Estou tão irritada que pouco me importo com o plano ou qualquer outra coisa, minhas mãos ainda estão imobilizadas pelas braçadeiras de plástico, mas ainda posso usar as pernas. Hugo segura meus braços com hostilidade, mas esse ato simples não iria me parar.
Jogo a cabeça para trás acertando o nariz de Hugo com força, ele geme de dor me soltando. Assim que meus pés tocam o chão curvo meu corpo para frente acertando o peito de Hugo com o chute o lançando para trás.
— Eva
Ergo o olhar encarando Donatel que já está em pé com um sorriso no rosto, mesmo vendo várias armas apontadas para mim não consigo conter o desejo de vingança que se espalha por todo o meu peito deixando o ódio me cegar.
Corro em direção a Donatel que me esperava em posição de ataque, mas o surpreendo desviando o caminho. Havia algumas caixas empilhadas no caminho, utilizo a meu favor, pegando impulso para girar no ar e acertar o rosto de Donatel com o
EvaFixo meus olhos nos de Donatel, que está a minha frente em uma posição desleixada e despreocupada, mas seus olhos estão atentos aos meus movimentos, pois sabe bem que não estou brincando.— Esperei este dia por onze anos. — Sorrio caminhando em sua direção.— E posso ver que ainda é uma criança. — Suspira me ignorando.— Veremos.Desfiro um soco em sua direção, mas ele desvia sem muita dificuldade, aproveito essa oportunidade para acertar um chute em sua perna esquerda pegando-o desprevenido.— Horas, leve isso mais a sério — provoco.— Quero apenas brincar, estou esperando a chegada do meu herdeiro, se é que ele não morreu com a emboscada ridícula de Donzel. — Sorri desferindo um soco em meu rosto, mas desvio a tempo de s
Debato meu corpo tentando me soltar, mas ele continua a me imobilizar.— Havia um homem que ganhou muito poder, ele é encarregado de tomar conta de uma certa mulher que se acha poderosa e pode me vencer, eu o capturei e o torturei lentamente, arranquei suas unhas, queimei sua pele — profere as palavras com orgulho.— Rob — sussurro preocupada sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.— Foi maravilhoso ouvir os gritos do Trion enquanto perfurava sua pele lentamente com minha lâmina, chicoteava seu corpo e socava seu rosto — ele sussurra em meu ouvido.Minha respiração se desregula e acabo afrouxando as mãos dando a oportunidade para que ele aperte ainda mais meu pescoço.— Ele implorou por socorro, implorou para te ver uma última vez, implorou para que eu não lhe fizesse mal, implorou pela sua vida como seus pais naquela noite. Todo
— Minha rainha, destes um belo show. Eu cumpri com minha palavra e não interferi na sua luta, então agora cumpra com a sua e venha até mim ou... — Ele inclina a cabeça para Jack e Max.Todos os seus homens destravam as armas que estão apontadas para eles, suspiro vendo que ambos seriam completamente alvejados se eu tentasse algo contra Donzel.Automaticamente solto o punhal no chão segurando meu braço dolorido e inchado próximo ao meu corpo.— Vamos. — Hugo puxa meu braço e solto um gemido alto de dor já não sabendo mais em que lado ele está.— Mais cuidado com minha princesa — rosna Donzel com raiva.A postura imparcial de Hugo a tudo que está acontecendo chega a ser assustadora.Solto meu braço do seu aperto observando-o irritada.— Eu sei caminhar sozin
DanteAo chegar em Florença fui muito bem recepcionado pelos homens de Donzel que estavam à minha espera com o meu Jaguar no aeroporto e mais um carro cheio de homens armados.Realmente achei muito estranho Eva seguir minhas ordens de cabeça baixa como o rastreador indicava.Cruzo as pernas soltando a fumaça do meu cigarro em uma lufada de ar sentando-me em uma caixa que estava jogada no beco sujo e afastado da cidade. Observo o homem à minha frente que acabou de ser torturado, mas não me deu informações necessárias ainda.Como eles fizeram o favor de trazer meu Jaguar pessoalmente para mim, dispensei o motorista que estava à nossa espera assim que eu e Royal demos um fim em todos os homens de Donzel e Donatel.Isso rendeu um terno italiano rasgado, minha camisa branca suja com manchas de sangue e vários buracos de bala na lateral d
Por sorte, o estacionamento exclusivo esconde meu carro marcado pela luta de horas atrás.Royal já está no quarto à minha espera com todas as armas que precisamos espalhadas sobre a cama.— Já liguei para a elite, ordenei que todos os esquadrões da localidade se reúnam em Florença o mais rápido possível.— Ótimo — me limito em dizer.Royal me observa com cuidado e abaixa a cabeça ao fixar seus olhos nos meus soltando um pesado suspiro.— Se acalme Dante, você está deixando ser dominado e não seremos capazes de contê-lo e lutar ao mesmo tempo. — Coloca um rifle sobre a cama.— Seus irmãos só podem me querer fora de controle, pois é impossível agirem com tanta irresponsabilidade. — Travo o maxilar sentindo minha respiraç&ati
EvaOuvir Dante rugir como um animal não acalma meu coração, muito pelo contrário, me preocupa ainda mais e aumenta a agitação em meu interior.Desestabilizada por tudo o que está acontecendo ao meu redor, meu peito queima com as rajadas de ar que entram em meus pulmões devido a adrenalina que corre em minhas veias.Donzel me obriga a caminhar para fora do barracão onde um carro está à nossa espera. Isso não me agrada, nem mesmo um pouco, na verdade, quero acertar um belo soco em seu rosto e correr para os braços do meu homem, mas sua arma contra a minha cintura impede qualquer tentativa de ataque.Dante foi baleado no ombro, eu vi o momento em que a bala acertou seu corpo, mas ele nem mesmo se importou com a dor e isso me quebra por dentro. Odeio tanto vê-lo assim, entregue a escuridão a ponto de não se importar com a dor
Abaixo, ao sentir uma segunda presença se aproximar, jamais conseguiriam me atingir pelas costas dessa maneira. Meus sentidos ficam mais aguçados do que o normal, consequências do passado com meu querido pai que me obrigava a lutar no escuro contra mais de cinco homens.Acerto um chute no homem fazendo-o cair no chão enquanto soco mais uma vez o rosto de Donzel, deixando-o quase incapacitado no chão. Isso é frustrante, ele nem mesmo consegue se defender, chega a ser decepcionante.Volto minha atenção para o homem e vejo mais dois deles se aproximarem, olho em volta e vejo que meus homens estão ocupados demais, mas Hugo se aproxima com a mão no abdômen.— Hugo, tire Eva daqui imediatamente — dou a ordem, e ele assente.— Acha que pode ordenar quando estamos aqui? — um dos homens diz abusadamente, e sou obrigado a rir.Em pose re
— Não, Eva, ele está cego pelo ódio — diz preocupado.Os rugidos de Dante reverberam por todo o meu corpo como um grito de socorro.Um animal enjaulado que procura sofregamente por sua liberdade.— Eu preciso pará-lo — grito tentando me soltar.— Max, pare Dante — Royal ordena enquanto Jack ministra alguns medicamentos em Hugo dentro da Van com a porta aberta.Max o observa temeroso, mas se volta para Dante incerto.— Agora — ele ordena.Rapidamente Max parte para cima do irmão com tudo o que tem, porém nem mesmo consegue tocá-lo, pois os punhos de Dante acertam seu peito com toda a força fazendo Max cair para trás tossindo com o baque.— Reforços — Royal grita.— Não Royal. — Me desvencilho dos braços dele com um