- Ai Nay, nem acredito que minha diva está vindo para cá!
- Nem eu, amo ela, quando morava em Cuba, fui para o Rio só para ver ela. E o melhor foi você ter vindo para ir comigo...
- Perder Ivetinha? Não mesmo!
- É, porque para vir me ver não vem, a amiga nada! Me diz como você e o Henrique estão depois de tudo?
- Ah! Estamos naquela coisa meio sem compromisso.
- E ele aceitou? Olha Jaque conversa com ele, acho que ele não entendeu direito o “sem compromisso”.
- Ele falou algo diferente disso?
- Mais ou menos, ele acha que vocês estão se acertando...
- Pega esse biscoito de manteiga. Mas estamos nos acertando na cama, só se for, não falamos em relacionamento! Pega isso aqui, você irá gostar.
- Vamos pegar suco. Não sei Jaque, deixa isso claro para ele então! Suco de quê?
- Xico!
- Que? Que suco é esse?
- Não, aquele é o Xico... Ele é bem conhecido lá no país dele. Sei que ele canta em um g
- Tá, não me enrola o que está fazendo agora? - Pensando! - Ai Jaque, no que ou em quem? - Em muitas coisas Nay. Recebi uma proposta de uma empresa privada no Canadá. - Está louca? Já vi que não iremos mais nos ver então... - Pode ir comigo! Precisarei de alguém de confiança! - Desculpa amiga, eu não irei, estou tentando ir para Coreia. - Sério? O que fará lá? Louca é você! - O amigo do seu namorado falou que estão precisando de assistente social na empresa que eles trabalham. - Que namorado? E que amigo de namorado que eu nem sei quem é esse? - Te faz de louca Jaque, comigo não! Aquele o bonitinho do mercado. O amigo dele que saiu comigo. - Eu não estou namorando com o Jeyo, saímos quando dá... Só isso! - Ai, já entendi... Está fugindo de novo! Por isso quer ir para o Canadá. Ele te pediu em namoro. - Olha só Nay, estou cheia de coisas para fazer... Beijo. Tchau e não irei mais t
Saindo do desembarque dou de cara com o Junye, já sabia que o Mark estava por perto. - Como está, estão indo ou chegando? - Chegando também! Você sumiu, tentei te ligar e não consegui... - Meu telefone sofreu um acidente dentro de um balde com água... - Não seria você se isso não acontecesse. Quer fugir comigo? Eu cuido para não você não cair na fuga. - Não posso, já tenho compromisso... Oi Mark. - Jaque, tudo bem? Tem ido lá em casa? - Fui faz uns quinze dias, a mãe estava bem gripada. Mas que eu saiba já está melhor. - Jaque! - Virei, era ele, estampando um lindo sorrisão veio ao nosso encontro, nos cumprimentou. - Vamos Jaque, você precisa levantar sua perna, deve estar doendo... - Você se machucou? - Não, foi só uma incidente, coisa pouca perto do que costumo fazer. - Deixa eu ver, o papai sabe? Como ele deixou você vir? - Mark, para, eu não sou mais criança para ele deixar ou não eu
Entrei no meu apartamento tirando meu casaco, hoje foi um dia difícil, apesar de conseguir dar a entrada na adoção do Andy, mas, difícil foi ter que tirar aquela criança da cena de um acidente onde os pais estavam esmagados. Ter que levar aquela pobre criança para uma casa de passagem, estou arrasada. - Oi, conseguiu chegar hoje! - O que você está fazendo dentro de casa Henrique? Quem deixou entrar aqui? - É isso que ganhamos quando tratamos as pessoas bem! Disse que havia perdido minha chave e o porteiro abriu para mim. - Advogados... - Isso não foi por eu ser advogado, foi por amor. Estava louco para vê-la! Ouvi falar que andou se machucando. - Capaz! Ouviu, da Nay isso? - Foi, mas isso não importa, o que importa é que quero cuidar de você. - Vou tomar banho e depois faço algo para jantarmos. - Eu vou fazendo enquanto se arruma. Fiquei no banho pensando no que realmente o Henrique estava fazendo ali, m
Da infância ao amor inocenteCopyright © 2021 por Jê AgneTítulo original: Da infância ao amor inocenteRevisão: Shainnee e MSLJerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de síndrome do pânico, começou a pegar gosto pela escrita e surge a primeira obra publicada em 1º de novembro de 2018. Amante de séries, filmes e literatura, divide o seu tempo entre a família e o trabalho. Hoje Jê mora com sua família em uma pequena cidade de Santa Catarina, Taió, onde continua escrevendo.Jê diz que sua vida está no auge da juventude. Alegre, extrovertida, tem a música como companheira para escrever e se inspirar.
Da infância ao amor inocente Dedico este exemplar para todos os amigos, revisores, parceiros e divulgadores que acreditaram e me apoiaram a realizar mais este sonho, em especial minha família, meu marido e minhas filhas que estão sempre ao meu lado me incentivando. Agradeço a minha filha, Shai, companheira de madrugadas, críticas e apoio. Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas. Fica um forte carinho por tudo que cada pessoa fez e faz por mim, e minha sincera gratidão para todos que de uma forma ou de outra cruzaram meu caminho, tornando-o mais agradável nesta grande jornada chamada vida! Este livro é meramente fictício, qualquer nome ou evento nele escrito são
- Não, hoje eu quero um chá de pêssego gelado e doce, por favor! - O que te deu, Jaque? Chá? - Não tente me entender, hoje eu quero um chá, estou estressada, quanto menos cafeína melhor... Olhei para o lado, tinha um rapaz bem bonito parado de pé, “uh”, pensei. Peguei meu chá, agradeci e saí. Tomei um susto... - HAAA! Deus do céu! Me desculpe, por favor, eu não vi você. Ai, sua roupa. Passei a mão em alguns guardanapos e comecei a secá-lo, ou melhor, tentando secar... Ele me segurou. - Calma, não foi nada! Eu estava encharcada, as mãos grudentas, e ele, nossa que vergonha eu esmaguei o copo contra seu peito. - Olha, eu trabalho ao lado de uma loja de roupas masculinas, por favor, vamos comigo, eu faço questão de te dar uma roupa nova! - Não, está só molhada, eu posso trocar depois, não se preocupe, é sério... “Droga uma mensagem.” - Jaque volta logo, preciso da sua assinatura para liberar um embarque des
- Acorda Bela adormecida! - Desculpe Jaque! Precisa de alguma coisa? - Claro Mina! Acha que eu te chamaria para nada? - Certo. Claro que não. Diga. O que aconteceu? - Lembra-se daquela documentação que solicitei ontem? - Sim, eu enviei um e-mail para o responsável da criança. - Diane. - Isso, mas ele não respondeu, na verdade, o e-mail está voltando. Eu estava esperando até o meio-dia. - Para que? - Acionar a polícia... - Me passa tudo que tem. Vou enviar para o Henrique, acho que consigo um mandato mais rápido. - Não tenho nada, Jaque! - Nada Yamina? Não tirou nem a foto da criança? - Ele não deixou... Eu apenas suspirei. – Sabe bem como funciona o tráfico de menores, não sabe? - Sim, eu sei. - Nem uma foto ile... - Gal? Tem nas câmeras, podemos pedir para os seguranças do aeroporto. Eu reconheço aquele rostinho, posso não lembrar do nome, ma
- Bom dia Jaque! Como foi no passeio? - Nem brinca. Bom dia! Foi como sempre... Odeio esses tipos de viagens. Trabalhar com crianças é muito difícil. Vê o de sempre para mim, por favor. - Sim. Aquele moço teve aqui essa semana e perguntou por você. - E você? - Falei que estava na Índia. Só isso. - Paquistão! - Tudo parecido... Eu apenas ri. Parecido? Então tá! Peguei meu café e fui ao trabalho... Puxando minha mala devagar até chegar na frente da loja de roupas masculinas, olhei a vitrine e fiquei pensando no tal moço... Não consegui ficar quieta por muito tempo. Yamina saiu de dentro da sala ao meu encontro com a sutileza de um lutador de box. Sua doce e frágil aparência, esconde um gênio forte e atitudes marcantes, as quais não condizem com suas características físicas. - Aqui, olhe! - Calma, eu nem cheguei ainda. - Chegou sim e está fazendo hora aqui na frente. - Mina, sabe quantas horas eu vi