AnaluAs cinco horas da manhã em ponto o implacável e insuportável despertador me tira do meu sonho erótico. Mas hoje eu não acordo mal humorada, muito pelo contrário, acordo com toda animação que existe dentro de mim. Tomo banho cantarolando, coloco uma calça legging, uma blusa branca, meu tênis, faço um rabo de cavalo e desço para tomar café.— Bom dia vozinha linda! A sua benção. — digo enquanto beijo sua bochecha enrugada— Bom dia Aninha! Deus te abençoe minha filha! — ela diz enquanto coava o café— Vó, a senhora não precisa acordar todos os dias nesse horário só para me fazer café. Ela dá uma gargalhada.— Minha filha, sua vovó dorme e acorda com as galinhas independente de você ir trabalhar ou não. Essa é minha rotina.— Olha, olha... hein dona Celina.— Sente-se para comer, espoleta.Tomo o café enquanto papeamos um pouco. Já estava no meu horário de ir para o trabalho, ela me acompanha até o portão e diz:— Aproveite e juízo hein minha filha. Sorrio e jogo beijos para ela
AnaluVolto para a cozinha bufando e com cara de poucos amigos. — O que foi Analu? — Vera pergunta— Não sei direito, mas parece que Morgana está evitando que eu encontre o Santiago hoje.— E você está irritada por isso? Deveria está agradecendo. — ela fala rindo"É porque vocês não conheceram ele como eu conheci, se não iam querer ver ele toda hora." — penso comigoCapricho no almoço.— Ele vai querer água. — Morgana diz assim que entra na cozinha— OK!— E vai almoçar em seu escritório, ele pediu para avisar.Pronto! Foi o que faltava para me irritar.— Desde quando você virou porta recados dele? Ele não tem boca para poder pedir não? Eu hein! Que situação irritante. — como sempre falo demais, a sensação que tenho é que ele está a me evitar— Assim como você, eu cumpro ordens dele, ele pediu e eu apenas repassei. — Morgana me adverte— E ele pediu também para que você levasse a comida? — falo com sarcasmo— Menina esperta você. — ela diz zombandoA vontade que tenho é de colocar um
Analu— É... E como você sabe do dedo? — falo com vergonha e tímida pela ameaça dele, porém muito curiosa— Minha casa é monitorada vinte quatro horas por dia, tem câmeras em todos os cantos, inclusive algumas com áudio... — e novamente aquele olhar presunçoso"Claro! Já era de se esperar que seria isso. Agora o audio é novidade, preciso me policiar com as coisas que falo." — penso enquanto o analisava— Você parece um maníaco por vigiar seus funcionários. Isso é assustador, sabia? — digo saindo de perto dele— Sou maníaco por outras coisas também e assustadora é a forma como fico quando estou perto de você. Olho para trás e seu olhar muda. Se torna algo sexy e envolvente. E sinto uma vontade irresistível de pular em cima dele, mas me contenho, por mais delicioso que ele seja eu não posso fraquejar. Não mesmo!— Vá tomar um banho e fique bem cheirosa para mim pantera.Olho para ele e fico sem entender, na verdade eu deveria ir embora por tudo que ele me fez passar hoje, mas a vontade
!!Atenção!! Capítulo com hot. Se não se sentir confortável, aconselho que não leia.*****************AnaluÉ muito fácil ver o quão estou afetada por ele, mas Santiago dificilmente se mostra receptivo em relação à isso. Então aos poucos sinais que ele dá me fazem sentir mais confiante, afinal não é só sua idade que é bem maior que a minha, sua experiência em todos os aspectos também. Inclusive a sexual.Seu pau está demasiadamente duro, eu o sinto encostando em mim, e meu corpo está com a necessidade no máximo de tê-lo o mais rápido possível. Com uma tremenda facilidade ele me pega no colo e me põe sentada em cima da enorme pia de mármore italiano. Seu olhar encontra os meus de uma misteriosa e ao mesmo tempo cheia de desejo. Ele beija meus lábios com carinho, passa a língua em volta da sua boca e diz:— Vou lhe ensinar agora para que serve o dedo do meio. — ele soa ameaçador e eu adoro issoE eu pareço um animal no cio, porque meu corpo está queimando de tanto desejo.Bruscamente el
AnaluÉ difícil esconder a alegria e a empolgação que me rodeiam. Confesso que esperava acontecer tudo nesta noite, menos, que Santiago fosse me fazer esse pedido. Já estava preparada para desaparecer como das duas últimas vezes, mas pelo que tudo indica, hoje, realmente será bem diferente. Fico parada o observando e percebendo sua ansiedade pela minha resposta, sem muito enrolar, eu digo:— Claro que sim! Mas não deixei nada pronto para o jantar. — falo entrelaçando meus braços em volta do seu pescoço — Isso não é o problema, é só pedirmos algo ou sairmos para comer. O que gostaria de fazer? — ele fala e beija meu pescoço me deixando arrepiada— O que você sugerir. — digo— Ótimo! Vamos ficar por aqui, porque depois de alimentada eu vou querer novamente te foder, então se quiser ir tomar um banho enquanto eu peço algo, fique à vontade. — ele fala me dando um selinho e saindo do banheiroMas, como hoje a minha audácia está escancarada, eu jogo a piada.— O chuveiro disse que ficaria
AnaluChego em casa e antes de subir para o quarto sinto um clima estranho, além de um silêncio estarrecedor. "Algo estranho está acontecendo por aqui." — logo penso — Vó? — chamo por elaCaminho até a cozinha que tem uma luz fraca acesa, e não a encontro ali...— Vó?! — chamo mais uma vez e não a encontroUm frio na barriga consome meu corpo e tenho um pressentimento ruim. Corro para o quarto e a vejo deitada encolhida em sua cama. "Algo de estranho está acontecendo por aqui."— Vó?! — toco em eu braço e o sinto quenteColoco a minha mão em sua testa para poder verificar sua temperatura e ela está absurdamente quente. Chamo por ela mais uma vez, que com a voz fraca me responde:— Oi minha filha, você já chegou!— Vó, a senhora está quente. Está sentindo algo? — pergunto preocupada— Uma dorzinha no corpo e nas costas, mas não há de ser nada muito sério! — ela diz percebendo minha preocupação— Quem vai nos dizer isso será o médico e não a senhora. — falo trêmula por dentro— Não
Analu— Oi... — ele diz com os olhos cheios de compaixãoSim, é o Santiago!Eu me levanto e numa necessidade desesperadora por um abraço de alguém, eu o abraço e começo a chorar.Ele fica intacto, não me encosta, mas não quero isso, só quero sentir alguém por perto para me escorar. Suavemente sinto suas mãos em minhas costas, enfim um abraço e um beijo no topo de minha cabeça.— Fique calma minha pantera! Tudo vai ficar bem. Sua avó vai sair dessa e ainda vamos tomar um bom suco de acelora juntos. — ele sussurra, mas eu não consigo falar, porque apenas choro — O que posso fazer para ajudar? — ele diz novamente na tentativa de me tranquilizar Então, eu me desencosto dele, e meio a um choro contido digo:— Só em ter vindo até aqui já me ajudou e muito. — falo fungandoGanho um carinho em meu rosto e fecho os olhos para sentir esse amparo.— Agora me explica o que aconteceu, enquanto tomamos um café. — ele pede o mesmo que eu ao moço da lanchonete, que na verdade é um trailer"Ver um ho
AnaluEnquanto comemos um lanche maravilhoso, verifico que já são oito horas da noite e logo o sono e o cansaço de um dia sem dormir começam a me dominar. Mas, a presença dele aqui me faz tão bem que não quero dormir para que ele não vá embora, então decido puxar assunto.— Onde conheceu Morgana? — pergunto rapidamente — Ela era uma frequentadora assídua do meu cassino, viciada em jogos e bebida. Ficou me devendo uma enorme quantia em dinheiro e como ela não tinha como pagar, propus que trabalhasse para mim em minha casa até pagar sua dívida. E ela se mostrou tão competente e decidida a largar seu vício que está lá até hoje. E de faxineira virou a governanta. Já fazem cinco anos que ela trabalha para mim. — Que legal isso. — falo um pouco mais animada— Sim, e deve ser por isso que ela é tão leal a mim.— Até demais, às vezes ela parece você de saia. — digo rindo— Quase isso! Você é demais! — ele diz dando um sorriso— Mais e você? — ele me pergunta— Eu o que? — falo desconfiada—