Capítulo 439
Na sala de reuniões, Bruno estava parado diante da janela, com uma das mãos no bolso, suas longas pernas cruzadas com uma elegância casual, sem o menor sinal de desconforto por estar em território alheio.

Mesmo apenas ficando ali, imóvel, oferecendo apenas a visão de suas costas, ele emanava uma opressão natural, típica de um superior.

Quem poderia imaginar que um homem tão imponente e impecável fosse o mesmo que, dias atrás, esteve à beira de um colapso, parado no topo de um prédio?

Só de lembrar daquela cena, senti uma onda incontrolável de desespero me invadindo. Acabei soltando uma risada autodepreciativa, sem saber ao certo se estava devastada por ter sido a causa da pressão que quase o esmagou ou por me sentir culpada por ter alimentado pena por ele.

A porta da sala de reuniões foi aberta por Zeca, e no momento em que Bruno se virou, seus olhos captaram o leve sorriso sarcástico em meus lábios.

Ele lançou um olhar de canto para Gisele, que estava sentada à mesa de reuniões, e
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