Capítulo 25

Vislumbrar o futuro era algo que fazia parte de sua vida. Como calçar um sapato, beber um copo d'água, abrir uma porta. Era tão banal quanto qualquer uma dessas ações do cotidiano. O que para os outros era uma novidade, algo inimaginável, para Aldo era parte de quem ele era, parte de sua essência. Mas isso não queria dizer que era fácil.

            Viviane não tinha voltado para casa na noite anterior. E não precisava ser um vidente para adivinhar onde estivera. Confortava-lhe saber que estava bem e protegida — talvez mais do que estaria do que se estivesse com ele —, mas não podia negar que a casa ficava um pouco vazia sem Lúcia. E era exatamente aquilo que suas nuvens nunca lhe disseram que aconteceria.

            Nunca fora capaz de compreender o amor. Sen

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