Wayne— Você realmente precisava deixar isso para cima da hora. — Resmungo com Steven enquanto empurro uma caixa de champanhe para o banco de trás da picape.— Cara, — Ele suspira. — Não tem sido fácil com Donna, preferi não deixá-la sozinha. — Ele passa a mão pelos cabelos pretos e depois respira fundo.— Vocês não estão bem? — questiono. — Não, não é isso. — Estala língua. — A Donna, ela parece estar escondendo algo...não sei. — ele franze as sobrancelhas escuras. — Tem mexido no celular sorrateiramente, cochichando ao telefone...não sei. — Olha, — Eu sorrio um pouco sem graça. — Donna não parece o tipo de mulher que tem um caso. — Cara, isso nem passou pela minha cabeça. — Ele faz uma cara de poucos amigos. — Você acha que é algo sobre o bebê? — Também não. — Ele suspira novamente e encosta na picape. — Mas eu sinto...eu não sei...tem algo acontecendo. — Você já pensou em perguntar para ela? — Estreito os olhos, enquanto faço a observação.— Eu... — Ele pausa e depoi
Quase dez minutos depois chegamos no apartamento de Steven. Eu vejo quando ele pula os degraus da sua suíte de dois em dois, demora um pouco e depois volta procurando Donna no meio das pessoas no seu apartamento. — Oque está acontecendo com todo mundo aqui? — Olho para Ambrose ao meu lado. Que encara Steven do outro lado. — Onde está Heather? — ignoro a sua pergunta.— Ela saiu tem bons dez minutos. Já procurei por ela, mas não a achei. Disse que precisava tomar um ar. Eu não sei se deveria me preocupar com isso, mas de alguma forma, não parecia certo. Heather não tomaria um ar de Dez minutos. Pego meu celular e ligo para ela algumas vezes, mas o celular cai na caixa postal. Guardo o celular no meu smoking. — Ela falou algo além de que precisava tomar um ar? — Volto a me aproximar de Ambrose. — Não. — Ele franze as sobrancelhas, mas pediu para entregar isso a Steven. É da Donna. Vejo do outro lado, Steven no celular. — Steven, — Vou até a ele. — Conseguiu entrar em
HeatherAs pessoas não tem noção da dificuldade de se pegar um carro por aplicativo na noite de ano novo. Fico pelo menos cinco minutos até um Uber chegar até ao apartamento de Steven e me levar até a Frank United. Co. Sai da festa com uma desculpa qualquer após receber a ameaça sombria na mensagem de Frank. Ele tiraria a própria vida. Por minha causa. Meus pulmões se contraem e eu inalo pela boca.Há dias atrás, Frank não parecia deprimido, apenas com ego magoado por me perder, e ainda sim agora, ameaçava tirar a sua própria vida. Apesar de tudo oque Frank me fez passar, hoje, não desejava-o morto. Desejava que pagasse por tudo oque me fez, não como uma maneira vingar-me, e sim, como a colheita do que ele mesmo plantou para si. Mas para isso, ele precisava estar vivo. Não sei se o motorista notou meu nervosismo ou se me reconheceu das revistas, mas percebi enquanto ele me olhava eventualmente pelo espelho. Assim que o carro parou em frente a empresa, uma corrente elétrica
— Stacy, eu real...— Dou um passo para trás, me espremendo mais perto da mesa. — Realmente, não sei...não entendo porque está fazendo isso. Uma risada baixa escapou dela, seu olhar não mostrando diversão, ela sacode a arma novamente em minha direção e meu coração quase sai pela boca. — Eu estou fazendo? — Ela funga. — Eu não fiz nada. Aliás, eu não fiz nada nessa vida além de tentar ter uma família e ser feliz ao lado de um homem que me amasse. Mas você... — Ela trinca os dentes, os olhos enraivecidos embebidos com lágrimas não derramadas. — Você arrancou tudo de mim! Balanço a cabeça e fico em silêncio. Stacy está completamente fora de sua mente. Isso é mais assustador que posso dizer. A forma que ela me olha, não me deixa com dúvidas, ela não me deixará sair com vida daqui. — Stacy, — Uma lágrima que segurei, escapa pelo meu olho, e escorre até meu queixo. Tento me espremer um pouco mais na direção da mesa atrás de mim mas não há mais para onde correr. — Seja oque for que
ATENÇÃO ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS(Violência não sexual explícita) continue por sua próprio conta e risco. DonnaOs olhos tem uma maneira curiosa de nos fazer enxergar mesmo na escuridão, primeiro, eles não captam nada, nem mesmo a sombra da sua mão na frente do seu rosto, mas depois as imagens vão entrando em foco, as coisas vão ficando claras. Foi assim que vi nitidamente o inimaginável, o improvável o impossível. Sebastian, meu ceifador, meu algoz. O diabo. Pisco uma ou duas vezes, totalmente horrorizada, mas também descrente do que estou vendo. Isso não pode ser real. Sebastian não está aqui! Não pode estar aqui.Acho que ele lê meus pensamentos, porque seus lábios puxam de uma maneira maligna, quando recuo mais. Minhas costas batendo na porta. — Você realmente pensou que eu não voltaria? — Ele diz. Sua voz mais rouca e ébria que o normal. — Você achou que eu não voltaria para você? — Ele estica a mão, seu dedo acariciando minhas bochechas, limpando as minhas lágrimas.
MEG Limpo minhas lágrimas enquanto ouço Stand by me do Oasis. Canções tristes me deixavam pior, mas eu não me importava de ouvi-las se eu precisasse chorar. Dirijo meu carro velho em direção a minha casa. Eu preciso ver a minha mãe, mesmo que eu saiba que ela seria a última pessoa a me dar colo e conforto. Ela, ainda é a única pessoa que sei que de uma maneira doentia me amava.Paro o carro na velha garagem e vou até a porta dos fundos. A casa em que vivíamos era velha, quase caindo aos pedaços. Com a minha ausência aqui, confesso que a casa parece quase abandonada. No momento em que penso nisso, meu estômago embrulha, sinto-me mal de deixar minha mãe aqui...doente, desamparada...em uma casa dessas. Assim que cruzo a sala, encontro a minha mãe dormindo no sofá. Ela ainda tem uma garrafa vazia de bebida na mão, várias latas de cerveja estão na mesa e a casa fede a merda. Pego um saco preto de lixo e começo a catar as latas vazias pela sala. Jogo o resto de uma ou duas garrafas va
Sem pensar qualquer coisa eu aviso: — Solte-a. — Ele me olhou de soslaio, mas não a soltou. Porém percebi que seu aperto se afrouxou, porque Donna tossiu e chorou. — Solte-a! Droga Sebastian. Sai de cima dela! — Eu estava gritando e chorando a arma ainda apontada em sua direção. Ele saiu de cima das coxas de Donna e se virou lentamente. Encarei ele tão nervosa que ouvia os batimentos cardíacos golpeando meus ouvidos. — Você...— Ele Soltou um risinho como se eu estar apontando a arma em sua direção fosse pouca coisa. — Você sabe usar isso? Hum? — Ele dá um passo em minha direção...— Uma menina tão pequena, não queremos que você cause um acidente... não é? — Pare, não dê mais um passo. — Aviso, orgulhosa que apesar das lágrimas, minha voz não tremeu. — Eu só estou tentando cuidar de você. — Ele sussurra, levantando as duas mãos em rendição. — Você sabe? Eu sempre cuido. — Fique longe de mim! — Dou um passo para trás, me afastando um pouco. — Eu...eu vou ligar para a Políc
A sensação eminente da perda, faz com que você encare a vida por uma outra perspectiva. Eu nunca pensei em me casar, ter filhos, formar uma família. Eu apreciava viver sozinho. Mas isso mudou quando a vi a primeira vez. Nunca, se quer pensei que amaria uma mulher, como eu amo a Heather. O simples pensamento de viver em um mundo onde ela não exista, me deixa com a sensação de que arrancaram meu coração com a mão e me deixaram sangrando, agonizando de dor. A dor, era colossal, me cegava. Eu li os lábios de Ambrose após ele falar com os policiais, eu só não conseguia entender, só não conseguia aceitar. Oque a Heather estava fazendo na Frank United. Co. na noite de ano novo? A noite que ela havia escolhido para que Frank morresse. Só podia ser uma pegadinha fodida do destino. Nada fazia sentido. Essa noite parecia a merda de um pesadelo. — Porra Wayne, respira. Você está ficando vermelho. O hálito de Connor soprou bem em meu rosto, me fazendo piscar e sair do transe. Eu olhe