AnaluA noite ajudo a senhora Aparecida a fazer um arroz, enquanto ela faz uma carne de panela. Aos poucos os outros familiares vão chegando. A família é tão grande que eu não entendo o porque do Santiago se afastar assim de todos e viver isolado naquela casa escura. E o porquê ele viver se afastando de todos os sentimentos bons que ele pode ter de todas essas pessoas. E eu vejo isso porque cada um que chega e vê ele aqui fica emocionado, pois pelo que parece, tem mais de dez anos que ele não vem aqui. Todos o amam e ele não vê isso ou simplesmente não aceita. Na hora do jantar, estamos todos sentados na enorme mesa, enquanto assuntos aleatórios estão rolando. Santiago estava sorrindo até o assunto se voltar ao seu pai, sua fisionomia muda na hora, mas ele não sai da mesa fica apenas observando. Mas como eu o conheço um pouco eu já sabia que em alguns minutos depois ele encontraria uma maneira de se fechar novamente, e assim foi. Santiago levanta com a desculpa de pegar nossas malas
AnaluMe junto a enorme família reunida na mesa e faltam poucos minutos para a virada do ano. Estão todos separando champanhe, sidras, taças e tudo que tem direito para receber de braços abertos o novo ano que se inicia.— Falta apenas um minuto! — um dos tios do Santiago falaLogo as famílias se juntam. Tia, tio, filho, e eu timidamente me aproximo de Santiago, que passa seus braços pelo meu ombro e me abraça.5,4,3,2,1...— FELIZ ANO NOVO!! — Todos dizem ao mesmo tempo e se abraçamOs meu olhos lacrimejam ao ver os fogos que o tio do Santiago solta. Fecho meus olhos e fixo minha mente em minha vó, peço para que descanse em paz, siga sua caminhada e que eu ficarei bem."Eu vou me virar sozinha vó, eu me tornei uma grande mulher graças à você e onde quer que a senhora esteja sentirá muito orgulho de mim. Vou me formar ser uma grande psicóloga e o mérito será todo seu!!"Passo o dedo no canto dos olhos para segurar a próxima lágrima que insiste em cair, uma mão encosta em meu ombro e v
AnaluAcordo no primeiro dia do ano com o sol raiando em meu rosto. O falatório é alto na cozinha. "Esse povo não dorme, não é possível."Estico os braços passando a mão pela cama e percebo que Santiago não está lá. Uma observação sobre ele que não consigo evitar, é que ele acorda cedo demais.Misericórdia! Levanto pego meu celular, sento na cama e começo a mexer antes de levantar. Vejo que tem mensagem de Renata dizendo que dia cinco ela vem pra cá. Também tem mensagem de Nay, perguntando como eu estou e que ficou sabendo da minha avó, mas não estava aqui e disse que passaria na minha casa para conversarmos. Ai disse à ela que estava viajando e marcamos de nos encontrar quando eu chegar. Levanto da cama e pego um biquíni em minha bolsa. Sim! Quando eu disse que tinha levado quase tudo pra casa de minha tia era verdade, até biquini eu levei e trouxe para cá. Ontem o combinado seria piscina hoje o dia todo, então já estou no clima. Comigo não tem tempo ruim e não será um susto do se
AnaluDeixo do lado de fora da mala uma calça jeans, meu tênis branco, uma blusa de alcinha azul e uma calcinha. Sento na beirada da cama mexendo em meu celular enquanto espero Santiago sai do banheiro. Não quero ter que encara-lo antes do tempo, pois me conhecendo tão bem como eu conheço, sei que não conseguiria segurar a minha língua e isso acabaria gerando grandes problemas. E o que menos quero é iniciar o meu ano com discussões ou DRs com alguém que nem sei o que é, e o que representa na minha vida.Permaneço pensativa, quando a porta do banheiro é aberta, e assim que ele sai vejo que está deliciosamente provocativo. Santiago está com uma toalha enrolada na cintura, o corpo coberto por algumas gotas de água e o cabelo bagunçado e molhado. Ele passa por mim com o seu olhar de sempre, mas nem sequer me cumprimenta e a trouxa aqui afim de puxar um assunto diz:— Bom dia!Passando desodorante e perfume ele responde sem sequer me olhar.— Bom dia!Não entendo o motivo dessa frieza, até
AnaluApós essa declaração que teve efeito direto em minha virilha, ele pega meu corpo, me leva para a beirada da cama e me posiciona com as mãos na beirada de costas para ele e com a bunda empinada. A ansiedade por ter ele dentro de mim me consome. Ouço o barulho de sua calça sendo aberta e isso só me excita ainda mais. Suas mãos agora alisam minha bunda, ele abaixa minha calcinha até a altura do meu joelho e diz:— Não faça barulho!— Vou tentar... — respondi sinceramenteSinto seu pau passeando entre a entrada da minha buceta e meu cool. Ele brinca com minha libido, parece que está escolhendo o que fazer, mas opta pela minha buceta e enfia seu enorme mastro de uma vez só dentro de mim. E sem piedade ele começa a estocar com força.— Gostosa pra caralho, e só minha! — ele diz enquanto transa comigoEssa afirmação dele é mais que verdadeira."Sim eu sou sua e não tenho a intenção de ter mais ninguém." — penso sentindo um prazer imensurável Controlando o meu gemido o quanto posso e d
AnaluSem muita paciência não dou nem sequer tempo para respirar, vou logo arrancando de dentro de mim todo o desconforto e como me senti mal com àquela atitude estúpida que Santiago teve minutos antes da nossa saída. — O que foi aquilo com seus primos? — minha voz sai alta e firmeEle me olha, vai até sua estante abre uma caixinha, tira um charuto lá de dentro, ascende, dá uma tragada longa e só depois responde.— Você não pode julgar uma conversa por ouvir apenas uma parte dela. — Ele sopra a fumaça pro altoAbanando a fumaça que vem em minha direção e engolindo a raiva que eu estou sentindo que agora é duplicada, tanto pela sua cara de pau e por subestimar minha inteligência eu digo:— Por favor, não tente contornar a situação... — digoMantendo toda uma calma, mas ele me pergunta:— E você acha que estávamos falando de que?Andando em círculos eu digo:— Você entrou feito um louco no quarto me pegou de jeito, me fez gemer alto e não se importou com isso. Ai hoje eu escuto seu pri
AnaluUma empolgação me consome, pego a chave e abro o portão. Logo em seguida abro a porta da sala e ascendo a luz. A casa é linda, simples, mas jeitosinha. É simplesmente a minha cara. Tem uma sala, cozinha, dois quartos e diferente do castelo dele, porque essa casa tem cores. Os móveis que tem aqui são todos lindos e novos, até parece que essa casa nunca foi usada. E parando para reparar ele havia me dito que a casa tinha apenas alguns móveis, mas olhando agora, tem tudo.— Santiago, a casa não tinha esses móveis todos quando você me falou sobre ela.Sorrindo ele diz:— Investimento querida...— Mas, como você fez isso? — pergunto curiosa— Tenho meus contatos. — ele fala me abraçando por trás e colocando o queixo no meu ombro— Eu não vou morar aqui de graça. — falo enquanto acaricio suas mãos — Claro que não! O contrato para sua moradia aqui está feito, tem que me pagar com dinheiro vivo e com seu corpo. — ele fala beijando meu pescoço me deixando arrepiadaNão me contendo de t
AnaluAcordo cedo para juntar minhas coisas. Hoje já é dia três de janeiro e quero me mudar antes do serviço retornar para evitar que seus funcionários me vejam aqui, principalmente Morgana. Eu não quero ter que ficar inventando desculpas ou coisa do tipo. Nosso dia hoje foi aquela correria, ele me ajudou a levar minhas roupas, organizei meu guarda-roupas e quando deu sete horas da noite ele foi embora. Pois segundo ele teria que ir no cassino hoje. Então aproveito a deixa para poder ir em minha antiga casa. Não quero muita coisa de lá, só meu travesseiro e uma coberta, o resto de minhas roupas, umas fotos e só.Assim que chego em frente à minha antiga casa sinto um frio na barriga e uma vontade de recuar. Mas ergo minha cabeça, abro o portão e entro decidida a não responder nada para eles. Vou fazer o que tem que ser feito e pronto. Assim que passo pela sala meu pai diz:— Sabia que voltaria.Sem responder passo por ele, abro a mala que eu trouxe e jogo tudo dentro dela. Os meus pai