito bonito ver você amamentando nossa filha. — Ainda fico um pouco envergonhada, na verdade. Acho que por mais que seja normal, nenhuma mãe gosta de ficar exposta durante a amamentação. Gabi soltou o peito e tentou sair de sob a fralda para olhar quem estava atrapalhando o seu mamá. Conseguiu liberar sua visão e quando viu o pai, deu um sorriso gostoso, só que coberto com a fralda. — Oi, filha, papai te a
Renata ficou sem ação, pois além da carência, ela amou seu comportamento de macho alfa. Ele assumiu a responsabilidade pelo ato, tirando dela toda resistência e culpa. Embora não estivesse pensando, considerava essa atitude, a de um homem seguro, que sabe o que quer e tem certeza de ser correspondido.Ele a deixou tão excitada e turbada de paixão, que só se deu conta de estar nua, quando a deitou na cama. Terminando ele de tirar a própria roupa, deitou-se ao lado dela, apoiando a cabeça no braço e explicou:— Desculpe, meu amor, mas estou muito necessitado. Todo esse tempo a desejando e você distante, me deixaram com muita fome.Ele não deixou ela assimilar e demonstrou toda sua fome, em mais um beijo avassalador. Não era homem de chegar com jeitinho, esperando por ela, era homem que pegava o que queria, principalmente se fosse a mulher amada.Renata não teve tempo de dizer nada, mas sentia a mesma carência e fome, e correspondia na mesma medida. Enquanto ele invadia sua boca com poss
Miguel, vendo o patrão sair, imediatamente levantou-se, cumprimentou a todos e correu atrás deles, bem a tempo de impedir uma tempestade. Thomas, de frente para Renata que estava de costas para Miguel, segurava em seu pulso e insistia com ela:— Para que sairmos em dois carros se vamos para o mesmo lugar? Eu te deixo no teu trabalho e depois volto para te buscar no final do expediente.— Dormiu comigo uma noite e já está querendo mudar meus hábitos, você não é meu dono.Miguel, atrás dela, sinalizava para o chefe abanando as mãos. Conhecia-o muito bem Eu sabia que aquele jeito mandão era natural, não mudaria mas ele precisava aprender a se controlar se quisesse permanecer ao lado da mulher maravilhosa que tinha. Thomas largou o pulso dela e passou a mão nos cabelos, tentando se acalmar. Ao ver a gesticulação de Miguel, compreendeu que estava exagerando, novamente. Só queria passar mais tempo com ela, mas notou que agiu como se fosse seu dono. — Desculpe, só queria passar mais tempo
Renata não resistiu e riu, enquanto Marcela fez uma cara de aborrecimento, mas baixou a cabeça, Pois não estava em condições de brigar com ninguém. — Calma Cláudia, ela nos ajudou e agora ela precisa de ajuda Vamos agir como pigmalião para a senhorita destruidora de lares.— E dá para fazer isso com essa daí? Vai dar trabalho…Renata Rio com vontade e depois mostrou para Cláudia o currículo de Marcela. — Entendi — disse Cláudia, após foliar a pasta —, você acha que ela dá conta da vaga que tenho no escritório. — Exatamente. Creio que ela dará conta, Mas precisamos levar para um salão e para um banho de loja. — Como eu disse,vai dar trabalho…ela tem que reaprender até a andar.— Nossa, tão ruim assim? Eu sempre fui desse jeito, como vou mudar agora? — Primeiro você tem que entender o que representa a sua aparência. Nossa aparência é Nossa vitrine, ela mostra aos outros quem somos e o que podem esperar de nós. — explicou Cláudia. — A aparência que você divulga agora, não é ruim p
Marcela se olhava no espelho, sem acreditar que a figura que via era ela mesma. Seus cabelos vermelhos e volumosos com os vários apliques, deram lugar aos cabelos naturais, corte chanel abaixo do queixo, lisos e negros. Faziam a moldura perfeita para seu rosto oval de pele branca, destacando os olhos verdes.Suas unhas de acrigel foram cortadas e permaneceram até que as naturais crescessem. Trajava um tailleur cor de creme e uma blusa de seda branca com uma gola comprida que dava um laço. O riso solto e alegre, inundou o recinto e quando ela se virou para olhar para Renata, lágrimas escorriam por seu rosto. — Não estou me reconhecendo, não acredito que essa, sou eu de verdade. — Agora sim você vai conquistar um grande amor. — Obrigada, Renata. Eu nunca imaginei que, justamente, você me ajudaria.— Eu não amava o Donald, ele foi meu primeiro namorado e foi prático, nos unirmos. Você me ajudou a ver a verdade e ter coragem de me libertar. Agora é a sua vez.Marcela foi até Renata com