Mantive a minha expressão estoica. — Eu nunca disse que deixaria a Heather. — Dou ombros. — Isso nunca esteve nos meus planos.Ela gargalha. — Como você poderia? Como deixaria a mulher quem fez a sua fortuna! — Grita. — Lhe darei o suficiente para que possa viver bem com esse bebê. Pagarei o apartamento, e oque precisar nos próximos anos. — Os meus músculos estão tensos. A veia na minha testa se projeta. Meus punhos se apertam. — Você acha que é apenas por dinheiro Frank? — Seu rosto está vermelho. — Eu realmente amo você. — Sussurra. — Você me ama? — Digo com deboche. — Eu não sou um idiota Stacy. Você gosta da vida que eu te dou. Do luxo. Nada mais que isso. — Muito igual a você com a Heather. A diferença, é que eu sei disso. Ela não. — Seu tom era de aviso. Ele estava analisando meu rosto.— Você achou que seríamos uma família feliz? Que não me cansaria? — Bufo. — Você não foi a primeira, mas será a última. Os seus olhos se escureceram com dor. — Você é um fodido i
HeatherPassei pelo menos uma hora com Wayne ao telefone. Encarei o aparelho na minha mão, após desligar a ligação ainda sorrindo. Eu, nunca havia experimentado algo tão intenso. Me sentia feliz em conversar com ele a sua presença me deixava satisfeita. Na sua frente, eu sentia que poderia ser eu mesma. Ele não se importava se eu era a Heather Ceo, com roupas que fariam o elenco do diabo veste Prada ou a Heather sexy e despojada. Ele apenas me desejava e queria, e isso mudou tudo dentro de mim, especialmente quando ele deixava isso claro o tempo todo.Algumas vezes imaginei como se eu nunca tivesse me casado com Frank. Eu imaginei, se eu conheceria Wayne, e como seria, sem toda essa confusão que era a minha vida. Se poderíamos ficar juntos. Meu telefone de cabeceira toca, e no mesmo instante eu atendo. Era uma ligação da layout do prédio. O segurança, Daniel, havia deixado Stacy subir. Algo estranho serpenteou minha espinha, como uma previsão ruim ou algo assim.Olhei para o
Passaram-se pelo menos vinte minutos antes que Frank entrasse no MEU quarto. Acho que ele esperava que eu estivesse dormindo, porque quando ele me vê, acordada ele engole uma respiração instável. — Ainda acordada? — Ele se aproxima de mim, mas se senta na poltrona no canto do quarto. — Sim, estou sem sono. — levanto e amarro meu roupão. — Além do mais, estou preocupada com Stacy, ela está bem? Eu assisti enquanto ele engolia sua garganta apertando. — Sim, ela está. Ela voltará ao novo México para o seu antigo apartamento. A deixei em um bom cargo em nossa filial. — Hm, — Vou até a janela do meu quarto e olho para avenida vazia lá em baixo. — Vai ser bom para ela, criar o bebê perto da sua família. — Dou ombros. Ele se levanta indo ao meu lado. Balançando-se sobre os calcanhares, ele enfia as mãos nos bolsos da sua calça de moletom. — Sim, vai ser bom. — Ele completa. — Aliás, — Continuo. — Você conhece o pai do bebê? Sabe se ele a está auxiliando? Não é fácil criar u
Eu virei a bebida observando por baixo dos cílios quando Wayne pegou o limão que estava cortado em uma tira e suga de forma sexy. Vejo quando um pequeno filete do suco ácido escorre pelo canto da sua boca. Então, a minha respiração trava quando ele leva o rosto para mim. Seu aperto na minha cintura volta. Então eu faço isso. Eu perco minha cabeça, esquecendo tudo sobre minhas regras e apenas me deixo levar, beijando-o na frente de todos. Suavemente, como se nós dois realmente nos pertencêssemos. Minha língua salgada encontra a sua com suco ácido de limão e bebida. Com agressividade suficiente para surpreender-me momentaneamente enquanto seus dedos correm pelo meu cabelo, fazendo meu crânio e o resto do meu corpo chiarem com consciência.Quando o beijo termina, abro os olhos e encontro os de Wayne ainda fechados, como se tivesse realmente apreciando o beijo. Ele sorri para mim, e quando olho para trás, vejo Connor e AmbroseAmbrose me olha com espanto enquanto Connor tem um sorris
Passaram-se pelo menos duas horas, e a quantidade de pessoas diminuiu bastante. Embora ainda tivessem pelo menos trinta pessoas no salão. Um murmurinho começa do outro lado da boate, e quando olho, Connor está tentando virar uma garrafa de tequila. Ele está em cima do balcão de cueca Boxer e meias do Bob esponja. As pessoas gritam uma contagem regressiva para que ele beba todo conteúdo da garrafa e eu sinceramente, estou impressionada. — Grande merda. — Wayne sussurra e segura a minha mão me puxando e abrindo caminho. — No último ano, ele quebrou o braço de uma convidada e precisou levar seis pontos na testa. Na beirada do balcão, está Ambrose, ele pede para Connor descer, mas não parece irritado. Na verdade, seus lábios puxam em um sorriso divertido. — Agora tudo parece muito bom, mas você não achará a dor de cabeça legal amanhã que acordar. — Ambrose dá a mão para Connor descer, assim que a contagem chega ao número um. E Connor levanta a garrafa vazia como se fosse um troféu
— Você vem comigo! — Ele me puxa de novo, e eu quase caio, enquanto ele tenta me arrastar para saída. — Cara, ela mandou solta-la. — Frank, pausa os passos e olha para o lado. — Steven, está lá. Donna ao seu lado. Ele olha com fúria para Frank, suas mãos flexionadas como se estivesse preparado para uma briga. — Você falou comigo? — Frank pergunta, prepotente. Ignorando oque Frank falou, ele avisa: — Fique longe dela. — sua voz era um cascalho áspero. Agressão, derramava dela.— Você sabe quem eu sou? — Frank estufou o peito como um passarinho. — Eu tô pouco me fodendo. — Steven falou. — Ela não quer ir. Minha garganta engrossou, eu queria engolir, mas não podia me mover. Eu só olhava, paralisada, envergonhada. Seu aperto no meu braço aumentou. Olhei em volta e vi Ambrose e Connor, eles também pareciam sóbrios e muito irritados. Prontos para atacar Frank. Frank olhou para mim com nojo, sua mandíbula apertada, um músculo trabalhando sob sua bochecha.— Ela é minha mulher
— Eu me lembro como foi comigo a primeira vez, — Digo baixo. — Eu havia me inscrito para trabalhar como caixa em um supermercado local. — Suspiro com a lembrança e foco em um ponto qualquer no armário branco de Steven, só para não encará-lo enquanto falo. — Quando Sebastian me viu voltando pela rua, ele parou a viatura. Eu estava feliz, sei que conseguiria a vaga. Eles gostaram do meu perfil e fui elogiada várias vezes durante a entrevista. — Passo o dedo pela xícara em um movimento nervoso, tentando me distrair. — Ele já havia feito muitos comentários pejorativos na frente das pessoas. E eu de alguma maneira doentia já havia me acostumado. Era sempre assim, um comentário grosseiro, sobre a forma que eu me expressava, ou a forma que eu me vestia ou penteava o cabelo, na frente das pessoas. E depois, algum elogio fútil qualquer, um presente, um carinho. Isso não deveria ser algo que pesaria na minha balança, mas pesava. E então toda vez que lembrava das coisas ruins, me lembrava Também
Eu torço meus dedos na bainha da camisa e evito contato visual. — Porque são só três meses juntos Steven. Steven se aproxima tanto de mim, que consigo sentir seu peito arfando lentamente. Ele me olha com um sorriso zombeteiro. — Três meses? Pensei que fossem três anos. — Da ombros como se não fosse nada. — É sério. — Aviso. — É sério. — Ele retruca ainda sorrindo. — Donna, eu sei que você tem algumas, hm, algumas dificuldades de confiança. — Ele limpa a garganta e a seriedade está de volta. Uma mão se moveu para embalar minha bochecha esquerda, seu polegar passando sobre a bochecha levemente, enquanto o outro arrastou sobre minha boca, acariciando-a. — Mas acredite quando digo. Eu amo você, e vou amar esse bebê. Lágrimas picaram meus olhos, embora eu tentasse me equilibrar com respirações curtas e superficiais. — Estou com medo, nunca fiz isso — respirei. E direcionei o olhar entre nós dois. Não era mentira, com Sebastian era tudo turbulento e inquieto. Com Steven era apenas