Capítulo 599
Fui até o quarto de Bruno para ver Dayane. A pequena estava dormindo, com as bochechas coradas. Ela ainda não sabia que, no dia seguinte, não precisaria ir à escola, mas sim ao hospital.

Enquanto outras crianças da sua idade iam para a escola ou para o parque de diversões, Dayane precisava frequentar o hospital com frequência, para sentir o cheiro de desinfetante, que ela tanto detestava.

Seria mentira dizer que não doía no coração. Suspirando suavemente, me levantei e, ao me virar, percebi que a porta estava bloqueada por uma grande parede humana. Bruno estava encostado à porta, com os braços cruzados, imerso na sombra, sem saber há quanto tempo estava ali.

Ele parecia ter se recomposto, pois o semblante já não trazia vestígios de desagrado. Fui até ele e, em voz baixa, perguntei:

— A que horas amanhã?

Bruno pensou por um momento antes de responder:

— Precisamos sair às sete e meia da manhã.

— Tão cedo...

Bruno explicou:

— Pela manhã, as ondas cerebrais de Dayane estão mais ativas, o
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