Uma figura alta, corria em sua máxima capacidade. Vestia uma túnica marrom sem manga e com capuz que ocultava completamente seu rosto, uma calça de aparência muito confortável mais escura.
O frio que fazia no lugar era certamente de transformar qualquer um em picolé, mas ele parecia não se sentir afetado pelo clima, na verdade estava até mesmo suando. O céu estava azul e limpo, e ao seus pés uma neve compacta branca e uniforme.
Carregava ainda consigo um par de adagas de lâmina curva presas na cintura e nas costas estava pendurado um longo cajado madeira muito escura com uma esfera verde na ponta superior e uma ponteira dourada na base, tão fina que poderia facilmente servir de lança.
Ele estava perseguindo um pequeno grupo vestido de uniformes preto e vermelho escuro. Os Mode
Jules continuava andando à frente, sendo seguido pelos seus amigos. A única coisa que ele era capaz de enxergar era a entrada de uma caverna, e mesmo assim não muito claramente. -Quanto será que falta para chegar nessa maldita caverna? Acho que até a poção do fogo líquido já está congelando.--até Adam já estava começando a reclamar do quanto já tinham andado e não viam nada a não ser uma grande imensidão branca combinada com uma nevasca jamais vivenciada por eles. -Até que enfim alguém que não fosse eu reclamou...--sussurrou Nathalie. -Damien!--Kate chegou perto dele.--acho que deveríamos para um pouco para descansar. Acho que a falta de humor está começando a nos afetar de verdade.&nbs
-DAMIEN!--gritaram todos juntos. -Sabíamos que só podia ter sido você a gritar aquele feitiço tão alto. Como nos achou?--perguntou Jules. -Vocês desfizeram o feitiço? -Claro? Não sabíamos o que iria acontecer com a gente, não seria justo deixar Jules enxergar só uma caverna.--falou Kate. -Certo. Eu usei o feitiço em mim mesmo. Mas os gnomos mudaram vocês de lugar o tempo todo. -Eles não mudaram a gente de lugar. O povoado inteiro não permanece no mesmo lugar quando um estranho se aproxima.--respondeu Jules. -Machucaram vocês? -Não, nunca. Nos alimentaram, mas nos mantiveram presos. Tivemos que nos explicar diversas vezes, mas
-Ainda não acredito no que vi.--comentou Adam na manhã seguinte com Damien.--depois de tudo o que passamos, encontrar esse cara aqui, no meio do nada... O que será que ele ta fazendo aqui? -Será que Aaron tem alguma coisa a ver com isso?--analisou Jules em voz alta. -Será?! Por favor, como ele poderia adivinhar que estamos indo para o pólo norte? -Calma, gente.--Damien finalmente falava algo.--Não vai adiantar ficarmos pensando nisso, o fato é que ele está aqui. E de qualquer forma, se ele estiver envolvido em algum esquema com Aaron, vamos descobrir. Basta falar no idioma dos magos, esqueceram? Ele não vai poder mentir. -É verdade, tinha me esquecido desse detalhe.--falou Jules. -Então... o que você pretende, Da
O que viram do outro lado superava e muito tudo o que já tinham vivenciado até aquele momento como magos. A luz que entrava na caverna, era refletida por suas paredes, estalactites e estalagmites azuis e formavam várias auroras boreais sobrepostas. -Surreal!--Damien e Adam falaram juntos. Soprava um vento do fundo da caverna, mas diferente do que se imaginava era morno, agradável. -É o bafo do Deus-gnomo.--brincou Adam. -Isso foi mesmo pra rir?--zombou Edgard, Adam nem se deu ao luxo de responder a provocação, mais por causa do olhar sério que Kate deu do que por vontade própria. Só tinha um caminho por onde seguir. Então se puseram a andar na direção das ilusões multicoloridas.&
O caminho de volta foi menos desgastante, embora estivessem todos doloridos, cansados e com fome. -Será que dá pra chegarmos em Mydgard antes de pararmos?--perguntou Adam.--Acho que se eu parar agora não vou conseguir mais levantar. -Se o povoado não tiver mudado de lugar... talvez, estávamos muito perto.--Damien também transmitia exaustão na voz. -Então acho melhor nos apressarmos.--falou Jules. Pouco tempo depois já estavam, por sorte, nos portões de Mydgard. Estava fechado. Damien bateu algumas vezes, mas não houve resposta. Edgard então espancou o portão. Nada. Jules esquadrinhava o portão e em volta dele, pois deveria ter alguma forma de chamar a guarda. Foi então que percebeu um buraco orname
Estava sendo cada vez mais freqüente Albeon ter que ir ao centro das ilhotas, desta vez já fazia mais de 2 dias. Aquele lugar tudo parecia estar completamente em paz e mesmo assim, algo naquela ausência de minha única companhia ali estava me incomodando. Demorei, mas percebi que não voltaria nem tão cedo. Me recostei numa árvore frondosa próxima ao lago, e continuei a brincar de adivinhar as formas traçadas pelas luzes. Era como ver animais, pessoas e objetos serem feitos de neon. Elas se moviam rápido formando os traços e cada vez que eu errava elas mudavam a figura, e quando acertava elas produziam fogos de artifícios, era muito divertido, engraçado quando errava muitas vezes seguidas e relaxante. Poucas eram as vezes que eu conseguia sentir-me relaxado depois que tudo começou.&nb
Tudo o que tínhamos que fazer era procurar por uma toca, em nada mais, nada menos que num território completamente vazio, infinitamente branco, frio e sem qualquer dica. -Bem, pelo menos não vai estar tendo essa nevasca insuportável.--falou Adam. -Toca... no meio da Antártida... muito vago isso.--raciocinou Jules.--Se pelo menos houvesse alguma outra dica. -Não seria melhor irmos para o Conselho das Eras tentar buscar mais informações sobre isso? -Kate, você sabe que todas as informações que poderíamos ter sobre as partes do Panthagron já temos. Meus avós viraram a biblioteca do Conselho de cabeça pra baixo. -De repente eles teriam encontrado algo a mais. -Duvido.
“Para a toca da hidra da neve.”--Damien estava paralizado. -Ainda vai querer ir?--perguntou Wzan. -Isso significa que você vai aceitar a oferta?--disse voltando a si. -Sim. Os amigos de Damien, incluindo Edgard chegaram logo depois dele ter saído do calabouço. Damien estava pálido como uma vela. As mãos tremiam. A respiração estava irregular e os olhos inexpressivos. -Damien, pelos Deuses, o que houve?--perguntou Kate passando as mãos suavemente em seu rosto. Ele virou lentamente para ela, via apenas vultos. Estava em choque. Como tinha conseguido voltar todo o caminho tinha sido um mistério. PAF! Nathy deu-lhe um bofetão.&nb