Capítulo 38 - Pressentimentos

Sophia Romano

O carro preto me espera na entrada do hotel. O motorista, educado e impessoal, abre a porta para mim e eu entro. Me movo mecanicamente, como se fosse uma boneca sem vida.

A porta se fecha e o carro começa a se mover. Minha mente, entretanto, permanece presa naquele maldito quarto, presa na humilhação que Giovanni me infligiu.

A dor é insuportável. Um peso esmagador no meu peito, uma sensação de vazio que não consigo descrever. Eu sinto como se todo o meu corpo estivesse latejando com as marcas que ele deixou, mas é a dor interna que me destrói. Ele me usou. Me destruiu e, quando teve o que queria, me descartou como um brinquedo quebrado.

A cada quilômetro que o carro percorre, a verdade se solidifica dentro de mim. Eu deveria ter esperado por isso. Eu deveria ter sido mais esperta. Mais forte. Mas, em vez disso, me entreguei completamente a um homem que nunca teve a intenção de ser gentil e sempre deixou claro que tudo não passava de um jogo. Um jogo sombrio e perigoso
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