Nova Vida

Analu

Conforme a hora vai passando me sinto ainda mais ansiosa, fico ensaiando milhares de frases para dizer assim que eu chegar lá, mas nada me parece ideal ou natural, preciso de algo surpreendente, ou seja, não conseguirei fazer nada.

Às cinco horas da tarde em ponto, saio do serviço junto com Renata, corro para casa, tomo um banho, visto um short jeans preto e uma blusa rosa de alcinha. Foi o que consegui achar por cima da mala. Numa sacola de plástico, jogo meu uniforme, calço um chinelo e peço um carro de aplicativo.

Antes de ir embora, dou um abraço em Renata e com os olhos marejados, eu digo:

— Obrigada por tudo, estarei mais perto do que imagina!

— Larga de ser boba, nos veremos todos os dias, trabalhamos juntas, esqueceu? — Renata fala rindo, ela não é muito de chorar e nem muito emocional, enquanto eu sou uma manteiga derretida

— É verdade!

— Só te peço uma coisa... SEJA FELIZ — ela grita antes de eu entrar no uber

— PODE DEIXAR! TE AMO! — grito de volta

— TAMBÉM TE AMO! —
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