PARTE VI - A CURVA DE BÓREAS

     Voltamos para o grande lago, onde Albeon se dirigiu para uma das ilhotas, pedindo que eu o aguardasse ali.  Coloquei os pés na água, estava numa temperatura agradabilíssima.

     “Queria poder entender tudo o que se passa comigo.”--pensou.

     Uma brisa vinda do norte suave passou, parecia estar sendo acariciado por alguém.  Sentiu-me confortável, foi como se todas as preocupações simplesmente desaparecessem momentaneamente.

     Ainda com os pés imersos, deitei-me e fiquei contemplando o céu, cheio de estrelas em plena manhã, era estranho olhar aquilo, mas ao mesmo tempo era belo.

     Só então percebi que as estrelas se moviam, fiquei brincando de identificar figuras, e parece que elas gostaram da brincadeira, tive a nítida impressã

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