Desde quando coloquei os pés no chão daquele salão, meus olhos na morena jambo que estava sentada na mesma mesa que a Ana Lúcia. Eu vi que Henrique se interessou pela falante que sentou ao seu lado, tentei de todas as formas fazer com que a tal da Nayara abrisse a boca e falasse algo, mas ela esteve inerte a tudo, então decidi deixar de lado. Estava quase me preparando para ir embora, já que Santiago está feito um bobo caído de quatro por Ana Lúcia, e Henrique está jogando todo seu charme sujo para a tal da Renata. Os dois falam desesperadamente como se só houvesse aquele minuto para falar, e falam ao mesmo tempo, isso me irrita. Parecem que estão numa feira, fora que o assunto é totalmente desinteressante.— (...) Beijo sem me apegar, estou muito nova para isso.Algo parecido saiu da boca da tal Renata, e enfim ela conseguiu chamar minha atenção. Com um olhar calculista, eu dou uma notada nela, para ser sincero essa é a primeira da noite. Não sei se foi o que ela disse que me agrado
RenataDe pé, mas sem tirar os olhos da mesa onde Bruno estava, continuo conversando com Pietro.— Pietro, não é assim que funciona. — advirto a bicha assanhada — Ah, Renata, me poupe! Você está toda se querendo pra cima do bonitão, então não perca tempo e se joga. — Pietro fala normalmente — Sim, estou... mas é que... eu não sei explicar. — falo confusa — Então, querida, se jogue e depois terá muitas coisas para me dizer. — Pietro me alerta É verdade, eu nunca me esquivei de desafios, muito menos de homens. Só porque ele é mais velho, gato, gostoso, cheiroso, tem mãos grandes, peito forte e pau grande, não significa que devo correr. Se for correr vai ser pra cima dele. — Beijos Pietro! — falo virando a taça — Vai embora? — Digamos que sim. — falo maliciosamente — Aee... Essa é a Renatinha que conheço.Jogo beijos pro alto e com toda a minha cara de pau e coragem eu volto para a mesa, mas não me sento. Paro perto de Nayara dou-lhe um beijo e digo:— Tchau Nay, e vê se aproveit
RenataSem pensar em nada, agarro-me ao seu pescoço e beijo sua boca, que tem gosto de uva verde e aquele frescor que só o vinho tem, sem contar os lábios que estavam deliciosamente gelados. "Meu Deus, é muito melhor do que eu poderia imaginar." — penso já sentindo suas mãos deslizando pelo meu corpo e envolvendo a minha cintura.Sinto ele dá um impulso para erguer o meu corpo, sendo assim dou um pulo e me afasto em sua cintura. Tranço minhas pernas em suas costas e a outra agarra o meu cabelo e me joga pra cima.— Antes de começarmos preciso que confie em mim. — Bruno diz sério Como assim? — penso comigo Esse homem é meio maluco. Mas convenhamos que sou mais do que ele, caso contrário eu não estaria aqui a ponto de transar com um total desconhecido. — Se eu não convidasse não estaria aqui. — falo ansiando por mais do seu toque— Ótimo! Assim que eu gosto. — ele diz com um sorriso malicioso — Sendo assim vou improvisar pra você ver como eu gosto de brincar. — ele completaMeus olh
RenataEstá mais do que óbvio que eu passei a noite toda com Bruno. Ele é um homem surpreendente e eu não digo só na cama, e sim depois dela. Ele me trouxe vinho, me ofereceu um bom papo, mais orgasmos incríveis, e o melhor de tudo é que não gosta de dormir agarrado. Eu gosto disso. E quando acordei pela manhã com uma ressaca terrível, ele me trouxe um delicioso café da manhã e depois mais um sexo maravilhoso. E ainda queria me deixar em casa, mas preferi ir de táxi, e é claro que ele pagou o táxi, não porque eu quis e sim porque ele fez questão. Se existe um homem mais perfeito do que ele eu desconheço. Estou em casa, já cochilei e acordei, e não consigo parar de pensar nessa noite ao lado do Bruno. Preciso desabafar com alguém, mas pelo visto a noite de Ana Lúcia também foi muito boa, porque ela não vem embora hoje e também não virá amanhã, acredito que ficará alguns dias com Santiago para poderem recuperar o tempo que ficaram longe um do outro, e eu fico feliz por eles estarem f
BrunoQuando chego em meu apartamento, que era alugado, fico chateado por não ter tudo o que eu gosto por aqui, preciso urgentemente comprar um flat para poder ter mais privacidade e fazer tudo o que estou acostumado.Digo à ela para ficar à vontade, enquanto eu vou até o frigobar pegar um vinho para bebermos e começarmos a nossa noite.Volto para o quarto e entrego à ela sua taça e digo:— Fique à vontade!E então com um olhar de quem está a me desafiar ela diz:— Pra ficar mais a vontade só ficando nua.Não respondo por hora. Se ela quer brincar, então vamos brincar. Mas primeiro sento na cama para me livrar de todas essas roupas, não sou muito adepto a usar ternos, prefiro um estilo esporte, mas a ocasião pedia. Então começo a tirar o paletó, dou uma afrouxada na gravata, essa vai me ser útil mais tarde, abro as abotoaduras, dobro a manga da camisa e agora à vontade estou pronto para ve-la se despindo pra mim. Pego minha taça de vinho e falo diretamente para ela:— Pode ficar nua,
RenataExatamente no horário combinado Bruno brota na porta de minha casa, muito pontual, preciso me lembrar disso na próxima vez, pois ainda estou terminando de me maquiar. Pego meu celular e respondi sua mensagem."Ainda estou me maquiado, quer entrar e me esperar?"Logo sua mensagem de resposta chega me dizendo que ele prefere me aguardar ali fora, e pensando bem, é muito melhor que seja assim, caso ele entre nós não sairemos de casa, o que não seria uma má ideia, mas deixa para outro dia.Visto uma calça jeans, calço um scarpin preto, uso uma blusa branca de tecido fininho e um blazer preto. Antes de sair eu não pego minha bolsa, mas sim meus óculos de grau, e acho que estou pronta. Quando estou saindo pela porta da sala ele desce do carro e fica me esperando próximo ao portão. Seu cheiro de homem parece que toma conta de todo lugar. Assim que me viro para ele parece que saio de uma realidade e entro em outra. Ontem quando o vi eu já havia bebido, mas percebi o quão ele era bonit
RenataIgnorando a presença de Bruno e tentando esquecer esse destino que colocou ele no mesmo lugar que eu, me viro chamo o garçom e peço uma dose de vodka.— Ué, mas não era você que disse que não queria beber hoje? — Bruno diz pra mim — Não queria beber no restaurante, Bruno. Aqui eu quero e muito. — digo revirando os olhos— Então deixe-me pagar essa bebida como forma de desculpa pela merda que eu disse. — ele fala baixo perto do meu ouvido"Ai, essa voz! Esse cheiro, essa aproximação, dai-me força Pai."Como eu não nego nem injeção na testa, eu aceito. — Pode pagar, sim, mas isso não significa que passarei a noite em sua cama. — falo pegando a bebida que a garçom trás, me viro para o lado e digo: — Passe a bebida no cartão desse senhor, porque é ele quem vai pagar.Dou as costas e saio linda e plena, e com a Renatita piscando mais que as luzes dessa boate.Ao me aproximar de Pietro, ele já fala:— Aquele ali é o...Não o deixo terminar.— Sim, o próprio. — Hum, trouxe o bolo p
RenataDepois do que Bruno fez dentro do carro, minha mente começou a imaginar mil coisas, o anseio por esta logo em um quarto com ele fazia meu corpo se arrepiar todo de prazer, e sei que ele sente o mesmo, pois acelera o carro e ainda ultrapassa sinais vermelhos. É... pelo visto ele não é tão certinho e perfeito como eu imaginava. Isso é bom, assim tenho a certeza de que ele é humano e não apenas uma mera máquina de prazer. Eu gostaria muito de poder ler seus pensamentos e adivinhar o que esta passando nessa mente pecaminosa.Não conheço ainda muito bem o Rio de Janeiro, mas vejo que Bruno pega um caminho diferente do lugar onde está hospedado. — Pará onde você está indo? — pergunto— Está com medo? — ele pergunta ironicamente — Medo? Não, claro não. Apenas curiosa.— Mas deveria ter medo. — ele diz sério E um pequeno frio na barriga aparece misturado com o tesão que sentia. Gostaria muito de saber com o que esta relacionado esse medo que ele disse, afinal eu mal o conheço, apesa