Tudo em volta deles eram rochas iluminadas por pequenas pedras brilhantes. Para qualquer lado que se olhava possuíam pedras a vista, precipícios, cavernas, estalactites e escadas esculpidas na própria montanha. Mayara marchava na linha de frente da coluna com o anão Tom guiando o caminho, os dois tribais estavam lá com eles e atrás dela uma fileira de cento e cinquenta soldados se estendia caverna a baixo.
Eles já estavam marchando a dois dias e o atalho que o anão os tinha mostrado surpreendeu a todos. Mais alguns passos e eles entraram em uma pequena galeria flanqueada por colunas espiras que brilhavam levemente afastando a escuridão do subterrâneo.
Os olhos de Mayara se arregalaram um pouco com a vista, era tudo novo para ela.
Tom avançava sem hesitar pelos caminhos estreitos e idênticos das cavernas fazendo curvas e entrando e saindo de dezenas de galerias, algumas com escultur
O forte estava um alvoroço, servos corriam de um lado para o outro pegando tudo de valor que se encontrava no caminho. Caixotes eram empilhados no pátio onde os administradores faziam as listas sobre quantos alimentos tinham, os tesouros de Elric e o número de armas extras.Hurruc e seus mercenários se encontravam na muralha externa do forte, suas coisas espalhadas em pequenas sacolas perto de seus donos. O meio orc já tinha tido uma conversa individual com cada um de seus mercenários e todos estavam a par sobre o que estava acontecendo, uns mais do que outros.O meio orc desviou os olhos do pátio quando viu Verme guardando dentro de suas trouxas uma pequena caixa de madeira com alguns entalhes dourados. Hurruc sorriu ao reconhecer a caixa, o meio orc tinha visto-a pela primeira vez nas Terras Desoladas nas mãos de um alquimista para o qual eles fizeram uns desagradáveis trabalhos. Hurruc esperou a
O 7° batalhão avançava por passagens estreitas em direção as minas dominadas pelas Kars'dow. No início a marcha era liderada pelos tribais que conheciam a superfície da região melhor do que ninguém. Grupos de batedores era enviados constantemente para patrulhar a área em busca de inimigos enquanto os soldados avançavam cada vez mais.No final do primeiro dia eles acamparam em uma vila destruída, Andy olhou em volta tentando imaginar como aquilo poderia ter sido antigamente. Restos de cabanas eram vistas por toda parte, manchas escuras onde antes houveram corpos sem vida se encontravam por quase toda a vila. Walga recomendou que dormissem nas pequenas cavernas que segundo ele eram usadas para estoque de mantimento e como as forjas.Olhando para dentro da caverna que estava, Andy nunca diria que aquilo tinha sido um armazém ou uma forja. Mais vinte soldados descansavam na caverna ao l
Sentado sobre uma caixa o meio orc esperava um mensageiro para lhe informar por que tinham parado de marchar. O avanço estava decorrendo mais lento do que o esperado e a neve acumulada nas passagens dificultava cada vez mais as coisas.Hurruc se espreguiçou e olhou em volta, seus mercenários estavam encostados nos paredões de pedras ou sentados no chão em duplas com as costas coladas uma contra a outra. Um burburinho na área onde os servos estavam chamou a atenção do meio orc que viu quando Verme surgiu dentre os alvoroçados servos.O mercenário andou até Hurruc com passos longos e ligeiros consumindo a distancia entre os dois rapidamente. Verme cumprimentou o meio orc e começou a falar.- Parecequeteveumdeslizamentodeneve - ele fez uma pausa para recuperar o fôlego - Os magos cuidaram da neve, mas Sazar disse que seria um bom momento para descansar. - Voc&eci
O grupo de Alex avançou por caminhos estreitos sendo liderados por Tom, o anão olhava sempre em volta em busca de algo e as vezes sorria e dizia "ah! Isso mesmo! Por aqui". Alex não sabia como Tom conseguia se guiar dentro daquelas passagens, para ele era tudo igual, rocha e neve.O grupo foi guiado por varias curvas, subidas e descidas até um beco sem saída. Alex contemplou diante dele um quadro esculpido na rocha onde dois anões de perfil golpeavam uma esfera. O tenente ainda achava o trabalho dos anões magnífico, conseguia distinguir cada detalhe nas expressões dos dois anões.- E agora, Tom?O anão ignorou a pergunta e avançou, segurava o martela com as duas mãos, surpreendendo a todos ergueu o martelo e começou a golpear a esfera esculpida na rocha. O som da cabeça do martelo acertando a rocha ressoava pela silênciosa passagem fazendo todos se enco
Tom guiou os soldados por uma escadaria que descia esculpida no paredão até a cidade. Alex andava com passos cuidadosos e olhos atentos nos estranhos degraus inclinados que cismavam em lhe tirar o equilíbrio. Uma hora ou outra o tenente olhava em direção a cidade, já estavam quase na altura da torre mais alta em seu caminho.A praça já estava fora do alcance de sua visão e um calor quase desconfortável tinha tomado o lugar do frio de fim de inverno das montanhas. Quando chegaram ao fim da escadaria se viu em uma pequena praça em semicírculo flanqueada por duas casas de rocha maciça sem nenhuma linha para revelar as dezenas se não centenas de cubos que formavam aquele edifício.A praça era acessível por uma única entrada, uma estreita rua com pouco mais de três metros de largura que se estendia por uns vinte metros. Alex esperou até
A neblina começava a se forma sobre as escadas que davam para a entrada das minas. Mayara corria liderando um pequeno número de soldados que escoltavam o grupo de arqueiros pelo flanco esquerdo da passagem. Altos paredões de rocha cobertos por neve flanqueavam os soldados e a direita deles a uns cem metros de distancia a tenente podia ver o capitão avançando com o resto dos soldados e os guerreiros tribais.Por um momento achou que conseguiriam subir as escadas sem serem vistos, mas logo seu delírio foi dissipado quando o som de uma trompeta soou no alto das escadas avisando as forças inimigas dos invasores.Olhando para frente Mayara percebeu que estava a uns cinquenta metros de seu objetivo, uma torre que flanqueava a escada colada no paredão. A escada em si se estendia por uns cem metros se perdendo na nevoa com quase duzentos metros de uma parede a outra.Mayara correu até a torre e começo
As trilhas estavam ficando cada vez mais estreitas, e a neve que teimava em cair constantemente sobre os exilados fazia com que a marcha ficasse cada vez mais lenta. Hurruc se encolhia dentro de seu manto para se proteger do frio que segundo alguns de seus homens já tinha matado uma dezena de exilados.O meio orc sabia que não deveria estar muito longe da passagem para fora das montanhas, mais um dia, no máximo dois e poderia dar adeus aquele maldito clima e aquela irritante paisagem monotoma. Um grunhido ao seu lado chamou sua atenção para Gromar que parecia estar fervendo de raiva.O grande orc odiava o frio como a maioria da sua raça, os orcs eram um povo das terras áridas e escaldantes, aquela neve e aqueles ventos frios estavam matando lentamente o orc, e Hurruc percebeu que a ele também.Alem do frio e do atraso na marcha o mercenário estava preocupado com os perseguidores, já tinha sido
As ruas eram largas e muito bem trabalhadas com paralelepípedos bem encaixados pelo caminho, não importava quantas vezes Jaerg olha-se para baixo ele não conseguia ver uma única fenda entre as pedras cinzentas.Depois que a trompeta tinha soado, foi forçado assim como seus companheiros a seguir seu tenente pelas ruas da cidade subterrânea, tinha uma leve impressão de que Alex os estava guiando para o local onde os Kars'daw estavam acampados.Quando chegaram em uma bifurcação Alex chamou Aldrin e lhe deu algumas ordens, o guerreiro tribal acenou e se dirigiu até uma pequena torre retangular que deveria medir uns cinco metros de altura. Aldrin puxou uma flecha de seu arco e Jaerg percebeu que aquela flecha era mais grossa que as outras com um gancho no lugar da ponta de metal. O guerreiro tribal amarrou uma corda a flecha e após um momento de concentração enquanto mirava disparou ac