— Além disso... — Eugene prosseguiu — Se eu não forçar a barra, Fern nunca aceitará que eu seja seu marido, nem permitirá que outros saibam que temos uma filha juntos. — Sharon percebeu que ele agia assim por insegurança, temendo a rejeição de Fern mesmo após todo esse tempo. — Apenas sugiro que a convença a aceitar sua abordagem de bom grado, senão ela só aceitará por se sentir acuada... — ‘Ele não percebe que ficar ansioso e apressar as coisas só vai piorar tudo?’ Eugene ignorou os conselhos da irmã e a ajudou a entrar no carro, dizendo: — Você deveria ir. Simon vai me procurar se você ficar fora por tanto tempo. — — Você compreende o que acabei de dizer? — Mesmo empurrada para dentro do carro por Eugene, Sharon ainda continuava inquieta e esperava por uma resposta dele. — Sim, entendi. Mas, apresse-se e vá. — Eugene não queria mais ouvir Sharon e seus conselhos. Eugene fechou a porta do carro e Sharon o olhou pela janela, suspirando suavemente. ‘Por que ele não consegu
Eugene não acreditava que Fern levava a sério sua carreira. Então, ele franziu a testa e questionou: — Ao revelar a identidade de Rue, estou destruindo sua carreira como atriz!? Isso significa que Rue não é tão importante quanto sua carreira? É isso? — — Pare de associar Rue à minha carreira para tentar me fazer escolher. Ambas não podem ser comparadas. — Fern respondeu sem emoção. Eugene persistiu com um olhar sombrio: — Pelo que você disse antes, Rue não parece ser tão importante assim para você. — Fern virou o rosto: — Isso é você que está dizendo. Não há nada que eu possa fazer se você insistir em pensar dessa forma. — Entretanto, a sombra de Eugene a envolveu, e quando ela percebeu, ele segurava seu queixo, de forma dominadora, com o rosto bem próximo ao dela: — Por que você tem tanto medo de apresentar Rue ao mundo? Acho que você não teme ter sua carreira destruída... Você só teme que as pessoas saibam sobre nosso relacionamento! — Fern franziu os lábios, sem r
Sebastian se aproximou discretamente de Simon: — Pai, já que as coisas estão um pouco tranquilas ultimamente, você não deveria precisar do tio Claude para protegê-lo, concorda? — Simon virou-se para encará-lo e, erguendo as sobrancelhas, disse: — Por quê? Deixei que ele fosse seu professor, e agora você está pensando em tirá-lo de mim para torná-lo seu próprio guarda-costas? — — Não foi isso que quis dizer... — — Então, por que você o quer? — Simon olhou para o filho, achando a situação hilária. Sebastian tossiu suavemente antes de explicar: — Só quero que você o deixe tirar alguns dias de folga. Ele está em um relacionamento com a senhorita White agora, então, por favor, dê a ele algum tempo para aproveitar. — — O quê? — Simon ficou surpreso — Você disse que Claude está namorando? Não posso acreditar. — Conhecendo Claude, sabia que ele não era do tipo que se apaixonava facilmente. — É verdade! Se não o deixar tirar férias, ele não terá tempo para aproveitar, o que po
— Mãe, apenas cancele isso. Eu não vou encontrá-lo. E, por favor, pare de arranjar encontros às cegas para mim. — Candace estava exausta com os homens que sua mãe insistia em apresentar. A senhora White franziu a testa: — Como posso rejeitar ele depois de eu mesmo convidá-lo? Além disso, ele é um professor estrangeiro com um futuro promissor. Dizem que ele é incrível. Não importa o que, você deveria ao menos dar uma chance. — — Mãe, não quero mais encontros às cegas. Já falei. Não é como se eu não fosse me casar. — — Eu sei que você vai se casar, mas tem que ser com alguém adequado. Se não vai a encontros às cegas, como pretende encontrar esse homem? — Então, a senhora White pensou em algo — Espera... Você já encontrou alguém? — Inicialmente, Candace relutava em mencionar Claude tão cedo. O relacionamento deles ainda estava nas fases iniciais. No entanto, sua mãe continuaria a pressioná-la se ela não tocasse no assunto. Então, corando, ela admitiu: — Sim, encontrei uma pes
Claude não revelou a Candace seus pensamentos. Ele apenas balançou a cabeça e comentou: — Como sou solteiro, fico bem em qualquer lugar. — Candace perguntou diretamente: — Então, você está sugerindo que, se conseguir uma namorada, isso mudará? — A pergunta pareceu confundi-lo e, após um longo período de reflexão, Claude respondeu: — Bom... Na verdade nunca pensei em procurar uma namorada. — A expressão de Candace mudou sutilmente enquanto ela o encarava, dizendo: — Então, se eu... Se eu quiser ter um relacionamento com você, você me consideraria? — Inicialmente, Claude ficou atordoado e depois ansioso. ‘Ela está se declarando para mim?’ Pensou. — Você... — Seu corpo ficou tenso, e ele estava tão nervoso que não sabia o que responder. Candace tomou a iniciativa e segurou imediatamente as mãos dele, que estavam apoiadas na mesa: — Você não gosta nem um pouco de mim? Eu sou tão terrível assim? — — Eu... Não... — Suas mãos estavam encharcadas de suor. — Então, iss
— Não é que eu não esteja disposto a me casar com você, mas acabamos de iniciar nosso relacionamento. Eu só quero conhecer você melhor antes de tomar qualquer decisão. Tenho receio também de que você possa se arrepender... — Claude sabia que casamento era uma questão séria e reconhecia que havia aspectos em que ele precisava melhorar, temendo que Candace pudesse sofrer por estar com ele. Na verdade, Candace já estava ciente disso e apenas apressava as coisas ao pedir para Claude conhecer a mãe dela, afinal, se ela não fizesse isso, a mãe continuaria a incomodá-la diariamente, buscando outros pretendentes para encontros às cegas. — Confio no meu bom gosto. Você é o homem com quem quero estar pelo resto da vida. Não quero perder essa oportunidade e desejo me tornar sua esposa! — Confessou ela diretamente. Claude ficou atordoado e seu rosto belo corou. Ele não esperava que Candace fosse mais proativa do que ele. Ele a encarou, com seus olhos escuros, enquanto dizia com uma voz profu
— Pare de ser teimoso. Já faz algum tempo que te conheço, como posso não perceber que algo está te incomodando? — Depois de enfrentar o olhar perspicaz de Simon, Claude finalmente deixou escapar: — Presidente Zachary, eu... só queria te perguntar uma coisa. Que presente devo dar se for a primeira vez que encontro os pais da minha namorada? — — Você está dizendo que vai conhecer os pais da senhorita White? — Simon ficou impressionado com o rápido progresso de Claude. — Vou conhecer a mãe dela. Que também é professora. — Ele havia dito a Candace que sabia o que comprar para a mãe dela, mas era apenas para não a preocupar. Ele não tinha experiência nesse assunto e simplesmente não conseguia escolher em nada, apesar de ter pensado por muito tempo. — Isso é fácil de resolver. Vou preparar isso para você quando chegar a hora. — Disse Simon. — Eu não acho que isso seja apropriado... — Claude não queria incomodar Simon. — Se você confia em mim, me deixe te ajudar. Não custa nada.
Candace vinha de uma família comum da classe trabalhadora. Seus pais eram professores e ela mesma seguiu a carreira docente conforme os planos estabelecidos por eles. Sua origem familiar era simples. Na caixa que Claude presenteou à Senhora White, tinha um par de brincos dourados e um colar de pérolas e jade, que aparentavam ser de alto valor. Ao observar os acessórios, a Senhora White ficou surpresa: — Esse... Esse é um presente bastante refinado, não é? — Candace trocou um olhar com Claude, pensando: ‘Ele é apenas um guarda-costas. Como conseguiu dinheiro para comprar joias tão caras? No entanto, devo admitir que esse conjunto é perfeito para minha mãe.’ — Isso não é problema algum, contanto que goste deles. — Claude respondeu despreocupadamente. O conjunto, custava cerca de cinquenta mil e, para ele, valia o preço. A Senhora White, ao ouvir a resposta casual, presumiu erroneamente que Claude era de uma família rica. À medida que os pratos eram servidos, a expressão da Se