Olívia Simons –Parecia u conto de fadas.As luzes batiam nas cortinas do nosso quarto; Archie estava coberto apenas por um lençol dormindo como uma criança, depois de algumas longas horas de amor.Enquanto eu o admirava, passei a ponta dos meus dedos sobre as costas dele o acariciando, deixando que um flashback tomasse conta daminha mente.Momentos felizes e agradáveis fazia com que eu sentisse comichões dançando em meu estômago e de repente, o vi se virar e sorrir, me pegando de surpresa.—Achei que dormiria mais um pouco. – Falei o vendo sorrir.—Somos os padrinhos. Precisamos estar lá e os abençoar. – Disse ele me fazendo sorrir.—Você se tornou uma pessoa maravilhosa. – Falei fechando o semblante o vendo me olhar confusa. —E aí? Como foi na audiência?—Sabrina vai pagar por ter armado o acidente junto a Heitor. O safado do pai dele foi levado as pressas para o hospital e me parece que foi internado em estado grave. – Disse ele se levantando da cama.—Sua mãe perguntou de vocês. E
Olívia Simons – Um ano depois.O dia estava delicioso para se dar um passeio em família.Acordamos todos mais cedo e decidimos ir ao parque. Enquanto eu caminhava de mãos dadas com Archie, Aron estava logo a frente segurando a pequena mão de Anne.E os vendo sorrir animado e encarar u ao outro com ternura, senti uma imensa felicidade correr em meu peito; minha vida estava completa.Sorri e freei meus pés no chão, mirando a câmera para os dois pequenos na nossa frente.—Ei, crianças! – Falei os vendo se virar para nós e sorrirem. —Digam Xis!—Xis! – Responderam os dois com alegria. Apensar de Anne ser bem nova, era muito esperta e brincalhona.Ajeitei meu corpo depois de bater a foto e os contemplei sem a pequena lupa da câmera. Era uma cena linda de se ver; eu espero que eles possam ser unidos assim por bastante tempo!—Eles são tão lindos, não são? – Perguntei me virando para olhar Archie que sorria como um pai orgulhoso.—Claro que são! São nossos filhos. Eles são tudo o que bons pa
Olívia Bianchi -Despertei com uma enorme dor de cabeça pela ressaca da noite anterior.—Eu não devia ter bebido tanto! – Resmunguei me sentando para sair da cama e ao tocar os pés no chão, abri meus olhos notando não estar no meu quarto.Minha cabeça latejava freneticamente e eu nem se quer me recordava do que havia acontecido. Passei meus olhos pelo lugar, vendo minhas roupas jogadas ao chão e então, me apressei para recolhê-las.De repente, ouvi meu celular tocar em algum lugar.Procurei o eletrônico e ao ver o nome na tela, peguei meus sapatos no chão e corri até a porta, mas antes de sair, vi que um barulho de chuveiro ligado soava pelo banheiro.Prendi os olhos me repreendendo mentalmente por sair sem falar nada, mas qual seria o problema? Nunca mais nos veríamos mesmo!Sai do quarto apressadamente, percebendo estar em um hotel luxuoso. Ao passar pelo saguão, levei minha mão até a testa para cobrir meu rosto e fui até a calçada chamar um taxi.—Simons Corporation, por favor! – P
Olívia Bianchi –Sai da sala de reuniões, vendo Sabrina vir em minha direção.—Olívia, na sala do senhor Simons, por favor! – Disse ela com um timbre frio — Por que será que todos te escolhem?—O quê? - Perguntei desacreditada a olhando e então, Alice se aproximou e abraçou meus ombros.— Porque ela se dedica por essa empresa a anos. Tecnicamente era ela para ser a supervisora e não você. – Disse ela provocando Sabrina.Eu então, cutuquei o braço de Alice e a olhei.—Pare com isso! – Falei em forma de resmungo para que apenas a loira me ouvisse.—Olívia, já conhecemos sua astúcia para conseguir o que quer! – Disse Sabrina com um riso ladino.—Saiba que a única astuta aqui é você. A nossa Olívia não precisou dormir com ninguém para uma boa posição na empresa! – Disse Alice em minha defesa novamente.As vezes ela parecia um anjo, mas só eu sabia o quanto essa garota era sangue quente.—Vocês duas são como duas raposas ligeiras. Estarei de olho em vocês! – Disse ela se retirando em segui
Olívia Bianchi –Ouvi aquilo e achei muito confuso.Será que ele também estava aqui nessa manhã? – Me questionei mentalmente me virando para o olhar, mas de repente ele se moveu passando pela mulher sem dizer nada.Pelo visto, além de frio ele também não parecia gostar de ver suas particularidades reveladas.Caminhamos até o saguão do hotel, vendo um homem se aproximar.—Senhor Simons, senhorita Bianchi, por favor, eu já estava os aguardando. – Disse ele apontando com a mão para o hotel mostrando sua educação.O homem se moveu caminhando em direção a um longo corredor e nós o seguimos atentamente sem dizer uma palavra. Assim que chegamos a um escritório, a porta foi aberta e passamos por ela indo até a mesa.—Senhor Flin, viemos para fazer a vistoria do lugar! – Disse Simon respirando pesado enquanto encarava o homem na sua frente.—Fiquem a vontade para começarem. Se quiser, posso acompanhá-los ou pedir um dos serviçais que façam isso.—Como costuma agir? – Perguntou Archie se virand
Olívia Bianchi -Fomos até a cobertura e para o meu espanto, parecia ser o mesmo quarto do qual eu havia saído naquela manhã.Ou será que era aquele em frente? – Perguntei mentalmente, mostrando-me confusa.A porta foi destravada por um cartão magnético e então, Archie abriu a porta se mantendo parado embaixo do arco.—Senhorita Bianchi, no banheiro tem toalhas limpas e um roupão. Pode ficar a vontade. Eu mandarei que providencie roupas limpas para você.—Não há necessidade, senhor Simons. – Falei o vendo soltar um riso meio nasalado e me olhar de cima a baixo.—Vai mesmo sair com cheiro de fritura? Sugiro que aceite. – Disse ele encarando o caro relógio em seu pulso. —Aceite como uma recompensa por ter ficado até tarde. A final, são vinte horas e ninguém trabalharia até esse horário.Assim que ele falou, olhei assustada para ele, me lembrando que eu tinha um compromisso.—Vinte horas? – Perguntei o vendo me olhar com as sobrancelhas vincadas.—Algum problema?—Não senhor, não é nada.
Archie Simons – Tudo começou em um bar! Não era de costume ficar acompanhado quando o frequentava, até por quê eu gostava de frequentar esses lugares sozinho e depois de um dia exaustivo de trabalho. Pedi um “The Macallan 1926” e tomei vagarosamente. Enquanto me deleitava com o fino toque amadeirado da bebida, avistei uma garota sorrindo alegremente e gritando para todos que faltava pouco para o seu aniversário. Ela estava rodeada de pessoas, mas nenhuma delas me chamou tanta atenção como ela. Seus longos cabelos escuros, olhos azuis que realçava em sua incrível pele de porcelana e um batom vermelho nos lábios. —O que estou pensando? – Esfreguei meu rosto me virando para o barman o estendendo o copo. —Mais um, por favor! —Sim senhor! – Disse ele enchendo o copo. —Quem é aquela garota? – Perguntei o vendo olhar para a mulher e sorrir. —Aquela? Ela vem aqui as vezes com a amiga, mas é discreta com sua identidade. – Respondeu ele pegando um pano para limpar o balcão. —Entendi!
Olívia Bianchi –Andei apressada pelos corredores do hospital indo em direção ao quarto da minha avó.Assim que abri a porta, vi uma médica e mais alguns enfermeiros em volta dela e a cena me assustou.—Vovó! – Pedi vendo a enfermeira se virar para mim e levar o dedo indicador aos lábios como pedido de silêncio.—Senhorita Bianchi, me siga! – Disse ela saindo do quarto e então, fui atrás dela. Andamos até as escadas, pois, era um lugar mais afastado e então a mulher tocou meu ombro, respirando fundo.—Senhorita Bianchi, eu sinto muito! – Quando ela disse aquilo, me assustei e então, ela continuou. — Não podemos manter a sua avó aqui. O pagamento está atrasado desde o mês passado e ela precisa de mais uma cirurgia no coração.Quando a médica disse aquilo, senti meu chão desabar.—Doutora, por favor, aguente só mais um pouco! Eu voltei a trabalhar a pouco tempo e logo receberei. Estou fazendo o que posso. – Falei com uma voz de súplica, sentindo meus olhos marejarem.Minha avó era tudo