Estevan Flashback on Não olhe assim para mim e vá fazer o que eu aducadamente pedi. - Ela diz com ironia mas já está perdendo a paciência com o outro segurança que faz a guarda externa junto a mim. — Não pode passar, senhora. - Mais um de nós entre em sua na frente e seu olhar passa por cada um de maneira ansiosa. — Já foi um erro a senhora ter passado do portão. A senhora não é autorizada a entrar na propriedade, não sem a autorização da patroa ou da companhia do Subchefe. - Informo a ela de maneira mais didática. Seu olhar me fura como uma faca a cada segundo que ela usa para me analisar de cima a baixo. — Jura? - pergunta sorrindo, como se eu tivesse dito uma grande estupidez, o que logo me faz revirar os olhos. — Pela vida da minha mãe. - falo usando o mesmo cinismo.— O que é isso? - Ouço a voz de Lana se aproximando.— Um homenzinho como você não pariu para uma mulher como eu. - Empurra o outro segurança, parando em minha frente.— Olá senhora. - Ela diz a Lana, sorrin
LANA PETROVJogo a cabeça para trás quando fecho a porta atrás de mim, soltando uma alta risada enquanto corro para minha cama, atirando meu corpo contra o colchão macio. Idiota maldita, finalmente você perdeu! E agora vai aprender da pior forma que não se entra no meu caminho. Foi impagável ver a cara da Morgana quando Alexander ameaçou destruir ela apenas com um olhar triste e choroso meu. Já estou farta de entrarem no meu caminho e eu não vou mais ser uma idiota sonsa que briga explicitamente, eu vou matar todos na unha. [...]— É...amanhã meu marido sai de viagem então só vai estar eu aqui. - Falo mexendo nos cabides do closet com o celular entre o ouvido e o ombro.— QUEM VOCÊ ESTA CHAMANDO PRA MINHA CASA. - Alexander invade o ambiente aos gritos com o olhar cerrado, me fazendo pular no lugar de susto e acelerando meus batimentos. Não demora a arrancar violentamente o celular da minha mão. — Me dá isso aqui!O suficiente para fazer meu sangue subir, de novo. — Fala porra...
STEFAN DEVAN — Aqui, senhora. Tome a água com açúcar. - A empregada entrada para Katherine o copo, e ela pega ainda trêmula, os pelos do braço visivelmente arrepiados e o olhar que ela tem de pânico é como uma faca no meu peito. — Bebo tudo de uma vez ainda - Como assim eles foram emboscados? - Vira sua atenção para mim, a pergunta como um clamor de esclarecimento e antes que eu abra a boca para tentar dar algum parecer, mais passos são ouvidos até a presença de Gregory e Kelly nos distrair — Soubemos o que aconteceu, alguma noticia do meu filho? - Seus passos ficam ainda mais rápidos em nossa direção quando nos vê.— Diga que sabe onde está meu filho, Stefan... por favor. - Kelly súplica com a voz embargada e olhos cheios de lágrimas — Não por hora, mas estamos em uma busca frenética...- Sussurro, mal tenho forças para dar firmeza a voz. — Ah, meu Deus...- sua mão vai para a testa. — O que vamos fazer? - Katherine joga outro questionamento..— Precisamos cumprir o protocolo..
YURI Passo pelo lugar silencioso, o dia nublado e cinzento está frio e um vento gelado sopra meu rosto. Olho para os lados discretamente enquanto caminho em meio aos túmulos, alguns vazios por cima, outros cobertos de flores e presentes, balanço a cabeça em negativo, é tão visível após a morte a importância que você fez no mundo, alguns esquecidos na eternidade e outros tão lembrados, causando saudades e dor. Está aí a diferença entre minha mãe e meu pai. Chegando ao aglomerado de poucos pessoas em volta da cova aberta, os olhares se direcionam para mim e imediatamente se ouve o clic do engatilhar das armas, todas apontadas para minha cabeça e peito. Eu sendo um membro da Salazar, é óbvio que e ganharia a total atenção dos seguranças da Brava. Após passar apenas um segundo parado no lugar, volto a caminhar para perto de Bruno, o que faz com que barulhos ainda mais altos de armas maiores ecoem a minha volta. - O que faz aqui, Yuri? - Bruno pergunta assim que paro ao s
LANA DEVAN48 horas, 57 ligações não atendidas, 152 mensagens não vizualizadas. Foi o inferno agonizante que fui jogada durante dois dias de pura ansiedade, medo e preocupação. E agora fui jogado em outro inferno, um inferno que diferente do outro, não consigo enxergar o fim, porque agora ele provavelmente está morto. Se ele morreu....eu fui condenada ao inferno, em vez disso. Não satisfeito com todos os traumas que me causou, com todo mal que me fez, meu irmãozinho ainda me tira o amor da minha vida, o pai do meu filho após mandar ele para morte em seu próprio lugar, e ainda me esconde isso! Era pra ser ele! ELE! Que maldito prazer sádico Stefan tem em me fazer mal? Esses pensamentos e perguntas fazem minha perna fraquejar novamente, e nem sequer parei para pensar como elas foram fortes o suficiente para me trazer até aqui. O caminho de volta pra casa foi uma verdadeira tortura e aqui acaba meu limite de resistência, eu cedo ao fraquejar das pernas, me jogando em um dos últimos d
LANA DEVANDesde o ocorrido, não quis ver ninguém, embora minha mãe e meu pai tenham vindo me visitar e tentado me consolar, não pude não recebe-los e devo admitir que a presença deles me trouxe um breve alívio, mas não é o suficiente. Nada é. falei com Stefan apenas uma vez e pra mim foi o suficiente para me deixar pior. Não posso acreditar que Katherine escondeu algo tão importantes, algo que poderia ter evitado tudo isso, poderia ter feito acabarem com a Bratva da raiz...e ela não disse. Eu sinto raiva por isso, dela, do Stefan por ter mandado ele no lugar. Raiva de tudo.- Estevan, eu vou na sede buscar as coisas que....que o alexander deixou por lá, não quero perder nada dele...já basta o ter perdido. Preciso de tudo, todas as memórias...pode vir comigo? Por favor, leve mais um segurança. - Claro, eu acompanho. - Eu percebo a pena em sua face, seu tom, e principalmente no seu olhar. Nesse momento sou alvo da pena de todos, sempre odiei isso mas até eu tenho pena de mim agora. Co
LANA PETROV - Eu sei que ela não quer ver ninguém mas eu quero saber onde ela está... Insista, por favor. - Paro no corredor do segundo andar, ouvindo a voz de Katherine ao longe.- Olha, senhora...não quero comprometer meu emprego, a senhora Lana já disse diversas vezes que se recusa a atender qualquer um a menos que venha junto a uma notícia do senhor Petrov.Caminho lentamente em direção ao iniciar do corredor, me aproximando das vozes. - Diga que se não descer, eu vou subir. - Fala obstinada. - Agora. - sua voz se torna rígida e autoritária dirigida a Maura, e isso me causa uma imensa irritação. Além de não respeitar a minha vontade de ficar longe de todos eles, cobras mentirosas, ainda entra na minha casa e força a minha empregada a obedece-la. - Infelizmente não posso senhora, e a porta está trancada. sempre está.Paro no início da escada, na parte superior, olhando para baixo. - Maura, mande proibir a entrada na portaria, de todos.- Eu não sou todos, eu sou a primeira dam
LANA PETROV — Entre. Passo pela porta e Stefan fica surpreso ao me ver fora de casa depois de todos esses dias, ainda mais aqui, para falar com ele. — Precisa de alguma coisa?— Do meu marido de volta. - respondo óbvia e arrogante, e ele cerra os lábios, assentindo. — Só que isso parece um sonho muito distante então vim falar com você sobre vingança, sobre justiça. — Senta. - Pede e eu nego. — Eu vou ser rápida. Eu não quero esperar vocês conseguirem provas contra Yuri, não quero esperar vocês tentarem entender os motivos e a maneira com qual ele e Bruno mataram o Alexander, então vou usar a forma mais rápida de fazer isso. — O que está planejando, Lana? - Arqueia a sobrancelha, desconfiado. — Se eu sou um dos motivos pelos quais ele fez isso, eu sou a única que pode fazer ele confessar.— Estava pensando em tortura, todo mundo confessa quando está com dor, inclusive, ia começar isso hoje. Também cansei de esperar e caçar por respostas pacientemente.— Continue preocupado em caç