Assim que meus pais saem do quarto do hospital depois de muito tempo mimando a mim e ao bebê, o sono me bate com força mas a porta recebe mais uma batida e quando digo entre é Stefan quem aparece.Com certeza deve ter encontrado com nossos pais no corredor, depois da conversa com minha mãe, ela parece ter diminuído a fúria e chateação com relação a ele, por ele ter me acolhido em sua casa e tentado cuidar de mim, é um avanço mas ainda não foi o suficiente para que ela e meu pai quisessem perdoar ele, ainda não confiam completamente na mudança dele. E eles tem razão...mas vejo que ele está tentando, e sei que não vai demorar para provar isso e ganhar o perdão de nossos pais. Eu ter perdoado Já um grande passo para eles fazerem o mesmo, já que se sentiriam muito mal em perdoa-lo se isso fosse me deixar mal. — Posso? — Entra. - chamo com um sinal da mão. — Achei que não viria, você odeia hospitais.— Quero conhecer meu sobrinho e saber como está. — Melhor...você viu nossos pais?— No
ESTEVAN O'NEILL - Você só tinha que me obedecer... Ficar longe da minha mulher, não ficar fazendo fofoquinhas para causar brigas entre nós, nos primeiros dias do nascimento do meu filho. - Ele me encara com as mãos no bolso..- Eu? Não vou te responder, já vi que é normal aqui vocês delegarem a culpa das próprias atitudes para qualquer outro. Até um mero segurança...- minha voz se torna melódica ao dizer a última frase.- Estevan... Você fez muito pela minha mulher enquanto eu estava fora e só por esse fato você está vivo ainda. - dá ênfase na palavra.- Porém eu voltei e você não se afastou, estou curioso? Era um plano suicida ou apenas uma forma de querer atenção?- Ela precisava de ajuda, e eu ajudei. Ela quis me ver, você me chamou, e eu fui. Ela me perguntou sobre o que houve com a Morgana, e eu contei. O que há de errado? - Vai continuar usando a ironia? Porque o Dovre aqui não gosta muito de você. - Indica com o queixo homem de dois metros que o olha mortalmente. - Nem você
PENÚLTIMO CAPÍTULOLANA DEVAN Dia seguinte....- Passou o dia inteiro no quarto, não vai comer nada?- Não estou com fome. - digo seca, curvada sobre o berço com o queixo na base da grade, admirando Alessandro. Eu vim as 6h da manhã para poder ficar com ele, acho que devem ser meio dia, mas o tempo passa rápido quando estou com ele. Eu poderia passar a vida toda aqui, apenas olhando para ele, velando seu sono calmo.- Mas precisa comer para dar de mamar para nosso filho. - ele se aproxima lentamente, e sorri ao olhar para dentro do berço. Faço uma careta com um pensamento que tenho.Ele vai agir mesmo como se se preocupasse verdadeiramente?- Eu estou bem, tomei café da manhã.- Já são meio dia. - Olho o relógio, confirmando o chute que eu dei mentalmente sobre o horário. - Vou mandar Martina prepara algo... A menos que você tenha outro lugar para almoçar. Conheço ele, está jogando verde para ver se eu falo algo sobre o tal noivo, algum compromisso. Não vou contar a ele que deixei
Coloco a bolsa sobre a cadeira da mesa, ao lado oposto do dele. Ele se senta na sua, no seu lugar de chefe, pronto para tratar seja lá o que eu tenha vindo falar com ele.- Eu vou te fazer muitas perguntas, e você vai responder todas elas. - decreto e sua sobrancelha continua franzida. - Okay...- sibila com a voz rouca. - E sobre o que são essas perguntas?- Sobre tudo, só responda. - Como uma entrevista?- Sim, até que se torne uma intervenção.Vejo que ele está curioso e impaciente, me olhando como uma criança arteira. - Qual seu maior medo, Stefan? - Perder o controle das coisas. - responde de imediato.- Por que? - Porque se eu não tiver controle sobre as coisas, eu as perco. Eu perdi o controle da Katherine e ela foi sequestrada com meus filhos, eu perdi o controle com você e perdi os melhores anos da vida da minha irmã, e decepcionei meus pais. - Seu medo é perder o controle sobre as pessoas.- corrijo firme. - Sim, e sobre mim mesmo principalmente, e agora vejo o quanto a
Paro na sala, o vendo sentado e não tenho coragem de dizer nada, apenas espero que ele note minha presença.Vir até que foi uma luta entre meu cérebro e meu coração, e quem deu o desempate nesse dilema foi a Naguine, uma ótima conselheira, inclusive. -- Lana... - Quando nota minha presença, ele olha para todos os lados em busca de um problema, um motivo para eu estar aqui. - O faz aqui? Aconteceu alguma coisa com Alessandro? - Não...só vim conversar com você.- Ah... - Suspira, parecendo se preparar psicologicamente para uma briga. Só que eu não quero brigar, é a última coisa que eu quero, já fiz isso demais nessa relação e agora quero paz...e espero que esse diálogo me leve a isso. - Sente-se... - Aponta para o sofá.- Não...não precisa. - respiro fundo e vejo ele deixar o livro de lado para me dar total atenção.- Fiquei sabendo que devolveu a máfia da família do Estevan...- Como soube disso? Não era pra você saber...- Ele mesmo junto com a Morgana foram me contar.- Deveria imag
5 anos depois...Trago de volta a bola que tinha ido parar longe e jogo para Alessandro que brinca no meio da grama com Angel alguns metros a frente. Ao me sentar no banco, relaxo as costas.- Eles não vão querer ir embora tão cedo. - Tampo a luz do sol com a palma da mão acima das sobrancelhas.- Ele nunca quer. - Alexander suspira mas sorri. Alessandro não é a criança mais hiperativa do mundo, não até Angel estar por perto. Aí ele é bem disposto, agitado e empolgado, e muito, muito difícil de conseguir ser parado. Ele é a perfeita mistura do meu temperamento com o Alexander, em altas doses. - A Rússia tem muitos dias frios, deixem que eles se divirtam no sol. - Morgana defende, também com as mãos acima da sombrancelha para se proteger do sol. -- Angel se aclimatou bem aqui, pensei que ela iria ficar doente mas não... Está indo muito bem.- E espero que continue assim, porque em uma semana temos que voltar para a irlanda. Nossas férias nunca duram muito. - Estevan diz com as mãos
Sorrio para mensagem que recebi de Kira.Festa daqui duas semanas, Lana. Sabe que não pode faltar, nunca é o mesmo sem você no jogo da garrafa, os caras ficam loucos pra beijar você. — KiraEu nunca falto em uma festa, não é como se eu tivesse algo para fazer. — LanaMeu corpo bate contra uma barreira dura, fazendo meu celular cair antes de mim que caio de bunda no chão. Que merda! — Não olha por onde anda, garota?!- a voz atinge meu corpo como se estivesse sendo emitida no meio do meu rosto, mas ainda estou no chão, tentando capturar meu celular.— Porra. - Xingo, me levantando devagar, vendo de seus sapatos de couro polido brilhante até seus tornozelos cobertos pelos calça preta, subindo pelas pernas comprimidas e passando pelo volume no meio das pernas e parando no peitoral que é onde minha altura acaba, e para chegar meu olhar no seu, levanto o pescoço. — Foi mal. — Foi péssimo. - diz de cima. — Relaxa, intocável. - Meu dedo polegar esfrega a mancha de batom que deixei na
LIGO O SOM NO ÚLTIMO volume, mexendo o corpo e os cabelos na batida da música. Naguine rasteja pelo colchão, a sua cor amarela é o único tom vivo que se destaca nesse quarto preto, fosco e escuro. É legal, nunca é difícil saber onde ela está por aqui.Também é o único comido nessa enorme casa, além do quarto do meu irmão, que não segue o design do resto da casa, completamente revestido em branco e tons de bege, só que faz mais sentido ser assim, já que essa casa é um hospicio mesmo. É tão grande e clássica que chega a ser ultrapassada, é muito luxuosa, como viver em um castelo, pelo tamanho, pela arquitetura, decoração e pelo tipo de gente que vive aqui. Minha mãe sem dúvida séria a rainha, é o que ela realmente é, como é tratada pelo meu pai e os de mais. Meu pai, Dimitri Devan. O rei todo poderoso que vive pelas vontades de sua rainha má, bela e irresistível. Meu irmão seria o príncipe das trevas, louco para tomar o trono e governos a todos com punhos de ferro e mãos manchadas de sa