AnaluEle enrosca suas mãos em meu cabelo, puxando minha cabeça para trás, que lhe dá acesso direto aos meus seios e nuca. A mão que está desocupada, ele passa pelo meu pescoço, faz uma carícia e diz:— Se eu for muito bruto, você me pede para parar.— Eu não vou querer que pare. — já adiantoEntão ele beija meu pescoço, passa a boca pelo colo dos meus seios e logo sua mão que está livre, agarra meu pescoço apertando de leve. Era como se ele me enforcasse, mas nada forte. Já sua outra mão, dá uma puxada forte em meus cabelos, ele sabe o que está fazendo, por que isso me dá um tesão enorme. Sentindo seu toque, deixo escapar um gemido rouco de meus lábios, consumido pelo mesmo desejo que o meu, ele diz:— Você está me deixando maluco.Então ele solta meu pescoço, gruda com força em meu rosto e me beija. Comigo agarrada ao seu corpo, ele me leva para a sala.— Hoje vou te foder aqui. Será cada dia em um cômodo diferente, quero te devorar em cada canto dessa casa, pantera!Sinto uma chama
AnaluNão tenho muita opção de roupa, porquê não achei que fossemos sair. Mas como uma mulher prevenida trouxe uma calça jeans e uma blusa soltinha, nada muito chique. E em questão de minutos, estou pronta. Sai do banheiro e encontro Santiago no corredor, também já arrumado, ele me olha dos pés a cabeça.— O que foi? Muito simples? —perguntoCom um estalar de boca, ele diz:— Não, está perfeita!— Sendo assim, estou pronta.E assim saímos de sua casa à caminho de um barzinho. Quem diria o poderoso e inalcançável Santiago Fizterra, o anti-social, frequentando um barzinho. No mínimo, isso é animador.Dentro do carro tomo a liberdade de colocar uma música, e para minha surpresa tem um pen-drive conectado, e uma voz feminina ecoa. Presto atenção para tentar descobrir de quem é a voz, mas logo ele fala:— Cristina Aguilera..."Sim, essa eu conheço!"— É tão linda!Ele sorri, e nas sequências das músicas percebo que seu gosto para música são todos internacionais, e na maioria românticas. I
AnaluAcordo cedo, tomo um banho e Santiago invade o banheiro.— Será que posso tomar banho com minha namorada? — ele diz isso já de baixo do chuveiro— Não só pode, como deve!De baixo do chuveiro trocamos carícias e muitos beijos, mas ficou só nisso devido ao meu horário.Saímos do banheiro de seu quarto, me arrumo, ele se veste ainda de preto. O azul foi só para aquele dia, mas já são tantas mudanças que essa é a de menos.Tomamos um café rápido e ele me deixa na porta do serviço, claro!— Que dia te vejo de novo? — ele pergunta— Não sei, essa semana tenho alguns compromissos, mas a gente vai se falando. — respondo retirando o sinto de segurança— Mulher importante essa. — ele fala segurando a minha mão — Só um pouquinho. — falo sorrindo, beijo seus lábios e entroOlho para trás e dou um tchauzinho antes dele arrancar com seu carro e ir embora. Assim que coloco os pés na recepção já ouço:— Olha quem deu o ar da graça! — Pietro fala debochando e eu sorrio— Bom dia, chefinho lin
AnaluNa terça-feira saio do serviço às cinco horas da tarde e encontro Meire.— Oi Ana Lúcia! — ela me dá um abraçoMeire é uma dessas madames muito chiques, que se vestem bem até pra ir na padaria, é uma mulher muito charmosa e conservada.— Olá!Nos sentamos e então ela começa.— Bom, meu interesse nesse encontro, é em você.Hã? Como assim? Será que essa mulher é lésbica?— É o quê? — digo assustada— Interesse em você para meu novo catálogo, gostaria que você tirasse umas fotos para divulgar nossa nova coleção de inverno.Fico pensativa por uns segundos.— Então, eu não tenho interesse em tirar mais fotos, eu só fiz aquelas para Pietro apenas para retribuir um enorme favor. — minto — Eu tenho outros planos para minha vida.Ela faz uma cara de decepção.— Poxa! Eu já tinha em mente as fotos e você seria perfeita para cada modelo de lingerie.Odeio desapontar as pessoas, odeio ter que dizer não, mas infelizmente é algo que não estimo para minha vida.— É que não nasci para isso. — d
AnaluMinha boca continua aberta e eu não consigo dizer nada, não sei se me prendo a mensagem que recebi ou ao homem que está parado à minha frente, com um buquê de rosas brancas nas mãos. Ao fundo uma música começa a tocar, são tantos detalhes que não consigo me concentrar em nada, e ele está intacto e muito sério.— Encoste a porta e entre! — ele dizMeio trêmula eu entro, me encosto na parede afim de segurar o meu corpo, ele está vestido com uma calça jeans clara e uma blusa social branca com as mangas dobradas até a altura do cotovelo. Os rotineiros três botões de cima abertos, o cabelo molhado dando aquela ligeira impressão de banho tomado. Eu ainda estou mexida com a mensagem de texto e a música que toca ao fundo. A sua mensagem se trata de um trecho de uma música de Christina Perri, que diz assim:"O coração acelerado, cores e promessas, como ser corajoso, como posso amar quando tenho medo de me apaixonar."E a emoção me domina, por que conheço toda a música, e sei sobre o que
Analu Coloco a taça no chão, retiro o pratinho com queijo da cama e sento em seu colo, acariciando minha nuca e a outra mão em minha cintura ele beija meus lábios. Bem devagar, ele morde o mesmo e vai soltando lentamente.Então sorrio! Isso é tão gostoso! Dou uma leve mexida em seu colo e já posso sentir sua ereção crescer.— Gosto disso! — sussurro em seu ouvido— Você é uma safada, Ana Lúcia!Ganho um tapa na bunda, e pronto, foi o gás que eu precisava. Levo minha mão até a blusa e começo desabotoar botão por botão, enquanto seu olhar especula meu rosto e suas mãos alisam minhas coxas. Já sem a blusa, ele me deita, meus joelhos estão na cama e meu corpo ainda em cima do seu. Suas mãos passeiam no meio dos meus seios até minha intimidade.— Está tão molhada meu amor. — ele diz ao passar os dedos em minha entradaEnquanto ele brinca de me excitar passando seus dedos em meu clitóris, eu passo meu pé por cima de seu shorts e sinto seu enorme pau pulsando em sua bermuda.— Você quer s
Analu— E por que estaria louca? — pergunto confusaDando um breve sorriso, ela diz:— Louca de perder tempo em vir me perguntar, ao invés de ir fazer suas malas. Minha querida amiga, porque agora é conselho de amiga, você já sofreu demais cara. Se a vida está te dando uma chance de ser feliz, porque não ser?Confesso que me sinto muito mais aliviada, agora que ouvi tudo isso.— Mas você não acha que é muito recente? Ao todo temos apenas quatro meses, e se não der certo? Se eu me precipitar? — digo aflita— Se isso tudo acontecer, eu estarei aqui ou em outro lugar que seja de braços abertos te esperando para te acolher. O que não pode acontecer, é não arriscar por medo. Se joga Ana e vai ser feliz. Eu me viro sem problemas.Me levanto vou até ela e lhe dou um abraço.— Você é tão sabia. — digo agora segurando suas mãos— E você merece toda felicidade do mundo. — ela diz dando um beijo em meu rostoSim é verdade, eu mereço! E se não funcionar, eu posso vir embora, e se não der certo, v
AnaluConforme a hora vai passando me sinto ainda mais ansiosa, fico ensaiando milhares de frases para dizer assim que eu chegar lá, mas nada me parece ideal ou natural, preciso de algo surpreendente, ou seja, não conseguirei fazer nada.Às cinco horas da tarde em ponto, saio do serviço junto com Renata, corro para casa, tomo um banho, visto um short jeans preto e uma blusa rosa de alcinha. Foi o que consegui achar por cima da mala. Numa sacola de plástico, jogo meu uniforme, calço um chinelo e peço um carro de aplicativo.Antes de ir embora, dou um abraço em Renata e com os olhos marejados, eu digo:— Obrigada por tudo, estarei mais perto do que imagina!— Larga de ser boba, nos veremos todos os dias, trabalhamos juntas, esqueceu? — Renata fala rindo, ela não é muito de chorar e nem muito emocional, enquanto eu sou uma manteiga derretida— É verdade! — Só te peço uma coisa... SEJA FELIZ — ela grita antes de eu entrar no uber— PODE DEIXAR! TE AMO! — grito de volta— TAMBÉM TE AMO! —