Suspirando

Analu

— Oi... — ele diz com os olhos cheios de compaixão

Sim, é o Santiago!

Eu me levanto e numa necessidade desesperadora por um abraço de alguém, eu o abraço e começo a chorar.

Ele fica intacto, não me encosta, mas não quero isso, só quero sentir alguém por perto para me escorar. Suavemente sinto suas mãos em minhas costas, enfim um abraço e um beijo no topo de minha cabeça.

— Fique calma minha pantera! Tudo vai ficar bem. Sua avó vai sair dessa e ainda vamos tomar um bom suco de acelora juntos. — ele sussurra, mas eu não consigo falar, porque apenas choro — O que posso fazer para ajudar? — ele diz novamente na tentativa de me tranquilizar

Então, eu me desencosto dele, e meio a um choro contido digo:

— Só em ter vindo até aqui já me ajudou e muito. — falo fungando

Ganho um carinho em meu rosto e fecho os olhos para sentir esse amparo.

— Agora me explica o que aconteceu, enquanto tomamos um café. — ele pede o mesmo que eu ao moço da lanchonete, que na verdade é um trailer

"Ver um ho
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