— E se eu não concordar? — Eugene zombou. — Isso não é apropriado, certo? Você vai causar um tumulto desnecessário no hospital? — Jeremy não sairia até ver Fern — Além disso, você não tem o direito de me impedir de visitá-la, a menos que ela mesma não queira me ver. — Eugene nunca encontrara alguém que o incomodasse tanto. Ele considerou pedir aos guarda-costas que o retirassem, mas isso resultaria em uma cena constrangedora. Após alguns segundos, olhou para a filha e uma ideia surgiu subitamente em sua mente. Então, ele sorriu e declarou: — Já que você se preocupa tanto com ela, seria cruel da minha parte não permitir que você a visse. — Disse ele, acenando para os guarda-costas liberarem Jeremy. Assim que entraram na enfermaria, Sharon e Fern haviam acabado de conversar e Sharon se preparava para sair. — O que vocês trouxeram para Fern? — Sharon perguntou. — Compramos todas as comidas favoritas dela! — Exclamou Rue. Eugene deu um tapinha na cabeça de Rue e disse: — Le
— Você não acha possível que eu seja o pai da criança? — Eugene questionou Jeremy com um sorriso gélido, preparado para enfrentar a situação. — Nesse ponto, não tenho escolha. Mesmo que não deseje que você seja o pai desta adorável garotinha, não posso alterar esse fato. — Jeremy respondeu com um sorriso falso. — Agora que você já sabe sobre nosso relacionamento, espero que não venha nos incomodar com tanta frequência. — Disse Eugene, sem piedade. Jeremy, supostamente curioso, perguntou: — Quando você planeja dar a ela e à mãe status oficial? Certamente você não pretende manter isso em segredo para sempre e negar a elas a entrada na sociedade de cabeça erguida, certo? — Eugene franzia a testa: — O que você tem a ver com isso? — ‘Não acho que ele tenha o direito de se intrometer.’ — Apenas acredito que Fern merece algo melhor. Ela deu à luz sua filha, mas ainda não é considerada sua esposa legal, permanecendo em uma situação ilegítima... — Jeremy provocou. Eugene assumiu
— Além disso... — Eugene prosseguiu — Se eu não forçar a barra, Fern nunca aceitará que eu seja seu marido, nem permitirá que outros saibam que temos uma filha juntos. — Sharon percebeu que ele agia assim por insegurança, temendo a rejeição de Fern mesmo após todo esse tempo. — Apenas sugiro que a convença a aceitar sua abordagem de bom grado, senão ela só aceitará por se sentir acuada... — ‘Ele não percebe que ficar ansioso e apressar as coisas só vai piorar tudo?’ Eugene ignorou os conselhos da irmã e a ajudou a entrar no carro, dizendo: — Você deveria ir. Simon vai me procurar se você ficar fora por tanto tempo. — — Você compreende o que acabei de dizer? — Mesmo empurrada para dentro do carro por Eugene, Sharon ainda continuava inquieta e esperava por uma resposta dele. — Sim, entendi. Mas, apresse-se e vá. — Eugene não queria mais ouvir Sharon e seus conselhos. Eugene fechou a porta do carro e Sharon o olhou pela janela, suspirando suavemente. ‘Por que ele não consegu
Eugene não acreditava que Fern levava a sério sua carreira. Então, ele franziu a testa e questionou: — Ao revelar a identidade de Rue, estou destruindo sua carreira como atriz!? Isso significa que Rue não é tão importante quanto sua carreira? É isso? — — Pare de associar Rue à minha carreira para tentar me fazer escolher. Ambas não podem ser comparadas. — Fern respondeu sem emoção. Eugene persistiu com um olhar sombrio: — Pelo que você disse antes, Rue não parece ser tão importante assim para você. — Fern virou o rosto: — Isso é você que está dizendo. Não há nada que eu possa fazer se você insistir em pensar dessa forma. — Entretanto, a sombra de Eugene a envolveu, e quando ela percebeu, ele segurava seu queixo, de forma dominadora, com o rosto bem próximo ao dela: — Por que você tem tanto medo de apresentar Rue ao mundo? Acho que você não teme ter sua carreira destruída... Você só teme que as pessoas saibam sobre nosso relacionamento! — Fern franziu os lábios, sem r
Sebastian se aproximou discretamente de Simon: — Pai, já que as coisas estão um pouco tranquilas ultimamente, você não deveria precisar do tio Claude para protegê-lo, concorda? — Simon virou-se para encará-lo e, erguendo as sobrancelhas, disse: — Por quê? Deixei que ele fosse seu professor, e agora você está pensando em tirá-lo de mim para torná-lo seu próprio guarda-costas? — — Não foi isso que quis dizer... — — Então, por que você o quer? — Simon olhou para o filho, achando a situação hilária. Sebastian tossiu suavemente antes de explicar: — Só quero que você o deixe tirar alguns dias de folga. Ele está em um relacionamento com a senhorita White agora, então, por favor, dê a ele algum tempo para aproveitar. — — O quê? — Simon ficou surpreso — Você disse que Claude está namorando? Não posso acreditar. — Conhecendo Claude, sabia que ele não era do tipo que se apaixonava facilmente. — É verdade! Se não o deixar tirar férias, ele não terá tempo para aproveitar, o que po
— Mãe, apenas cancele isso. Eu não vou encontrá-lo. E, por favor, pare de arranjar encontros às cegas para mim. — Candace estava exausta com os homens que sua mãe insistia em apresentar. A senhora White franziu a testa: — Como posso rejeitar ele depois de eu mesmo convidá-lo? Além disso, ele é um professor estrangeiro com um futuro promissor. Dizem que ele é incrível. Não importa o que, você deveria ao menos dar uma chance. — — Mãe, não quero mais encontros às cegas. Já falei. Não é como se eu não fosse me casar. — — Eu sei que você vai se casar, mas tem que ser com alguém adequado. Se não vai a encontros às cegas, como pretende encontrar esse homem? — Então, a senhora White pensou em algo — Espera... Você já encontrou alguém? — Inicialmente, Candace relutava em mencionar Claude tão cedo. O relacionamento deles ainda estava nas fases iniciais. No entanto, sua mãe continuaria a pressioná-la se ela não tocasse no assunto. Então, corando, ela admitiu: — Sim, encontrei uma pes
Claude não revelou a Candace seus pensamentos. Ele apenas balançou a cabeça e comentou: — Como sou solteiro, fico bem em qualquer lugar. — Candace perguntou diretamente: — Então, você está sugerindo que, se conseguir uma namorada, isso mudará? — A pergunta pareceu confundi-lo e, após um longo período de reflexão, Claude respondeu: — Bom... Na verdade nunca pensei em procurar uma namorada. — A expressão de Candace mudou sutilmente enquanto ela o encarava, dizendo: — Então, se eu... Se eu quiser ter um relacionamento com você, você me consideraria? — Inicialmente, Claude ficou atordoado e depois ansioso. ‘Ela está se declarando para mim?’ Pensou. — Você... — Seu corpo ficou tenso, e ele estava tão nervoso que não sabia o que responder. Candace tomou a iniciativa e segurou imediatamente as mãos dele, que estavam apoiadas na mesa: — Você não gosta nem um pouco de mim? Eu sou tão terrível assim? — — Eu... Não... — Suas mãos estavam encharcadas de suor. — Então, iss
— Não é que eu não esteja disposto a me casar com você, mas acabamos de iniciar nosso relacionamento. Eu só quero conhecer você melhor antes de tomar qualquer decisão. Tenho receio também de que você possa se arrepender... — Claude sabia que casamento era uma questão séria e reconhecia que havia aspectos em que ele precisava melhorar, temendo que Candace pudesse sofrer por estar com ele. Na verdade, Candace já estava ciente disso e apenas apressava as coisas ao pedir para Claude conhecer a mãe dela, afinal, se ela não fizesse isso, a mãe continuaria a incomodá-la diariamente, buscando outros pretendentes para encontros às cegas. — Confio no meu bom gosto. Você é o homem com quem quero estar pelo resto da vida. Não quero perder essa oportunidade e desejo me tornar sua esposa! — Confessou ela diretamente. Claude ficou atordoado e seu rosto belo corou. Ele não esperava que Candace fosse mais proativa do que ele. Ele a encarou, com seus olhos escuros, enquanto dizia com uma voz profu