— Minha rainha, destes um belo show. Eu cumpri com minha palavra e não interferi na sua luta, então agora cumpra com a sua e venha até mim ou... — Ele inclina a cabeça para Jack e Max.
Todos os seus homens destravam as armas que estão apontadas para eles, suspiro vendo que ambos seriam completamente alvejados se eu tentasse algo contra Donzel.
Automaticamente solto o punhal no chão segurando meu braço dolorido e inchado próximo ao meu corpo.
— Vamos. — Hugo puxa meu braço e solto um gemido alto de dor já não sabendo mais em que lado ele está.
— Mais cuidado com minha princesa — rosna Donzel com raiva.
A postura imparcial de Hugo a tudo que está acontecendo chega a ser assustadora.
Solto meu braço do seu aperto observando-o irritada.
— Eu sei caminhar sozin
DanteAo chegar em Florença fui muito bem recepcionado pelos homens de Donzel que estavam à minha espera com o meu Jaguar no aeroporto e mais um carro cheio de homens armados.Realmente achei muito estranho Eva seguir minhas ordens de cabeça baixa como o rastreador indicava.Cruzo as pernas soltando a fumaça do meu cigarro em uma lufada de ar sentando-me em uma caixa que estava jogada no beco sujo e afastado da cidade. Observo o homem à minha frente que acabou de ser torturado, mas não me deu informações necessárias ainda.Como eles fizeram o favor de trazer meu Jaguar pessoalmente para mim, dispensei o motorista que estava à nossa espera assim que eu e Royal demos um fim em todos os homens de Donzel e Donatel.Isso rendeu um terno italiano rasgado, minha camisa branca suja com manchas de sangue e vários buracos de bala na lateral d
Por sorte, o estacionamento exclusivo esconde meu carro marcado pela luta de horas atrás.Royal já está no quarto à minha espera com todas as armas que precisamos espalhadas sobre a cama.— Já liguei para a elite, ordenei que todos os esquadrões da localidade se reúnam em Florença o mais rápido possível.— Ótimo — me limito em dizer.Royal me observa com cuidado e abaixa a cabeça ao fixar seus olhos nos meus soltando um pesado suspiro.— Se acalme Dante, você está deixando ser dominado e não seremos capazes de contê-lo e lutar ao mesmo tempo. — Coloca um rifle sobre a cama.— Seus irmãos só podem me querer fora de controle, pois é impossível agirem com tanta irresponsabilidade. — Travo o maxilar sentindo minha respiraç&ati
EvaOuvir Dante rugir como um animal não acalma meu coração, muito pelo contrário, me preocupa ainda mais e aumenta a agitação em meu interior.Desestabilizada por tudo o que está acontecendo ao meu redor, meu peito queima com as rajadas de ar que entram em meus pulmões devido a adrenalina que corre em minhas veias.Donzel me obriga a caminhar para fora do barracão onde um carro está à nossa espera. Isso não me agrada, nem mesmo um pouco, na verdade, quero acertar um belo soco em seu rosto e correr para os braços do meu homem, mas sua arma contra a minha cintura impede qualquer tentativa de ataque.Dante foi baleado no ombro, eu vi o momento em que a bala acertou seu corpo, mas ele nem mesmo se importou com a dor e isso me quebra por dentro. Odeio tanto vê-lo assim, entregue a escuridão a ponto de não se importar com a dor
Abaixo, ao sentir uma segunda presença se aproximar, jamais conseguiriam me atingir pelas costas dessa maneira. Meus sentidos ficam mais aguçados do que o normal, consequências do passado com meu querido pai que me obrigava a lutar no escuro contra mais de cinco homens.Acerto um chute no homem fazendo-o cair no chão enquanto soco mais uma vez o rosto de Donzel, deixando-o quase incapacitado no chão. Isso é frustrante, ele nem mesmo consegue se defender, chega a ser decepcionante.Volto minha atenção para o homem e vejo mais dois deles se aproximarem, olho em volta e vejo que meus homens estão ocupados demais, mas Hugo se aproxima com a mão no abdômen.— Hugo, tire Eva daqui imediatamente — dou a ordem, e ele assente.— Acha que pode ordenar quando estamos aqui? — um dos homens diz abusadamente, e sou obrigado a rir.Em pose re
— Não, Eva, ele está cego pelo ódio — diz preocupado.Os rugidos de Dante reverberam por todo o meu corpo como um grito de socorro.Um animal enjaulado que procura sofregamente por sua liberdade.— Eu preciso pará-lo — grito tentando me soltar.— Max, pare Dante — Royal ordena enquanto Jack ministra alguns medicamentos em Hugo dentro da Van com a porta aberta.Max o observa temeroso, mas se volta para Dante incerto.— Agora — ele ordena.Rapidamente Max parte para cima do irmão com tudo o que tem, porém nem mesmo consegue tocá-lo, pois os punhos de Dante acertam seu peito com toda a força fazendo Max cair para trás tossindo com o baque.— Reforços — Royal grita.— Não Royal. — Me desvencilho dos braços dele com um
Faz cinco dias que não falo adequadamente com Dante, sim, cinco dias que ele fica enfurnado em seu escritório e na empresa sem ao menos aparecer para mostrar que está bem.É claro, tirando os três dias que ele foi obrigado a ficar de repouso devido aos tiros que levou e os danos que recebeu, mas se você acha que isso o pararia facilmente está muito enganado.Ultimamente ele tem estado uma pilha de nervos e até mesmo acho adequado deixá-lo esfriar a cabeça, mas infernos, eu sinto falta daquele homem prepotente.Respiro profundamente observando a equipe de médicos ao meu lado.Dante montou um quarto de hospital em nossa casa somente para que eu tenha os cuidados necessários com o nosso bebê.Ele de certa forma não está errado, de maneira alguma, porém eu estou tomando as vitaminas como foi ordenado, entretanto, lu
— Sei que fomos imprudentes em agirmos sem seu consentimento, não tenho nenhuma justificativa para nossos atos. — Aperto as mãos em seus braços mesmo sentindo uma fisgada em meu braço trincado. Era para ele estar engessado, mas recusei e pedi apenas que o imobilizassem, ainda está um pouco inchado e avermelhado, mas tenho certeza que logo estarei bem.— Eva você foi mais do que imprudente. Tem noção que colocou não somente a sua vida, mas a de todos em risco, inclusive do nosso filho? Eu não sei se culpo você ou os meus irmãos. — Sua voz se altera e ele bate as mãos na cômoda negando com a cabeça.— Dan... — Ele me corta se virando de frente para mim.— Não, Eva. Não use esse tom e muito menos esse apelido para me persuadir, você errou feio, você e meus irmãos. Qua
— Você fica sensual quando está brava e preocupada. — A rouquidão em sua voz faz os pelos do meu corpo se eriçarem e sua mão ousada pousa em minha bunda.— Dante, pare, você sabe que Teresa ficará extremamente brava ao ver esse ferimento tão avermelhado e descuidado. Isso foi falta de cuidado, você deveria ter desinfetado... — Ele me cala quando sua mão forte atinge a lateral da minha bunda.Solto um gritinho com a surpresa e volto minha atenção para ele cheia de indignação.— Dante. — Empurro seu peito e o sorriso safado dança por seus lábios que logo deslizam por meu pescoço até o decote da minha blusa onde ele deixa uma leve mordida e sobe para minha orelha.Fecho os olhos agarrando seus cabelos com força e o ouço gemer manhoso.— Dante... Pare.