LANA PETROV - Eu sei que ela não quer ver ninguém mas eu quero saber onde ela está... Insista, por favor. - Paro no corredor do segundo andar, ouvindo a voz de Katherine ao longe.- Olha, senhora...não quero comprometer meu emprego, a senhora Lana já disse diversas vezes que se recusa a atender qualquer um a menos que venha junto a uma notícia do senhor Petrov.Caminho lentamente em direção ao iniciar do corredor, me aproximando das vozes. - Diga que se não descer, eu vou subir. - Fala obstinada. - Agora. - sua voz se torna rígida e autoritária dirigida a Maura, e isso me causa uma imensa irritação. Além de não respeitar a minha vontade de ficar longe de todos eles, cobras mentirosas, ainda entra na minha casa e força a minha empregada a obedece-la. - Infelizmente não posso senhora, e a porta está trancada. sempre está.Paro no início da escada, na parte superior, olhando para baixo. - Maura, mande proibir a entrada na portaria, de todos.- Eu não sou todos, eu sou a primeira dam
LANA PETROV — Entre. Passo pela porta e Stefan fica surpreso ao me ver fora de casa depois de todos esses dias, ainda mais aqui, para falar com ele. — Precisa de alguma coisa?— Do meu marido de volta. - respondo óbvia e arrogante, e ele cerra os lábios, assentindo. — Só que isso parece um sonho muito distante então vim falar com você sobre vingança, sobre justiça. — Senta. - Pede e eu nego. — Eu vou ser rápida. Eu não quero esperar vocês conseguirem provas contra Yuri, não quero esperar vocês tentarem entender os motivos e a maneira com qual ele e Bruno mataram o Alexander, então vou usar a forma mais rápida de fazer isso. — O que está planejando, Lana? - Arqueia a sobrancelha, desconfiado. — Se eu sou um dos motivos pelos quais ele fez isso, eu sou a única que pode fazer ele confessar.— Estava pensando em tortura, todo mundo confessa quando está com dor, inclusive, ia começar isso hoje. Também cansei de esperar e caçar por respostas pacientemente.— Continue preocupado em caç
Encaro a mesa de café da manhã, sentindo meu estômago revirar e a sensação piora quando, mais um dia, vejo o lugar de Alexander vago. Assim que levanto o olhar, vejo a presença de Morgana, em pé, em silêncio. Não a vi chegar.—Segunda Dama, você não comeu nada, na verdade, nem tocou na comida... Você precisa se alimentar.— Tem...tudo aqui. - olho em volta da mesa farta. — Mas não tenho vontade de comer nada.— Seu bebê precisa que você coma. - se inclina sobre a mesa.— Aqui. - Pega um pouco de leite quente e mistura com chocolate em pó. — Eu sei que é coisa de criança mas quando eu não queria comer, a Death fazia pra mim e abria meu apetite. Tome.Olho para a xícara, cerrando os lábios. — Aí...leite. - balanço a cabeça. — Peguei uma pequena aversão a leite esses dias...mas, em contra partida está com achocolatado...- pendo a cabeça. — Okay...- bebo um pouco, e balanço a cabeça em aprovação, sorrindo em aprovação. — É bom mas não sei o suficiente pra abrir o meu paladar, eu acho.
2 dias depois...— Mãe... onde quer chegar com isso? - cruzo os braços.— Que é muito estranho essa aproximação repentina. Eu conheço a Morgana desde que ela era uma criança, e eu sei que ela é muito esperta e obstinada, ela queria o Alexander e detestava você, queria fazer a cabeça dele e foi só ele sumir que virou sua melhor amiga?— Eu sei que é de se desconfiar...só que é sincero. Eu sei disso, ela me ajudou tanto...me contou tantas coisas que Alexander falou sobre mim, me contou sobre a vida dela. Se ela fosse fingir, não ia se comprometer tanto...— Acha mesmo que não? - cruza os braços também e eu fico em silêncio.— Ela foi criada no mesmo ambiente que eu, e lá somos bem dedicados quando se trata de fingir. Era um modo de sobrevivência, de estratégia para ter o que que quer e ela queria Alexander.— Mas não tem mais como ter ele, ele morreu, mãe. Só temos que aceitar. E ela me disse que foi tudo por ego, é uma mulher carente e ele foi bom com ela, mas a rejeitou amorosamente e
ALEXANDER PETROVQuando paramos em frente a mansão de Stefan e saímos do carro de braços dado, a cara de todos os seguranças vão ao chão, e eu peço silenciosamente que continuem em suas posições, sem fazer alardes ou irem atrás de alguém para estragar a surpresa.Todos achavam que Lana havia vindo desacompanhada, não puderam me ver na entrada já que o vidro do carro é escuro demais. Assim que pisamos no hall, o choque continua daí em diante até o caminho feito no salão principal de festas e cerimônias da casa. As portas duplas de madeira polida estão fechadas, mas dá para ouvir as vozes de dentro e toda a movimentação, então fico com Lana por um minuto apenas escutando.- Estamos aqui apenas com nossas memórias por ele, do irmão, amigo, filho, e Subchefe que era. - A voz de Stefan dá início ao discurso em homenagem a minha memória, sinto que sua voz embora esteja forte, está fazendo um grande esforço para se manter assim e esconder a tristeza, e acabo sorrindo ao imaginar sua surpres
LANA PETROVEstar aqui, agora, olhando pelo lado de fora a enorme mansão do Stefan sabendo que vou entrar lá para me refugiar e não por obrigação tomada de medo, é algo que não entra direito na minha cabeça. Eu poderia ir para a casa dos meus pais, mas não quero ouvir ninguém tentando me fazer mudar de ideia e nem tenta justificar ou amenizar as atitudes de Alexander, só quero espaço para engolir tudo isso.Caminho pelo hall, deixando a mala em frente a escada que dá acesso aos andares superiores, tudo está apagado, não tem uma só alma em vista, e ainda são 21h, não é normal. Vejo só uma luz baixa vindo da sala, como de um abajur e caminho até lá.o mini bar no fundo da sala, rodeado de copos e garrafas de bebidaNinguém....Subo para o andar de cima, caminhando pelo corredor dos quartos, bato na porta do quarto dele mas nada...voltando, vejo há uma porta ao fundo com uma fresta aberta e é até lá que eu caminho. Se não me engano, Kate disse que aquele seria o quarto do bebê...Assim
Assim que meus pais saem do quarto do hospital depois de muito tempo mimando a mim e ao bebê, o sono me bate com força mas a porta recebe mais uma batida e quando digo entre é Stefan quem aparece.Com certeza deve ter encontrado com nossos pais no corredor, depois da conversa com minha mãe, ela parece ter diminuído a fúria e chateação com relação a ele, por ele ter me acolhido em sua casa e tentado cuidar de mim, é um avanço mas ainda não foi o suficiente para que ela e meu pai quisessem perdoar ele, ainda não confiam completamente na mudança dele. E eles tem razão...mas vejo que ele está tentando, e sei que não vai demorar para provar isso e ganhar o perdão de nossos pais. Eu ter perdoado Já um grande passo para eles fazerem o mesmo, já que se sentiriam muito mal em perdoa-lo se isso fosse me deixar mal. — Posso? — Entra. - chamo com um sinal da mão. — Achei que não viria, você odeia hospitais.— Quero conhecer meu sobrinho e saber como está. — Melhor...você viu nossos pais?— No
ESTEVAN O'NEILL - Você só tinha que me obedecer... Ficar longe da minha mulher, não ficar fazendo fofoquinhas para causar brigas entre nós, nos primeiros dias do nascimento do meu filho. - Ele me encara com as mãos no bolso..- Eu? Não vou te responder, já vi que é normal aqui vocês delegarem a culpa das próprias atitudes para qualquer outro. Até um mero segurança...- minha voz se torna melódica ao dizer a última frase.- Estevan... Você fez muito pela minha mulher enquanto eu estava fora e só por esse fato você está vivo ainda. - dá ênfase na palavra.- Porém eu voltei e você não se afastou, estou curioso? Era um plano suicida ou apenas uma forma de querer atenção?- Ela precisava de ajuda, e eu ajudei. Ela quis me ver, você me chamou, e eu fui. Ela me perguntou sobre o que houve com a Morgana, e eu contei. O que há de errado? - Vai continuar usando a ironia? Porque o Dovre aqui não gosta muito de você. - Indica com o queixo homem de dois metros que o olha mortalmente. - Nem você