— Você enlouqueceu? Que relação temos, Eugene!? — Fern perguntou, chocada. Foi então que ela percebeu a motivação por trás das ações dele. — Você não está disposta a admitir que somos uma família, os três juntos? Quer que Rue seja considerada uma filha ilegítima? — Eugene disse, furioso. — Eu não quis dizer isso! — Fern respondeu, prontamente. — Por quanto tempo você pretende esconder isso? Enquanto estiver no entretenimento, seu segredo será revelado mais cedo ou mais tarde. Se alguém descobrir no futuro, Rue sofrerá ainda mais. Por que não conta a todos agora? — Eugene a pressionou a aceitar o relacionamento entre ele e Rue. Fern se irritou com suas palavras, respirou fundo e disse: — Já chega! Pare de falar! Não vou expor Rue diante das câmeras, nem reconhecer que somos uma família. Se está fazendo isso por ela, use suas habilidades para protegê-la! — Ela deixou claro que nunca formaria uma família com ele, que as coisas entre eles jamais dariam certo. A expressão de Eug
Eugene segurou a mão de Rue enquanto aguardavam a chegada do elevador.As portas se abriram, e a expressão de Eugene mudou ao se deparar com Jeremy Ziegler. Um brilho gélido atravessou seu olhar. ‘O que esse homem repugnante está fazendo aqui outra vez?’ Desta vez, Jeremy não carregava um buquê de flores, mas sim uma cesta repleta de salgadinhos. Ele realmente sabia como conquistar uma mulher. Ignorando o olhar gélido, Jeremy o cumprimentou: — Presidente Eugene, está de saída depois de visitar Fernie? — Ao ouvi-lo chamar Fern de ‘Fernie’, o olhar de Eugene tornou-se ainda mais frio e implacável. Ele percebeu que teria que mudar o nome artístico de Fern, ou todos poderiam começar a chamá-la assim também. — O que é que você está fazendo aqui de novo!? — Eugene perguntou, em um tom extremamente hostil. — Recentemente me tornei embaixador de uma marca de salgadinhos, ouvi dizer que a recuperação de Fernie está indo muito bem e resolvi trazer alguns salgadinhos para ela. — Exp
— E se eu não concordar? — Eugene zombou. — Isso não é apropriado, certo? Você vai causar um tumulto desnecessário no hospital? — Jeremy não sairia até ver Fern — Além disso, você não tem o direito de me impedir de visitá-la, a menos que ela mesma não queira me ver. — Eugene nunca encontrara alguém que o incomodasse tanto. Ele considerou pedir aos guarda-costas que o retirassem, mas isso resultaria em uma cena constrangedora. Após alguns segundos, olhou para a filha e uma ideia surgiu subitamente em sua mente. Então, ele sorriu e declarou: — Já que você se preocupa tanto com ela, seria cruel da minha parte não permitir que você a visse. — Disse ele, acenando para os guarda-costas liberarem Jeremy. Assim que entraram na enfermaria, Sharon e Fern haviam acabado de conversar e Sharon se preparava para sair. — O que vocês trouxeram para Fern? — Sharon perguntou. — Compramos todas as comidas favoritas dela! — Exclamou Rue. Eugene deu um tapinha na cabeça de Rue e disse: — Le
— Você não acha possível que eu seja o pai da criança? — Eugene questionou Jeremy com um sorriso gélido, preparado para enfrentar a situação. — Nesse ponto, não tenho escolha. Mesmo que não deseje que você seja o pai desta adorável garotinha, não posso alterar esse fato. — Jeremy respondeu com um sorriso falso. — Agora que você já sabe sobre nosso relacionamento, espero que não venha nos incomodar com tanta frequência. — Disse Eugene, sem piedade. Jeremy, supostamente curioso, perguntou: — Quando você planeja dar a ela e à mãe status oficial? Certamente você não pretende manter isso em segredo para sempre e negar a elas a entrada na sociedade de cabeça erguida, certo? — Eugene franzia a testa: — O que você tem a ver com isso? — ‘Não acho que ele tenha o direito de se intrometer.’ — Apenas acredito que Fern merece algo melhor. Ela deu à luz sua filha, mas ainda não é considerada sua esposa legal, permanecendo em uma situação ilegítima... — Jeremy provocou. Eugene assumiu
— Além disso... — Eugene prosseguiu — Se eu não forçar a barra, Fern nunca aceitará que eu seja seu marido, nem permitirá que outros saibam que temos uma filha juntos. — Sharon percebeu que ele agia assim por insegurança, temendo a rejeição de Fern mesmo após todo esse tempo. — Apenas sugiro que a convença a aceitar sua abordagem de bom grado, senão ela só aceitará por se sentir acuada... — ‘Ele não percebe que ficar ansioso e apressar as coisas só vai piorar tudo?’ Eugene ignorou os conselhos da irmã e a ajudou a entrar no carro, dizendo: — Você deveria ir. Simon vai me procurar se você ficar fora por tanto tempo. — — Você compreende o que acabei de dizer? — Mesmo empurrada para dentro do carro por Eugene, Sharon ainda continuava inquieta e esperava por uma resposta dele. — Sim, entendi. Mas, apresse-se e vá. — Eugene não queria mais ouvir Sharon e seus conselhos. Eugene fechou a porta do carro e Sharon o olhou pela janela, suspirando suavemente. ‘Por que ele não consegu
Eugene não acreditava que Fern levava a sério sua carreira. Então, ele franziu a testa e questionou: — Ao revelar a identidade de Rue, estou destruindo sua carreira como atriz!? Isso significa que Rue não é tão importante quanto sua carreira? É isso? — — Pare de associar Rue à minha carreira para tentar me fazer escolher. Ambas não podem ser comparadas. — Fern respondeu sem emoção. Eugene persistiu com um olhar sombrio: — Pelo que você disse antes, Rue não parece ser tão importante assim para você. — Fern virou o rosto: — Isso é você que está dizendo. Não há nada que eu possa fazer se você insistir em pensar dessa forma. — Entretanto, a sombra de Eugene a envolveu, e quando ela percebeu, ele segurava seu queixo, de forma dominadora, com o rosto bem próximo ao dela: — Por que você tem tanto medo de apresentar Rue ao mundo? Acho que você não teme ter sua carreira destruída... Você só teme que as pessoas saibam sobre nosso relacionamento! — Fern franziu os lábios, sem r
Sebastian se aproximou discretamente de Simon: — Pai, já que as coisas estão um pouco tranquilas ultimamente, você não deveria precisar do tio Claude para protegê-lo, concorda? — Simon virou-se para encará-lo e, erguendo as sobrancelhas, disse: — Por quê? Deixei que ele fosse seu professor, e agora você está pensando em tirá-lo de mim para torná-lo seu próprio guarda-costas? — — Não foi isso que quis dizer... — — Então, por que você o quer? — Simon olhou para o filho, achando a situação hilária. Sebastian tossiu suavemente antes de explicar: — Só quero que você o deixe tirar alguns dias de folga. Ele está em um relacionamento com a senhorita White agora, então, por favor, dê a ele algum tempo para aproveitar. — — O quê? — Simon ficou surpreso — Você disse que Claude está namorando? Não posso acreditar. — Conhecendo Claude, sabia que ele não era do tipo que se apaixonava facilmente. — É verdade! Se não o deixar tirar férias, ele não terá tempo para aproveitar, o que po
— Mãe, apenas cancele isso. Eu não vou encontrá-lo. E, por favor, pare de arranjar encontros às cegas para mim. — Candace estava exausta com os homens que sua mãe insistia em apresentar. A senhora White franziu a testa: — Como posso rejeitar ele depois de eu mesmo convidá-lo? Além disso, ele é um professor estrangeiro com um futuro promissor. Dizem que ele é incrível. Não importa o que, você deveria ao menos dar uma chance. — — Mãe, não quero mais encontros às cegas. Já falei. Não é como se eu não fosse me casar. — — Eu sei que você vai se casar, mas tem que ser com alguém adequado. Se não vai a encontros às cegas, como pretende encontrar esse homem? — Então, a senhora White pensou em algo — Espera... Você já encontrou alguém? — Inicialmente, Candace relutava em mencionar Claude tão cedo. O relacionamento deles ainda estava nas fases iniciais. No entanto, sua mãe continuaria a pressioná-la se ela não tocasse no assunto. Então, corando, ela admitiu: — Sim, encontrei uma pes