Analu— Cadê todos Santiago? — pergunto levemente com medo, mas sem demonstrarEle apaga seu charuto, dá um sorriso de lado e diz:— Ora, ora... Veja se não é a pantera se transformando em uma coelhinha medrosa!— Me responda! O que aconteceu? — falo irritada e sentindo que meu plano está indo por água baixoEle vem caminhando para minha direção. Um andar que trás sedução e segurança, próximo à mim ele coloca uma mexa do meu cabelo para trás e diz:— Mandei que todos fossem embora!Engulo seco e penso instantaneamente:"Estamos sozinhos! Merda! Isso não estava em meus planos."— E por quê fez isso? — Minha voz sai fraca, porque suas mãos estão alisando meu dorso me causando arrepios — Porque eu posso! Porque eu mando! Porque assim eu desejei! Então as pessoas sempre fazem o que ordeno, pensei que já soubesse disso pantera!Sei que não é certo, mas senti meu corpo todo arrepiar com essa voz firme exalando poder e seu olhar misterioso percorrendo todo meu corpo.— Nem sempre será assim
AnaluOlho para ele, sorrio e coloco uma carta. É a de número sete de ouros, aguardo ele virar a sua, e é um valete de espadas que equivale à dez pontos. OK! Temos dezessete, e claro que ele abre um sorriso que diagnóstica ele como vitorioso.— Aguardo sua carta, ansioso, pantera... — ele diz enquanto enche o copo com uma dose de tequila Com as mãos suando viro a próxima carta e para minha alegria é um três de copas. Ou seja vinte pontos. Ele só teria chance se tirasse um às. Vejo o seu rosto mudar, o sorriso desaparecer e eu gosto disso. Como a minha possibilidade de ganhar essa primeira partida é grande, eu digo:— Uma regra, escolher qual parte da roupa queremos tirar um do outro. OK? — ele sorri e balança a cabeça em afirmativo — Vire sua carta querido. — digoLentamente ele vira a carta da forma que eu a veja primeiro do que ele, e quando olho se tratava de um cinco de espadas... Então sorrio vitoriosa.— Parece que temos uma primeira vitória ao meu favor... — digo satisfeitaE
AnaluAo acordar escuto vozes vindo da sala ou da cozinha, ainda estou sonolenta e não consigo distinguir direito de onde vem o som. "Minha avó está com visita uma hora dessas?" — penso enquanto passo a mão no rosto A curiosidade me bate e levanto do jeito que estou, toda amarrotada, despenteada e usando a camisola espanta namorados. Ao chegar na sala, a cena que eu vejo me deixa totalmente incrédula, estão minha avó e o Santiago sentados no sofá tomando café como se fossem grandes amigos.— Bom dia, Ana Lúcia! Fico feliz em rever a minha melhor funcionária. — ele diz sorrindo, mas um sorriso que me causa medoEstou perdida. O que Santiago está aprontando dessa vez?— Oh, minha filha! Que bom que acordou, olha quem veio te visitar. — minha avó fala com toda a sua ingenuidadeAssustada e impactada digo:— O que faz aqui?Com o mesmo sorriso no rosto ele diz:— Tive uma viagem maravilhosa, digamos que prazerosa, e gostaria de saber pessoalmente como minha funcionária se encontra, já q
Analu— Aguardo uma próxima visita e farei um suco para você de acerola. Né, Aninha!? — Ela fala sorrindo e eu concordo tentando segurar o riso— Será um prazer. — ele diz achando que está abafando e eu acabo não aguentando e sorrio tambémEssa velhinha não é boba não, agora é só aguardar as perguntas dela quando ele for embora.Levo Santiago até o portão, que diz:— Te aguardo segunda-feira, leve roupa extra e avise a sua avó que você irá fazer hora extra. — ele diz e logo entra no carro sem me deixar perguntar nadaEle é sempre assim, adora dar ordens e me deixar sem tempo para dar uma responda.Ele arranca com seu carro e se vai, enquanto eu fico encostada no portãozinho com a ansiedade que me domina desde já.Entro em casa, mas mal piso na sala e minha avó já começa o interrogatório.— Desde quando Ana Lúcia?Engulo seco, e faço a desentendida. Mas não funciona muito.— Desde quando, o quê vó?— Desde quando está rolando algo entre vocês? — ela vai direto ao ponto, como é de costu
AnaluAs cinco horas da manhã em ponto o implacável e insuportável despertador me tira do meu sonho erótico. Mas hoje eu não acordo mal humorada, muito pelo contrário, acordo com toda animação que existe dentro de mim. Tomo banho cantarolando, coloco uma calça legging, uma blusa branca, meu tênis, faço um rabo de cavalo e desço para tomar café.— Bom dia vozinha linda! A sua benção. — digo enquanto beijo sua bochecha enrugada— Bom dia Aninha! Deus te abençoe minha filha! — ela diz enquanto coava o café— Vó, a senhora não precisa acordar todos os dias nesse horário só para me fazer café. Ela dá uma gargalhada.— Minha filha, sua vovó dorme e acorda com as galinhas independente de você ir trabalhar ou não. Essa é minha rotina.— Olha, olha... hein dona Celina.— Sente-se para comer, espoleta.Tomo o café enquanto papeamos um pouco. Já estava no meu horário de ir para o trabalho, ela me acompanha até o portão e diz:— Aproveite e juízo hein minha filha. Sorrio e jogo beijos para ela
AnaluVolto para a cozinha bufando e com cara de poucos amigos. — O que foi Analu? — Vera pergunta— Não sei direito, mas parece que Morgana está evitando que eu encontre o Santiago hoje.— E você está irritada por isso? Deveria está agradecendo. — ela fala rindo"É porque vocês não conheceram ele como eu conheci, se não iam querer ver ele toda hora." — penso comigoCapricho no almoço.— Ele vai querer água. — Morgana diz assim que entra na cozinha— OK!— E vai almoçar em seu escritório, ele pediu para avisar.Pronto! Foi o que faltava para me irritar.— Desde quando você virou porta recados dele? Ele não tem boca para poder pedir não? Eu hein! Que situação irritante. — como sempre falo demais, a sensação que tenho é que ele está a me evitar— Assim como você, eu cumpro ordens dele, ele pediu e eu apenas repassei. — Morgana me adverte— E ele pediu também para que você levasse a comida? — falo com sarcasmo— Menina esperta você. — ela diz zombandoA vontade que tenho é de colocar um
Analu— É... E como você sabe do dedo? — falo com vergonha e tímida pela ameaça dele, porém muito curiosa— Minha casa é monitorada vinte quatro horas por dia, tem câmeras em todos os cantos, inclusive algumas com áudio... — e novamente aquele olhar presunçoso"Claro! Já era de se esperar que seria isso. Agora o audio é novidade, preciso me policiar com as coisas que falo." — penso enquanto o analisava— Você parece um maníaco por vigiar seus funcionários. Isso é assustador, sabia? — digo saindo de perto dele— Sou maníaco por outras coisas também e assustadora é a forma como fico quando estou perto de você. Olho para trás e seu olhar muda. Se torna algo sexy e envolvente. E sinto uma vontade irresistível de pular em cima dele, mas me contenho, por mais delicioso que ele seja eu não posso fraquejar. Não mesmo!— Vá tomar um banho e fique bem cheirosa para mim pantera.Olho para ele e fico sem entender, na verdade eu deveria ir embora por tudo que ele me fez passar hoje, mas a vontade
!!Atenção!! Capítulo com hot. Se não se sentir confortável, aconselho que não leia.*****************AnaluÉ muito fácil ver o quão estou afetada por ele, mas Santiago dificilmente se mostra receptivo em relação à isso. Então aos poucos sinais que ele dá me fazem sentir mais confiante, afinal não é só sua idade que é bem maior que a minha, sua experiência em todos os aspectos também. Inclusive a sexual.Seu pau está demasiadamente duro, eu o sinto encostando em mim, e meu corpo está com a necessidade no máximo de tê-lo o mais rápido possível. Com uma tremenda facilidade ele me pega no colo e me põe sentada em cima da enorme pia de mármore italiano. Seu olhar encontra os meus de uma misteriosa e ao mesmo tempo cheia de desejo. Ele beija meus lábios com carinho, passa a língua em volta da sua boca e diz:— Vou lhe ensinar agora para que serve o dedo do meio. — ele soa ameaçador e eu adoro issoE eu pareço um animal no cio, porque meu corpo está queimando de tanto desejo.Bruscamente el