AnaluNovamente fico parada feito uma estátua olhando para ele, mas dessa vez, não porque eu não tenho o que dizer e sim, porque eu estou impactada.— Tudo bem, não precisa dizer nada agora, aliás diga algo, mas não precisa ser a resposta. — ele diz aflitoFico o encarando ainda sem conseguir falar nada, e então um riso estranho toma conta de todo meu corpo.— Porra Santiago, você quer me matar, só pode, primeiro me manda embora e agora me pede em casamento. — assim que acabo de falar ponho as mãos na bocaEu sempre fui atrevida do tipo de ter resposta pronta, mas palavrão? Não mesmo! É algo que foge do meu cotidiano.— Dessa vez não vou brigar com sua, sua desbocada. — ele diz rindoDou as costas para ele e caminho na direção da porta, chegando lá com cara de moleca, eu me viro para ele e saio correndo na sua direção e grito:— SIIIIIIIIIIIIIM... — e o pegando de surpresa pulo em seu coloConclusão? Caímos no chão com força, no caso quando eu pulei ao invés dele cair para trás, ele f
AnaluTivemos que tirar muitas fotos, mas Santiago não colaborava e parecia não está afim de colaborar, hora ele começava a rir por causa das caras de sexy que ele tinha que fazer, outra beliscava minha bunda. Sem contar, as inúmeras vezes que ele teve uma ereção ao me encostar, a nossa sorte é que a fotógrafa era lésbica. Mas ele ganhou uma enorme admiração do maquiador, que é um gay daqueles bem escancarado, que depois das fotos enfim feitas, veio elogiar ele pelo seu bonito p#u de selfie. E eu? Cai em um riso infinito, enquanto ele discretamente colocou suas mãos em frente ao seu pênis na intenção de preservar, já que ele ainda estava de cueca. Mas no fim, foi tudo muito divertido, conseguimos tirar todas as fotos e enfim fomos liberados. Assim que forem editadas e estiverem prontas para os catálogos Meire irá nos avisar e nos mostrar.Lembrando que só foi possível fazer com que Santiago se concentrasse, quando eu ameacei voltar atrás na promessa que dizia o seguinte:"Se fizer a
AnaluApós o banho, fiz um macarrão instântaneo para nós, por que eu não tinha forças para fazer muita coisa. Além do cansaço pelas fotos, tem o cansaço de nosso sexo, fora que meu ânus parece que vai descolar da minha bunda e cair no chão a qualquer momento.Vestindo à camisola que minha avó me deu, a espanta namorado, me deito ao lado dele.— Essa camisola tem história... — ele diz rindo— Boas histórias e boas lembranças! — digo me lembrando de minha vó e da primeira noite que dormi aqui— Não se desfaça nunca dela. — ele diz alisando meu rosto— Jamais, nem dela e nem de você! —digo extremamente apaixonadaDando um beijo minha boca, ele diz:— Marquei consulta com meu antigo médico, para ver o que posso fazer em relação a minha situação. Você vem comigo? — ele diz fazendo carinho em minha cabeça— Com toda certeza do mundo. — digo felizE então adormeço em um sono profundo, calmo e o melhor, nos braços do meu amor.[...]No dia seguinte, Santiago não pôde me levar ao serviço, por
AnaluCom uma sobrancelha arqueada, fotografo mentalmente cada um dos rostos que aqui estão. No canto sorrindo estão Renata, Pietro e Nay. Um pouco acanhada no canto, Verinha e Morgana com cara de sargentão de sempre. Um pouco mais no canto, as torres gêmeas, Bruno e Henrique. Encostada em uma parede, estão quatro mulheres e um homem que nunca vi na vida, me encarando com sorrisos promissores. Procuro pelos cantos e ainda não vejo meu alvo. Mesmo sem entender o que se passa, porque estão todos formalmente vestidos e eu não sei pra que isso, mas por enquanto o que me interessa é encontrar o dono desse castelo. Que me expõe encharcada feito um pinto no lixo, descalça e mal humorada à essas pessoas, que parecem que irão fazer exames de fezes de tão arrumadas que estão.— Seja bem vinda! — Santiago diz saindo da porta da cozinha que dá acesso direto à sala, com duas taças de champanhe nas mãosSó falta tocar música de assassinato, por que meu olhar para ele está matando mais que arma. C
AnaluNo outro dia quando acordei, além da ressaca, eu tinha a visão de um Santiago sentado na beirada da cama ansioso a me olhar.— Oi... — digo timida— Oi, meu amor! — ele diz mais mansoEntão me tranquilizo, sinal que ele não está bravo por eu ter bebido demais.— Está ai há muito tempo?— Não muito. Estava esperando você acordar.— Aconteceu alguma coisa? — pergunto me ajeitando na cama — Não, mas preciso te dizer algumas coisas.Começo a sentir um frio na barriga.— Coisas ruins?— Não, eu acho que não. Vai depender de você.— Então fala. Não aguento mais suspense.Então ele me dá um envelope.— O que é isso? — digo curiosa— Abra!Me sento na cama e abro o envelope, que contém tantas coisas, que não consigo entender direito.— O que é isso?Sorrindo feito um bobo ele diz:— Um exame!— Disso eu sei, mas que... — fico quieta, e então a ficha cai — Não me diga que é seu exame, aquele que você ficou de refazer?— Sim, é ele mesmo!— Então, por favor, me diga o que está escrito, p
AnaluAcordo com um gosto amargo na boca e com a certeza que não comerei mais quibe tão cedo. Olho pro lado e vejo Santiago dormindo. Por incrível que pareça, acordei mais cedo que ele, e aproveito para poder fazer o café. Já que o mesmo quem tem feito isso nesses últimos dias. Ainda de camisola coloco água para ferver e me lembro que comprei pão de queijo congelado. Então ponho para assar, enquanto sem fazer barulho separo meu uniforme no quarto, pego tudo e deixo na sala. Em seguida vou tomar banho no banheiro do corredor.Faço o café e enquanto o pão de queijo assa, tomo um banho rápido, quando não lavo o cabelo rapidinho faço minha higiene. Assim que saio enrolada na toalha vejo Santiago em pé de costas para mim na cozinha. Com o cabelo todo bagunçado, uma mão coçando a cabeça e a outra apertando seu pau. Mesmo que ele esteja de costas para mim, consigo ver que é isso o que ele faz. É rotineiro ele acorda sempre dessa forma, coça a cabeça e aperta o pinto. Depois que começamos a
SantiagoEstou organizando uns papéis na minha loja, enquanto minha cabeça foca em algo que vem me tirando o sossego e não é de hoje. E por covardia, acabei omitindo isso de Ana Lúcia, por que sabia que ela não iria entender.Na minha viagem à São Paulo para fazer a compra dos objetos da loja, encontrei Vanessa, a irmã mais nova de Viviane, minha ex noiva. Eu demorei a reconhece-la, por que no nosso último contato, ela era mais jovem e agora está uma mulher com seus vinte e sete anos. E muito bonita, até mais que Viviane. Ambas são morenas, cor de índio, uma beleza exótica.Ela me abordou e disse que estava lá fazendo um serviço, ela trabalha como revendedora de medicamentos e disse ter algo para me contar. Mas que naquele dia não daria pois estava agarrada no trabalho e quando voltasse pro Rio ela me procuraria. E pensando pela lógica, é bem óbvio que o assunto seria sobre Viviane, e então uma ponta de curiosidade me bateu. Talvez ela soubesse com quem Viviane me traiu, então no mome
Analu— Ana Lúcia... — ele diz constrangidoOlho para ele, para a mulher e suas mãos que estão encostando em algo que é meu.Meio arredia ela tira as mãos dele.— Quem é Santiago? — ela pergunta com um tom de sarcasmoOlho para ele com os olhos pegando fogo.— Essa é... — ele começa a falar, mas eu o interrompi— Oi, sou Ana Lúcia, a noiva dele! — digo firme— Eu sou... — interrompo ela também— Não tenho interesse em saber quem é a abusada que se sente no direito de tocar no rosto do meu noivo. Me dêem licença, pois não quero atrapalhar! — dou as costas mas no meio do caminho volto — Ah amorzinho, eu pedi um almoço e uma água, faz o favor de pagar para mim antes de ir embora! — bebo todo o líquido do meu copo, coloco na mesa deles e saioAgora sim, de cabeça erguida sem fazer escândalo, eu pego minha bolsa e digo a Renata e Pietro que vou embora.— Mas você ainda tem quarenta minutos de almoço. — Pietro diz— Vou dá uma volta para espairecer, não precisa pagar minha parte, o bonitão